Marxismo cultural

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Karl Marx, criador do marxismo e Sigmund Freud, criador da psicanálise, são os pilares do marxismo cultural.

O marxismo cultural (que em grande medida também pode ser chamado progressismo ou politicamente correto) é o conjunto de ideias surgidas como forma de subversão contra valores fundamentais como a família, a religião, o gênero, a raça, o nacionalismo e inclusive, a arte e o bom gosto estético, que era considerados "atrasados", "obsoletos" ou "opressivos". Esta subversão cultural se dissimula sob o eufemismo de Teoria Crítica.

Sua base ideológica é essencialmente uma síntese de Karl Marx e de Sigmund Freud, e consiste em considerar a civilização ou cultura ocidental (europeia) como um fator de opressão. Se trata de uma construção teórica que interpreta e aplica o marxismo em termos socioculturais em lugar de econômicos, buscando o controle de todas as instituições culturais como escolas, universidades, meios de comunicação ou a indústria do entretenimento. O marxismo cultural ataca cada um dos aspectos, características e instituições da sociedade ocidental, e seu único objetivo é a destruição da civilização europeia.

O marxismo cultural começa formalmente com a fundação da neo-marxista Escola de Frankfurt, cujo principal instrumento de controle social, cultural e político tem sido o que é conhecido como politicamente correto.

Na Europa ocidental e nos Estados Unidos da América não se aplicou nunca o modelo económico marxista, no entanto, o marxismo cultural domina todos os aspectos das sociedades democráticas ocidentais atuais.

Características

O marxismo cultural se fundamenta em vários pontos doutrinários, alguns mais importantes que outros, a saber:

As principais pessoas relacionadas ao marxismo cultural
  • Antibranquismo: ódio a raça branca e justificação do genocídio branco. Imigracionismo. Promoção da mestiçagem. Vitimização dos não brancos e criminalização dos brancos.
  • Negação das nações, dos povos e das raças. Anarquismo.
  • Feminismo: vitimização das mulheres e criminalização dos homens.
  • Homossexualismo: promoção e defesa da homossexualidade como um fenômeno natural e saudável. Vitimização dos homossexuais e criminalização dos heterossexuais. Se incluiria aqui também o transsexualismo: a ideia de que ser homem ou mulher pode depender da vontade do indivíduo.
  • Anti-religião: ódio e oposição agressiva as religões, fundamentalmente (e quase únicamente) o cristianismo, que representa a religião majoritária e um símbolo de valores e tradições.
  • Animalismo: uma postura pouco conhecida, inclusive dentro do marxismo cultural. Consiste na vitimização extrema dos animais e na criminalização do ser humano. Defende um veganismo agressivo contra quem consome produtos animais. O motivo de seu escasso apoio é que, para ser animalista, é necessário renunciar a comer determinados alimentos, a vestir roupas sem origem animal, e, em geral, a uma série de prazeres, coisa a qual os marxistas culturais geralmente não estão dispostos, pois o marxismo cultural também se caracteriza por um profundo hedonismo. O animalista mais famoso é, talvez, o judeu Gary Yourofsky, e PETA é sem dúvida a organização animalista mais conhecida. Segundo os seguidores destas ideias, o "especismo" (termo fabricado por eles para seus objetivos) é a crença de que os animais são inferiores aos humanos, ou merecedores de menos direitos, e eles (os animalistas) se declaram anti-especistas. Se estabelece uma analogia entre o animalismo e o antibranquismo, os seres humanos seriam os brancos, os especistas seriam os "racistas", os anti-especistas seriam os próprios antibrancos, e os animais seriam os não brancos.
  • Igualitarismo: negação das diferenças entre os indivíduos por causas variadas. É o mantra de Todos somos iguais.
  • Rebeldia injustificada da autoridade. Anti-militarismo e pacifismo.

Este apresenta uma série de características, incluindo:

  • Relativismo moral: característica fundamental e importantíssima, pois é a pedra angular do marxismo cultural. Consiste na negação das verdades e dos valores universais. A partir dele deriva tudo vale, com meu corpo eu faço o que eu quero, enquanto ele não me afeta eu não me importo...
  • Apoio a legalização de determinadas ações contrárias ao bom funcionamento de uma sociedade humana, e contrárias a ética mais elemental, como o aborto livre, o consumo de drogas, a prostituição, e inclusive, nos casos mais radicais, a pederastia. Característica fundamentada diretamente sobre a anterior.
  • Crença de que toda mudança é a melhor. Oposição ao conservadorismo (que em muitos casos, pode ser visto como o antagonista do marxismo cultural ou progressismo).
  • Produção de arte degenerada, ou apoio à mesma.
  • A crença cega nas versões oficiais da história. Rejeição ao revisionismo histórico.
  • Um antifascismo muito profundo, por ser sem dúvida o fascismo a ideologia que com maior tangência e contundência se opõe ao marxismo cultural, e tudo o que ele representa.
  • Uma aversão profunda a todas as ideias que contradizem ao marxismo cultural. Usando ameaças de argumentum ad baculum, de ad hominem, e em ocasiões, dos ataques diretos aos opositores, mediante a censura.

Uma ideologia difícil de apontar

Os marxistas culturais não veem suas ideias como parte de uma doutrina. Um marxista cultural nunca se reconhecerá a si mesmo como tal, e será, de forma inconsciente.

O marxismo cultural defende suas ideias como se fossem axiomas ou dogmas universais e independentes de toda doutrina. Assim, por exemplo, enquanto que um nacionalista racial se opõe ao genocídio branco em base a sua ideologia, segundo a qual todos os povos tem um direito a um lugar no sol, um marxista cultural defenderá a homossexualidade sem depender do marxismo cultural em si, como uma doutrina com base de que partem seus valores, mas vai fazê-lo a partir de uma perspectiva, em certo modo, externa para a política, considerando que a homossexualidade é algo natural e saudável da mesma forma que considera que o céu é azul, também fechando, assim, a toda forma de discussão e argumento que contradiga suas crenças.

Isto distingue o marxismo cultural por completo do resto de ideologias, e faz especialmente difícil de criticar e apontar, protegendo assim contra ataques. Também, no Ocidente, quase todas as pessoas que se autodenominam "apolíticos" são marxistas culturais, na verdade.

História

Origens

Antonio Gramsci, teórico do marxismo cultural

As origens do marxismo cultural deve ser procurada nos primeiros anos do século XX. Justamente depois da revolução russa, os marxistas ocidentais esperavam uma iminente revolução ds massas trabalhadoras no resto da Europa, no entanto esta revolução não teve lugar além de Hungria e Alemanha. Nestes dois países os revolucionários não tiveram o seguimento esperado entre os trabalhadores e ambas as revoluções foram abortadas. Por quê os trabalhadores não se revoltaram? A resposta a esta pergunta deram os pensadores marxistas, o italiano Antonio Gramsci (ver: Gramscismo) e o judeu-húngaro Georg Lukács. A resposta foi que os trabalhadores não eram capazes de ver seus interesses de classe porque estavam imersos na cultura ocidental, portanto, é no plano cultural onde se deve preparar a revolução. O trabalhador deve estar interessado em ter extirpada a sua cultura e sua história, isso deve ser feito através do que Gramsci denomina "combate cultural", "caminho largo" ou "marcha larga". Esta "marcha larga" devia dirigir-se para todas as instituções possíveis: escolas, museus, igrejas, seminários, jornais, revistas, televisão, cinema, etc., desde onde se propague uma anti-cultura que acabe com as fundações e as convicções da cultura ocidental para que as pessoas aderem aos ideais marxistas que haviam rejeitado de forma natural.

Em 1923 o multimilionário marxista judeu Felix Weil, estabelece em Frankfurt um círculo de reflexão dirigido por Lukács. Este círculo receberia o nome de Instituto para a Investigação Social e é mais conhecido como Escola de Frankfurt. Em 1930, o Instituto passa ser dirigido pelo judeu Max Horkheimer, um seguidor de Sigmund Freud e da psicanálise. Horkheimer reafirma as teses marxistas segundo a qual a superestrutura é uma mera consequência da infraestrutura econômica. Suas reflexões o levaram a formular o que o mesmo denominou "Teoria Crítica". O que é a Teoria Crítica? Max Horkheimer afirma que a maneira de destruir a civilização ocidental é o ataque sistemático a todos seus valores, não a formulação teórica de uma sociedade alternativa. Por exemplo: Valor: o matrimônio é a união de um homem e uma mulher com o objetivo de formar uma família, ter filhos e transmitir a eles os valores de seus antepassados. Crítica: o matrimônio pode ser qualquer tipo de união onde intervenha a atração sexual sem nenhum fim concreto. Resultado: instauração do "matrimônio homossexual".

Outros membros do Instituto para a Investigação Social foram os judeus Theodor W. Adorno, Erich Fromm e Herbert Marcuse. Estes dois últimos autores, desenvolveram uma teoria segundo a qual as diferenças sexuais são construções sociais próprias da sociedade burguesa.

O Instituto para a Investigação Social foi encerrado em 1933 com a chegada dos nacionais socialistas ao poder. Seus membros, em sua grande maioria judeus, se refugiaram nos Estados Unidos e restabeleceram o Instituto com ajuda da Universidade de Columbia, em Nova York. Durante a Segunda Guerra Mundial participaram ativamente no esforço bélico americano, Marcuse, por exemplo trabalhou para a OSS, o precursor da CIA.

Pós-Guerra

Depois da guerra, o Instituto para a Investigação Social volta a ser aberto em Frankfurt, no entanto, Marcuse, Seu expoente naquele momento permanece nos Estados Unidos e se converte no ideólogo das revoltas estudantis dos anos 60 e inspirará a alguns líderes dos movimientos revolucionários negros. Sua obra Eros e Civilização será a 'Bíblia' dos hippies. O marxismo cultural de Marcuse e a escola de Frankfurt, não é direcionada para o proletariado, mas aos filhos da alta burguesia e as classes médias. Neste novo contexto, a luta de classes que pregava o marxismo econômico deve ser reformulada, a classe deixa de definir-se em base a propriedade dos meios de produção, mas em função do grupo cultural à qual pertence. A cultura deixa de ser um mero produto das relações de produção. Para o marxista cultural, é a cultura que determina as relações de produção imaginárias: um trabalhador da construção, homem branco e da civilização ocidental é um explorador, enquanto que um deportista milionário africano é um explorado.

No marxismo econômico, as leis da história requerem a eliminação dos proprietários dos meios de produção e a expropriação destes meios pelo Estado. No marxismo cultural, quem deve desaparecer são todas aquelas pessoas que conservam padrões culturais europeus. As pessoas de cultura ocidental são por definição uma classe opressora e malévola por natureza, independentemente de sua situação econômica. Em contraste, a nova classe oprimida e boa por natureza está constituida por todos os indivíduos não ocidentais, como negros ou índios. Esta última posicão retoma claramente a ideia do bom selvagem de Rousseau. As raças não-europeis devem adicionar grupos como homossexuais e as feministas.

Igual ao marxismo económico que pretendia a expropriação dos bens da burguesia e o desaparecimento final desta classe social, o marxismo cultural busca o desaparecimento final da civilização ocidental e dos portadores desta civilização. Isto se realiza mediante a colonização massiva da Europa e Estados Unidos pelas massas do terceiro mundo e mediante a aplicação da chamada "discriminação positiva". Por quê positiva, porque se realiza a favor de grupos étnicos e culturais que são, de acordo com esta, "bons por natureza" e indo contra grupos que são "maus por natureza".

Uma vez vistos os novos parâmetros em que se define a luta de classes, ou melhor a luta de grupos culturais, resta salientar que o programa antieuropeu dos marxistas culturais seja levado a cabo com muita escassa oposição em praticamente todos os países da Europa Ocidental, assim como nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Entre os anos 1960 e 1970, as leies que favoreciam a imigração europeia e restringiam a inmigração não europeia foram revogadas nos Estados Unidos e Austrália, a qual foi o início de um processo de colonização sistemática de ambos os países por parte das massas do terceiro mundo, este processo se acelerou ao longo dos anos e hoje é mais rápido que nunca. Na Europa Ocidental o processo de ocupação do terceiro mundo tem sido completamente análogo, e em cidades como París ou Londres a população nativa se viu reduzida por menos da metade. A colonização veio acompanhada da discriminação cada vez mais acusada da população nativa frente aos novos colonos, nos Estados Unidos e na Inglaterra, a "discriminação positiva" é algo que está presente em todas as partes, na França, onde esta discriminação já se aplica na concessão de ajudas sociais, se estão fazendo esforços contínuos para impor a mesma em todos os âmbitos da sociedade. A tendência é a mesma em todos os países da Europa.

Tanto a esquerda como a direita tem admitido em uma ou outra medida os postulados do marxismo cultural, para ele não havia sido necessária uma revolução violenta, os marxistas culturais, eles têm imposto graças a três fatores, em primeiro lugar o apoio de banqueiros internacionais, que tem os utilizado para impulsar o processo de globalização econòmica. Em segundo lugar seu domínio do que Gramsci chamava "combate cultural", ou seja, a infiltração massiva do movimento associativo. Associações ecologistas, pacifistas, universitárias, culturais, de defesa dos direitos da mulher e todo tipo de ONGs já criadas ou infiltradas pelos marxistas culturais. O fator mais importante foi no entanto a ausência total de resistência, efetivamente a direita conservadora não teve a capacidade nem política ou ideológica para se opor ao avanço do marxismo cultural, de fato, a direita conservadora terminou por aceitar como próprias muitas ideias fábricadas pelos marxistas culturales. O marxismo político e econômico se encontrou em seu avanço com uma ideologia que contribuiu com uma solução alternativa aos problemas sociais dos que se alimentava a ideologia marxista, uma solução nacional e identidade em contraste com a solução internacionalista marxista. Depois da Segunda Guerra Mundial, não houve nada capaz de frear a expansão do marxismo cultural. Atualmente uma das invenções mais propaladas no meio político através do marxista cultural Theodor Adorno é o Diagrama de Nolan que coloca o marxismo cultural no mais alto grau de liberdade.[1]

Programas anticulturais da Teoria Crítica

Caricatura propagandistica que ilustra o marxismo cultural

A Teoria Crítica desenvolveu uma variedade de programas anticulturais e pseudo-intelectuais encobertos sobre o termo de "disciplinas acadêmicas" ou "áreas de estudo" que "criticam" cada elemento da cultura europeia ocidental incutindo o divisionismo e o vitimismo por meio de conflitos inexistentes e introduzindo terminologia que define negativamente atitudes e mecanismos naturais que tem a função de preservar a cultura e a sociedade.

Teoria Crítica da Raça

Este ramo do marxismo cultural (abreviada CRT por suas siglas em inglês: Critical Race Theory) iniciada pela Escola de Frankfurt, examina com valores marxistas e igualitaristas a sociedade e a cultura e sua relação com a raça. Ainda que sua metodologia está encoberta, seus objetivos normalmente são explícitos. Como a cultura ocidental tem suas origens na raça branca, deve se atacar a raça branca e destruir as identidades nacionais brancas fomentando programas de inmigração massiva, integração racial, mestiçagem, e ir ainda mais além, negando a existência da raça branca, afirmando que se trata tão somente de uma "construção social".

O judeu homossexualista Magnus Hirschfeld popularizou em 1933 o termo "racismo" para definir toda atitude por parte dos povos blancos, que busquem defender sua sobrevivência como povos enfatizando nele um sentido claro de desprezo pelos outros povos. Outros ideólogos deste programa anticultural são os judeus Franz Boas, Ashley Montagu, Noel Ignatiev, Tim Wise, Steven Seidman e Leonard Zeskind.

De acordo com a UCLA School of Public Affairs, "CRT reconhece que o racismo está enraizado (sic) no sistema d sociedade americana... CRT identifica que estas estruturas de poder se baseiam no privilégio branco e a supremacía branca, o que perpetua a marginação das pessoas de cor.[2]

Também, este programa conta com "disciplinas acadêmicas" tais como os "Estudos afroamericanos", os "Estudos nativoamericanos" e os "Estudos de brancura" ("Whiteness studies"). Os dois primeiros celebram a história, a cultura e identidade dos afroamericanos e dos amerindios, respectivamente, no entanto, os "Estudos de brancura" negam explícitamente a identidade étnica da raça branca e estabelecem que os aspetos culturais, históricos e sociológicos da gente identificada como branca são parte de uma ideologai baseada no estatus social, também de que a raça branca não é mais que uma construção social sem base genética ou natural, a qual revela a existência de dois pesos e duas medidas.

A terminologia desenvolvida por este programa anticultural, e utilizada como arma filosófica contra a cultura ocidental, inclui palavras como "racismo", "xenofobia", "supremacia branca", "privilégio branco", "culpa branca", "poder racial", "direita blanca".

Estudos de género

Veja também Homossexualismo e Feminismo

Os "estudos de gênero" tratam temas relativos ao feminismo, ao homossexualismo, o gênero e a política, desde os pressupostos da Teoria Crítica. Se caracterizam, sobre tudo, por seus ataques as instituções tradicionais europeias ou ocidentais: a família, o matrimônio e o patriarcado.

Os "estudos da mulher" ou "estudos feministas" é uma ramo ds "estudos de gênero" da la Teoría Crítica, que se baseiam no feminismo, ideologia que surge a partir do argumento de que a mulher estava sendo oprimida pelo homem, e que essa opressão provinha única e exclusivamente da cultura ocidental. Desta maneira, a "Teoria Crítica" raramente menciona algo de "opressões" (muito mais graves e evidentes em diversos sentidos) se fazia às mulheres de outras aldeias como asiáticos, africanos, amerindios ou muçulmanos, e no caso de fazerem, se mostrava como "opressor" o homem ocidental; mas geralmente se fala da "opressão" no Ocidente; da mulher branca sendo oprimida pelo homem branco.

Os "estudos LGBT" são um campo recente da Teoria Crítica que trata os temas relativos a apologia dos fenômenos homossexuais e transsexuais. De acoerdo com uma de suas mais delirantes teses, conhecida como "Teoria Queer", a qual é promovida como uma "explicação científica" da sexualidade humana, todas as "orientações sexuais" (tanto heterossexualidade como homossexualidade) e a identidade sexual ou de gênero das pessoas são o resultado de uma "construção social".

Referências

  1. Bob Altemeyer. Right-Wing Authoritarianism 1981, University of Manitoba Press, Winnipeg. ISBN:0-88755-124-6
  2. What Is Critical Race Theory?. UCLA School of Public Affairs. Retrieved 11 March 2012.

Artigos relacionados

Ligações externas