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Massacre de Winniza
O Massacre de Winniza foi um dos crimes soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial, onde civis foram assassinados por soldados soviéticos em Winniza, localidade a 400 km ao leste de Lemberg, atual Ucrânia.
Índice
Massacre de Winniza
Entre 1937 e 1942 as Forças Armadas Soviéticas e o Serviço de Inteligência Soviéticos NKVD assassinaram cidadãos poloneses e ucranianos, não alinhados política ou socialmente à ideologia soviética.
As covas
Foram descobertas três covas coletivas, com o total de 9.528 cadáveres. Duas covas, de 20 x 6 metros, contendo 96 cadáveres foram localizados no pátio do presídio de Winniza. A terceira cova foi localizada à beira de um pomar no entorno da cidade. Nesta foram encontrados 9.432 cadáveres. Esta cova foi descoberta em 25 de maio de 1943 por civis ucranianos, que informaram o achado a autoridades alemãs. As vítimas tinham sido fuziladas por militares soviéticos e membros da NKVD, ante o avanço de tropas alemãs durante o verão de 1941.
As sindicâncias
Durante a Segunda Guerra Mundial
Em 1943 foi constituída uma comissão médica legal internacional para a perícia da cova coletiva, com a participação de peritos de nações neutras. A comissão compunha-se de 13 peritos alemães e 13 peritos da Suécia, Bélgica, França, Páises Baixos, Bulgária, Hungria, Eslováquia, Finlândia, Itália e Croácia. As conclusões finais indicaram que a maior parte das vítimas foram mortas em torno do ano de 1938 com tiros na nuca.
No Pós-Guerra
No ano de 1954, uma comissão de sindicância do congresso norte-americano sob a direção de Charles Kersten retomou os estudos sobre o massacre. Incluiu-se nos trabalhos o testemunho de ucranianos sobreviventes dos assassinatos e a conclusão final confirmou os resultados apurados em 1943. Após 1990 ocorreu a liberação parcial dos arquivos soviéticos, o que possibilitou confirmar as conclusões obtidas em 1943 e 1954.
Literatura
De Zayas, A. M., Die Wehrmachtsuntersuchungsstelle, Universitas Verlag, 2001, pág. 362 seg.