Itália

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Bandeira da Itália.
Mapa da Itália sem o Südtirol e com a Córsega e a Ístria.

A Itália é um país da Europa meridional situado na Península Itálica e em duas ilhas no Mar Mediterrâneo, Sicília e Sardenha. A Itália divide suas fronteiras alpinas no norte com a França, Suíça, Áustria e Eslovênia. Os estados independentes de San Marino e do Vaticano são enclaves no interior da Península Itálica e Campione d'Italia é um exclave italiano na Suíça. O território do país abrange cerca de 301.338 km² e é influenciado por um clima temperado sazonal. Com 60,6 milhões de habitantes, é a quinta nação mais populosa da Europa e a 23ª do mundo.

Roma, a capital italiana, foi durante séculos o centro político e religioso da civilização ocidental como a capital do Império Romano e como sede da Santa Sé. Após o declínio dos romanos, a Itália sofreu inúmeras invasões de povos estrangeiros, desde tribos germânicas, como os longobardos e ostrogodos, aos bizantinos e, mais tarde, os normandos, entre outros. Séculos mais tarde, Itália tornou-se o berço das repúblicas marítimas e do Renascimento, um movimento intelectual extremamente frutífero que viria a ser parte integrante na formação subsequente do pensamento europeu.

Durante grande parte de sua história pós-romana, a Itália foi fragmentada em vários reinos (tais como o Reino da Sardenha; o Reino das Duas Sicílias e o Ducado de Milão) e cidades-Estado, mas foi unificada em 1861, após um período tumultuado da história conhecido como "Il Risorgimento" ("O Ressurgimento"), e instaurada uma monarquia. Por um período, chegou a possuir um império colonial que estendia seu domínio até a Líbia, Eritreia, Somália, Etiópia, Albânia, Dodecaneso e uma concessão em Tianjin, na China.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Itália acabou por se encontrar no conflito sem estar devidamente preparada, com um exército e armamento bastante obsoleto, o que aliado a péssimas estratégias e erros militares causaram uma participação desastrosa na guerra, precisando receber constantemente ajuda do militar Terceiro Reich. A Sicília foi invadida pelos aliados em julho de 1943 e o resto do continente logo depois. Os aliados bombardearam muitas cidades causando um grande número de mortos e desabrigados. Até o fim do conflito, a República Social Italiana controlava a região ainda não invadida. Com o fim da guerra a Itália perdeu suas colônias, parte de seu território na Ístria e Dalmácia e foi instaurado uma República em 1948 após um referendo. Esta nova República é fortemente controlada pela maçonaria e pelos banqueiros o que faz da Itália um governo ZOG. Instabilidade política, corrupção e crime organizado tomou conta do cenário, e desde a imigração em massa iniciada nas últimas décadas, os italianos passaram também a conviver com criminalidade, desemprego, alto custo de vida e baixos salários.

História

A Itália foi habitada por diferentes povos e civilizações, entre os mais conhecidos os Etruscos que habitavam o centro-norte da península. Com a expansão de Roma, os etruscos ganharam cidadania romana. Durante o Império Romano a Itália foi o centro cultural da Europa e com a queda deste, passou a sofrer diversas invasões bárbaras, principalmente de povos germanicos como os longobardos.

Idade média

Com a invasão dos longobardos no norte da Itália em 568, foi fundando o Reino Longobardo. Em seguida parte da Itália passou a ser parte do Sacro Império Romano-Germânico. Ao longo da idade média foi parte de vários reinos e países até a unificação.

Unificação

Iniciou-se um movimento de independência em relação aos governos austríaco e francês, liderado por Garibaldi. Em 1861, houve a proclamação do reino da Itália, tendo Vítor Emanuel como soberano e Turim (substituída por Florença a partir de 1865) como capital. A unificação completa do país, entretanto, foi concluída apenas em 20 de setembro de 1870, quando Roma foi conquistada, tornando-se a capital.

Em 1911 o Reino da Itália entrou em guerra contra o Império Otomano, conseguindo sucesso e ocupando a Líbia. Esta derrota turca, influenciou a Sérvia, Grécia, Montenegro e Bulgária a tentarem sua independência nas Guerras Balcânicas, que em seguida culminaram também com o início da Primeira Guerra Mundial.

Primeira Guerra Mundial

A Itália, então aliada da Alemanha e do Império Austro-Húngaro na chamada Tríplice Aliança permaneceu neutra no início da guerra devido ao fato de não ter sido consultada pelos seus aliados na eclosão do conflito. Porém em seguida viu a possibilidade de anexar as regiões de etnia italiana (como o Trentino) que estavam ocupados pelo Império Austro-Húngaro. Em 1915 o Reino da Itália entra em guerra contra sua antiga aliada, acreditando esta ser de pouca duração pois a Áustria-Hungria já estava em guerra tanto quando a Sérvia quanto com a Rússia.

Na prática porém, o exército italiano ficou bloqueado no Lago de Isonzo e não logrou êxito em avançar. Em 24 de Outubro de 1917 na Batalha de Caporetto as tropas austro-húngaras foram reforçadas por tropas alemãs que voltavam da Frente Oriental (a Rússia havia saido da guerra com a revolução comunista), e o exército italiano teve a maior derrota histórica com mais de 275.000 de seus soldados capturados, com isto o fronte recuou cerca de 100 quilômetros até o Rio Piave. Somente com a ajuda estadunidense a Itália conseguiu vencer o Império Austro-Húngaro exatamente um ano depois na Batalha de Vittorio Veneto.

Fascismo

Benito Mussolini foi Chefe de Estado por 20 anos durante o fascismo, período em que a Itália, de país pobre e agrícola, passou a ser uma potência industrial e economica.

Segunda Guerra Mundial

Erupção do Vesúvio em 1944 danifica alguns bombardeiros da USAAF.

Apesar de ter sido vencedora na Primeira Guerra Mundial, durante a Segunda Guerra Mundial a Itália presenciou campanhas desastrosas, seja por ter as forças armadas obsoletas e despreparadas, seja por péssimas estratégias de seus generais aliada a uma péssima logística e envio de mantimentos. Isso acabou por prejudicar a Alemanha, sua principal aliada.

Com a invasão dos aliados no sul da Itália em 1943, Mussolini foi traido e preso, substituído por Pietro Badoglio. O novo governo italiano então assina um armistício com os aliados. Liberto em setembro de 1943 na Operação Carvalho, Mussolini chefiou a República Social Italiana (Repubblica Sociale Italiana) no centro e norte da Itália na região que ainda não ocupada pelos aliados. Com o fim da Segunda Guerra Mundial a Itália acabou perdendo a Ístria onde a população italiana foi sumariamente expulsa ou executada nos chamados Massacres das foibe, aumentou-se a diparidade economica entre a Itália Setentrional e a Itália Meridional, esta última voltando a sofrer com os problemas de corrupção e máfia (problemas temporariamente controlados durante o fascismo). A emigração, que tinha sido quase que completamente findada durante o fascismo com a queda do desemprego, voltou a ser marcante no cenário italiano.

Política

Desde a derrota na Segunda Guerra Mundial e o fim da monarquia e do fascismo, a República Italiana, assim como a República Federal da Alemanha, passaram a ter um governo controlado pelo ZOG alinhado com os Estados Unidos da América e Israel, onde a maçonaria e os banqueiros controlam o cenário político.

Nacionalismo

Forças armadas

As forças armadas italianas são constituídas pelo Exército (Esercito Italiano), Marinha (Marina Militare), Aeronáutica (Aeronautica Militare) e pelos Carabineiros (Arma dei Carabinieri), a esta última além função de defesa nacional, também atua como polícia militar, segurança pública e polícia judiciária.

Assim como acontece com a Bundeswehr da República Federal da Alemanha, as forças armadas italianas são usadas em conflitos e guerras totalmente alheios aos interesses da nação, com seus militares enviados para o Iraque e Afeganistão. No Iraque entre julho de 2003 de dezembro de 2006 morreram 33 militares italianos. Já no Afeganistão os militares italianos estão presentes desde 2004 e 53 morreram até junho de 2013[1].

Presença militar estangeira na Itália

Na Itália existem 59 bases militares estadunidenses[2] e um total de 113 entre bases e instalações[3], distribuídas por todo o território nacional e que abrigam um total de 90 ogivas nucleares[4], das cerca de 400 ogivas nucleares que os Estados Unidos da América possuem na Europa[5] (a República Federal da Alemanha abriga 150). Em números de bases militares é superada apenas pela RFA (com 179), Japão (com 103), Afeganistão (com 100) e Coreia do Sul (com 89)[2], que hospedam cerca de 15.000 militares estadunidenses (mais 16.000 familiares) contra os 50.000 militares estadunidenses na RFA[2]. A maior base aérea é a de Aviano, de onde os estadunidenses bombardearam a ex-Jugoslávia e ultimamente também a Líbia em 2011. Em 03 de fevereiro de 1998, uma negligência (brincadeira) de um piloto que voava a baixa altitude acabou por cortar um cabo de um teleférico de uma estação de esqui nos Alpes, causando a morte de 20 pessoas. Os quatro membros da tripulação queimaram a fita com as gravações do acidente e foram levados aos EUA onde foram julgados e absolvidos. Apesar de grande protesto popular por todo o país contra as bases militares estrangeiras, o governo optou por as manter em seu território.

Cultura

Idiomas

Na Itália se falam prevalentemente línguas e dialetos derivados do latim, mas também líguas germanicas (alemão no Südtirol), líguas eslavas, grego e albanes.

Desporto

Uma partida de Calcio Fiorentino.

O desporto mais popular na Itália é o futebol, cuja seleção nacional já vendeu quatro copas do mundo (1934, 1938, 1982 e 2006). Na cidade de Floreça, é praticado o Calcio Fiorentino, um futebol de origens antigas e que voltou a ser popular com a chegada do fascismo.

Ligações externas

Referências