Escola de Frankfurt

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Escola de Frankfurt
Alguns membros da Escola de Frankfurt

O Instituto de Investigações Sociais ou Instituto para a Investigação Social (Institut für Sozialforschung), melhor conhecido como a Escola de Frankfurt (ou Francoforte), é a principal escola de pensamento e investigação social de carácter marxista e internacional de intrigas de subversão no Ocidente e fundadores do politicamente correto entre outras coisas.

Foi fundada na Universidade de Frankfurt am Main, na Alemanha, pelos marxistas judeus Georg Lukács e Felix Weil em 1924, inspirando-se em Karl Marx e Sigmund Freud para desenvolver a chamada "Teoria Crítica" da sociedade ocidental, cujo único fim é acabar com os valores europeus. O termo "Escola de Frankfurt" é um termo informal empregado para referir-se tanto aos pensadores membros do Instituto de Investigações Sociais como aqueles influenciados por ele. Não existe nenhuma instituição formal com este nome.

Foi construído inteiramente por judeus marxistas que emigraram da Alemanha quando Adolf Hitler chegou ao poder em 1933. Depois de um ano em Genebra, se estabeleceram em Nova Iorque, onde a Universidade da Columbia lhes deu abrigo.

História

Os judeus acreditavam que o início da guerra na Europa levaria à revolta da classe operária. Embora isto tenha acontecido na Rússia com a Revolução Bolchevique de 1917, isso não se propagou pelo resto da Europa. Os teóricos Marxistas, então, viram-se forçados a pensar numa forma alternativa de trazer o Marxismo para as nações Europeias, e um certo número de intelectuais judeus, tais como Georg Lukacs, concluíram que um precursor necessário para a emergência da revolução Marxista era a erradicação dos valores Cristãos da civilização Ocidental.

Em 1923, esta linha de pensamento entre os judeus levou à formação de um grupo localizado na Universidade de Frankfurt. Originalmente o grupo recebeu o nome de "Instituto para o Marxismo", mas mal se aperceberam que havia a possibilidade da palavra "Marxista" reduzir a eficácia do instituto, o mesmo foi renomeado para "Instituto para Pesquisas Sociais", e passou a ser conhecido apenas como a "Escola de Frankfurt".

Em 1930, Horkheimer tornou-se o líder da Escola de Frankfurt. Ele foi o estopim para a sociedade moderna.

A Escola de Frankfurt dedicou-se a desenvolver uma teoria chamada de Teoria Critica. A teoria critica visa destruir os valores Cristãos da sociedade, transformando esses valores em coisas "repressoras", e promovendo filosofias tais como o feminismo, a emancipação sexual e a normalização do homossexualismo, condicionando o público para que este aceite a visão do mundo esquerdista através da infiltração das instituições (como os mídia, as artes e as universidades).

Quando Adolf Hitler conquistou o poder em 1933, os membros da Escola de Frankfurt foram forçados a fugir da Alemanha.

Durante a década 50, Herbert Marcuse, membro da Escola de Frankfurt, declarou que os agentes da futura revolução Marxista seriam os grupos estudantis, os negros, as mulheres feministas - os assim-chamados "grupos-vítima".

O Marxismo Cultural da Escola de Frankfurt ganhou força durante os anos 60, com a geração "baby-boom" a rejeitar os valores tradicionais durante a revolução contracultural sem se aperceberem das raízes judaicas e destrutivas por trás disso.

Inícios

No século XIX e começos do XX, a teoria marxista previu que se a guerra chegasse a Europa, as classes trabalhadoras em cada país europeu se uniriam e se revoltariam. Mas a teoria fracassou. Quando a Primeira Guerra Mundial começou em 1914, a lealdade dos trabalhadores por seu país foi mais forte que sua chamada "consciência de classes". Foram a guerra com honra, tanto os franceses como os alemães, austríacos, russos e britânicos e marcharam para a frente de batalha.

Em 1917 a revolução judeu-marxista conseguiu estabelecer-se na Rússia mas fracassou em sua propagação pelo resto da Europa, contradizendo pela segunda vez a teoria ortodoxa marxista. Ao final da guerra, a teoria marxista deveria perguntar-se em quê se havia equivocado. Antonio Gramsci na Itália e o judeu Georg Lukács na Hungria acreditavam ter a resposta. Gramsci e Lukács acreditavam que a cultura ocidental não tinha conhecimento da classe trabalhadora sobre seus interesses marxistas reais. Antes de que a revolução marxista tivesse lugar, a cultura ocidental tinha que ser destruida (ver: Gramscismo).

O sinistro laboratório húngaro

Em 1919, Lukács, que era considerado o mais brilhante teórico marxista desde o mesmo Marx, se peguntou Quem nos salvará da civilização ocidental?. Nesse mesmo ano, em 1919, Lukács se converteu em comissionado da cultura no governo bolchevique do judeu Bela Kun da Hungria onde implantou um programa de cultura do terror. Como parte desse programa Lukács introduziu um programa radical de sexualidade em todas as escolas húngaras. O politicamente correto como a conhecemos estava começando a ser aplicada.

Lukács tentou minar a unidade familiar e essa é uma das razões pelas que introduziu a educação sexual. O trabalho de Lukács se deriva da lógica de que é mais difícil converter a um adulto ou pedir-lhe para fazer algo quando ele foi educado para fazer o contrário. O programa deixou efeitos negativos na Hungria. O único que foi permitido era o que se estava ensinando. O pensamento livre, era um grande pecado.

O governo do judeu Bela Kun durou só alguns poucos meses, em parte, porque a classe trabalhadora húngara estava indignada pela ofensa de Lukacs a cultura ocidental tradicional.

O nascimento da Escola de Frankfurt

Max Horkheimer (em primeiro plano a esquerda), Theodor Adorno (em primeiro plano a direita) e Jürgen Habermas (fundo, a direita), na cidade de Heidelberg, Alemanha, 1964.

Entretanto, na Alemanha, uma nova tentativa marxista para atacar a cultura ocidental estava tomando forma. Ali que o filho de um comerciante de grãos milionário judeu, Felix Weil queria criar um instituto de políticas públicas que sirviria como grupo de debate para suas ideias marxistas avança. Seguindo as orientações do instituto Marx e Engels em Moscou, Weil o chamou originalmente "Instituto para o Marxismo". Mas como desejavam evitar que se os rotulassem, propuseram um novo nome. O instituto se associou a Universidade de Frankfurt am Main, Alemanha e com o tempo se foi conhecida como "Escola de Frankfurt". A Escola de Frankfurt abriu formalmente suas portas em 22 de junho de 1924. Mas já havia ditado seu primeiro seminário na primavera de 1923. Lá, cerca de duas dezenas de professores marxistas foram reunidos sob o nome de a semana de estudos.

Os objetivos da Escola de Frankfurt

Um dos participantes era Richard Sorge, mais para a frente um famoso espião soviético. Outro foi Lukács. Os escritos de Lukács que falavam da cultura foram a base de todo o programa. Quase a metade dos participantes nessa semana de estudo marxista se afiliaram a Escola de Frankfurt.

Seguindo a liderança de Lukács, a Escola de Frankfurt seria o veículo que traduz o marxismo de termos econômicos a termos culturais, dando como fruto o marxismo cultural e a correção política. O primeiro diretor da Escola de Frankfurt foi um economista marxista austriaco de origem judia chamado Carl Grünberg. Seu principal trabalho foi estabelecer firmemente a naturaleza marxista do instituto. Em sua conferência que deu por inaugurada a Escola Frankfurt disse: "Tem sido nossa intenção manter a uniformidade na forma que miramos os problemas e tentamos resolvê-los. Eu também sou um dos adversários de ordem econômica, social e legal que chegou até nós através da história, e eu também sou um dos que apoiam o marxismo. No novo instituto de pesquisa o marxismo a partir de agora tem uma casa".

Sob a direção de Grünberg a Escola de Frankfurt se centrou-se sobretudo em perguntas sobre a economia e o movimento trabalhador, perguntas típicas do marxismo. Mas em 1930, Grünberg foi substituído como diretor por um jovem intelectual judeu com ideias muito diferentes, Max Horkheimer. Horkheimmer começou a utilizar o instituto para desenvolver um novo marxismo, muito diferente ao marxismo da União Soviética.

Primeiro reconhecendo o êxito retumbante do capitalismo, Horkheimmer anunciou que a revolução era muito pouco provável a sair da classe trabalhadora. A Escola de Frankfurt devia encontrar um substituto.

Esta era a grande pergunta. Existe um substituto para a classe trabalhadora?. A Escola de Frankfurt não encontraria a resposta até 1960. Entretanto Horkheimer utilizou o trabalho de Lukács para centrar-se na cultura e não na economia. O historiador estadunidense Martin Jay em sua obra A Imaginação Dialética, nos disse que se o instituto se concentrava na infraestrutura econômica antes de 1930, nos anos posteriores seus interesses principais jaziam na superestrutura cultural. Neste sentido a fórmula tradicional marxista com respeito a relação destes dois foi questionada.

Marx e Freud, os dois pilares

Karl Marx, criador do marxismo e Sigmund Freud, criador da psicanálise, são os pilares do marxismo cultural.

Um dos aspectos mais importantes do trabalho da Escola de Frankfurt sobre cultura, foi a fusão entre Karl Marx e Sigmund Freud, conhecida como freudomarxismo. Assim como o marxismo clássico argumentou que enquanto no capitalismo o trabalhador era oprimido, a Escola de Frankfurt utilizando a psicanálise de Freud argumentava que a cultura ocidental oprimia psicológicamente a toda a sociedade.

Se utilizou Freud de uma forma radical para descobrir que a alienação sexual era tão significativa como a alienação econômica. A solução de acordo com a Escola de Frankfurt não era só uma revolução política para terminar com o capitalismo, mas também uma revolução social e cultural. Para aprofundar o trabalho sobre a cultura do instituto, Horkheimmer trabalhou com sangue nova. Os novos membros incluiam um ex crítico musical, o judeu alemão Theodor Adorno. Outro novo membro era o judeu Erich Fromm. Fromm, um afamado psicólogo conhecido por sua psicologia social marxista e pioneiro no conceito da chamada "libertação sexual" e política de gênero.

Aos olhos de Fromm, a masculinidade e a feminilidade não eram reflexo de diferenças biológicas mas que eram derivadas de papéis ou funções sociais. Outra peça da correção política ocupava seu lugar. Em 1932, o judeu Herbert Marcuse se voltou a membro do instituto. Marcuse eventualmente passaria a ser o membro mais importante da escola para o desenvolvimento da correção política. Nos 50 e nos 60, Marcuse completaria a conversão do marxismo em termos culturais e o injetaria na Nova Esquerda.

Marcuse representava nos Estados Unidos a parte mais radical da Escola de Frankfurt e continuava com o trabalho dos anos 20 e 30, o trabalho que estava fazendo estava mais enfocado no fim do capitalismo e em encontrar soluções para a classe trabalhadora.

A Teoria Crítica

Nos anos 30, o trabalho de Horkhemimer, Adorno, Fromm e Marcuse culminou em seu primeiro trabalho que foi denominado "Teoria Crítica". O termo "teoria critica" é uma espécie de jogo de palavras. Um poderia ser tentado e perguntar qual é a teoria. E a resposta é: a teoria é criticar. Criticando cada um dos aspectos, características e instituições da sociedade ocidental esperam que essa sociedade se derrube. A teoria crítica é a base para estudos sobre homossexuais, negros, "libertação das mulheres" e outros departamentos de estudo que se encontram nos campus das universidades dos Estados Unidos. Estes departamentos são a base da correção política.

A teoria crítica em si mesma sempre foi cuidadosa em não definir-se e, um só conceito. Tentando politizar a lógica em si mesma. Horkheimer escreveu: "A lógica não é independente do conteúdo". Isso significa que um argumento é lógico se ajuda a destruir a cultura ocidental e é ilógico se as apoia. Este pensamento retorcido estava no centro da correção política hoje em día incutida nas universidades americanas.

Expulsos da Alemanha

Em 1933 quando os nacional-socialistas chegam ao poder na Alemanha o instituto se exilou em Nova Iorque, estabelecendo-se nesse mesmo ano com ajuda do presidente da Universidade da Columbia. Uma vez nos Estados Unidos, a Escola de Frankfurt foi gradualmente mudando seu foco de destruir a sociedade e cultura alemã para destruir a estadunidense. Não só aplicando a Teoria Crítica a sociedade americana, mas que também agregaram novos elementos. Um deles era o chamado "estudo sobre o prejuízo" que culminou em 1950 no livro incrivelmente influente de Adorno, A personalidade autoritária. Ali, Adorno estabelece que os norte-americanos tem tradições fascistas e que qualquer um que apoiava a tradição estadunidense está psicológicamente desequilibrado. Não é casualidade que hoje em dia os que são politicamente corretos chamam a seus oponentes "fascistas". E sugeremn que necessitam atenção psicológica na forma de treinamento de sensibilidade.

A Escola de Frankfurt também incluiu uma das causas mais importantes de a correção política como o ecologismo dentro da cultura marxista, através dos livros de Adorno e Horkheimer: A dialética da iluminação. Estavam muito interessados no denominado "domínio da natureza". A dialética da iluminação em particular, movia a ênfase da dominação econômica feito a dominação das espécies. Depois da Segunda Guerra Mundial, Horkheimer e Adorno regressaram a Alemanha onde se restabeleceu o instituto na Universidade de Frankfurt mas não todos os membros originais regressaram. Marcuse decidiu ficar nos Estados Unidos onde foi professor na Universidade de Harvard, a Universidade Brandeis e na Universidade da Califórnia em San Diego. Marcuse trabalhou para terminar o trabajo intelectual iniciado por Horkheimer, Adorno e Fromm nos anos 30.

Um novo ator histórico para salvar o marxismo

Durante os anos 50 e 60, Marcuse desenvolveu algumas de suas ideias iniciais: a síntese de Freud e Marx. O interesse pela cultura do que o chamaria "a negação" e que poderia usar-se em uma campanha para criticar o capitalismo alemão e inglês. Desta forma, Marcuse se transformou no guru da nova esquerda. Foi Marcuse que respondeu a pergunta feita por Horkheimer nos anos 30 sobre de quê poderia substituir a classe trabalhadora como um agente revolucionário.

Em seguida, havia que encontrar a um sustituto cultural que funcione como "objeto de opressão pela cultura ocidental", a saber osos estudantes, os negros, os homossexuais, as mulheres (utilizadas para impulsar o feminismo), ou o que fosse. Assim se confirma o papel da Escola de Frankfurt na fabricação destes grupos de vítimas que são a coalizão da correção política. A classe trabalhadora não faria o papel hegemónico que o marxismo esperava, pelo que esperavam que se os tivessem os estudantes, os afro-descendentes, as mulheres e demais grupos. Foi crítico para a inserção da Escola de Frankfurt na revolta estudantil de 68, a ideia de "libertação sexual" de Fromm, e nessa época se gestava continuação do movimento hippie inspirado em grande parte pelo pensamento de Marcuse. Nos anos 50, Marcuse havia escrito a obra Eros e civilização. Esta obra tinha como objetivo tomar conceitos de Freud para buscar uma nova teoria psicológica utópica. Isto combinado com o livro de Norman O. Brown, A vida contra a morte, teve um grande impacto na contracultura enfatizando o elemento do libido. O livro Eros e civilização de Marcuse condenava toda repressão aos comportamentos sexuais, propondo, em vez disso, a libertinagem e a perversidade em todas suas formas.

Argumenta que em certos desenvolvimentos do início da psique humana, existia um potencial para a expressão sexual e plazer sexual. E não estava restringido ainda mais a noção de condição heterossexual e se estas tinham algum tipo de capacidade de serem mudadas. A perversidade multiforme ajudou a abrir o caminho do homossexualismo e da "libertação gay". Esta era sua ideia de como devia estar baseada uma sociedade boa. Com uma perversidade multiforme e narcisista e que, liberando o eros criador encontraremos a iluminação, a felicidade e isto seria a chave para alcançar a utopia.

A intolerância para alcançar a tolerância

Marcuse também é a fonte de uma das características mais notáveis da correção política: sua total intolerância para pontos de vista diferentes. Marcuse argumentava que a sociedade americana livre era na realidade uma decepção e que a verdadeira tolerância era repressiva. Argumentava que se necessitava uma tolerância libertadora: O que queria dizer com isso era na realidade intolerância e rejeição aos movimentos da direita e tolerância e aceitação às idéias de esquerda. Uma receita para a repressão.

Inclusive Martin Jay, um grande admirador da Escola de Frankfurt admite o aspecto totalitário de Marcuse:

Talvez seu ensaio mais decisivo em termos de impacto, é um ainda não mencionado: o ensaio sobre intolerância repressiva escrito no final dos anos 60. Argumentava que como existia a tolerância a diferentes crenças não havia ação uma vez que cada crença era igualmente importante. Isto causou os problemas da correção política e incorreção política nos 80. Se tivesse uma noção tolerante do que era políticamente correto, então em seguida, você pode ser intolerante com aqueles que não eram. Às vezes isso pode ser tomado como uma licença pelas pessoas de esquerda para negar a liberdade de expressão para aqueles com os quais eles não concordam. Através do seu trabalho, Marcuse tornou-se o principal agente de transmissão da Escola de Frankfurt.


Marcuse teve uma influência tremendamente importante no pensamento dos jovens naqueles dias. Foi um dos padres espirituis do movimento hippie. E através de Marcuse a nova esquerda encontrou o resto da Escola de Frankfurt. Nos 60 os estudantes que revisaram os trabalhos dados pela escola descobriram uma fonte de marxismo não tradicional, não comunista. E que encontraram como inspiração para o movimento estudantil dos anos 60.

Na atualidade

No presente, o marxismo cultural e o politicamente correto são difundidos por todo ocidente convertendo-se na nova tirânia de pensamento, a "Nova Inquisição" e ao passo prévio a instauração do marxismo. Depois da implementação no discurso público e havendo preparado as massas na nova "linguagem inclusiva", por trás delas vieram as leis liberticidas. Na maioria dos países ocidentais, grupos judeus de pressão tem instado diferentes governos de mudança a promulgação das chamadas "leis antidiscriminatórias" através das quais se proíbe apontar e críticar aqueles que o politicamente correto tem como atores revolucionários (negros, imigrantes, homossexuais, etc). Posteriormente, tem levado a legalização forçada de novas modalidades de "famílias" (sempre com o objetivo apontado por Lukács de destruir as bases da civilização ocidental), como famílias homossexuais, adoção de crianças por parte destes, pederastia, legalização de drogas, abortos, etc.

Principais referentes da Escola de Frankfurt

Max Horkheimer

Max Horkheimer

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Filho de um fabricante judeu, nasceu em 14 de fevereiro de 1895 em Stuttgart. Abandonou os estudos em 1911 para aprender um trabalho e ajudar na fábrica de seu pai e participou na Primeira Guerra Mundial. Depois de completar isto, ele terminou o ensino médio e decidiu estudiar Filosofia e Psicologia em Munique, Friburgo e Frankfurt, onde conheceu Theodor Adorno. Defendeu sua tese doutoral em 1922 sob a direção de Hans Cornelius, com um trabalho sobre a antinomia do juízo teleológico. Três anos depois apresentaria sua habilitação com um trabalho sobre a crítica do juízo de Kant. Em 1926 começa a trabalhar na Universidade de Frankfurt e se casa com Rosa Rieker. A partir de 1930 passa a formar parte, junto a Fromm e Marcuse, do Instituto para a Investigação Social (IIS), sendo nomeado diretor do mesmo no ano seguinte. Entre 1932 e 1939 se encarregaria de manter a publicação da Revista para a Investigação Social. A esta época pertencem obras como Materialismo, metafísica e moral e outros artigos publicados na Revista de Investigação Social (RIS). Em 1933, ao fechar o instituto, se viu obrigado a abandonar Alemanha, passando por Suíça e terminando na Universidade da Columbia (Nova Iorque), onde Horkheimer instala o Instituto. No começo dos anos 40 escreverá, junto a Adorno, Dialética da Ilustração. Nos anos 40 dirigiu também um estudo sobre o antissemitismo, publicando diferentes obras e artigos a respeito. Em 1949 voltou a Alemanha e trabalha como professor de Filosofia social na Universidade de Frankfurt, reabrindo um ano depois o Instituto. Entre 1951 e 1953 foi reitor desta Universidade. Nestes anos continua seus trabalhos sociológicos e pública obras como Crítica da razão instrumental, Ocaso, e Teoria tradicional e teoria crítica, Onde recolhe artigos anteriores. Nesses anos, sua reflexão recupera Schopenhauer e a religião judaica que aprendera em sua família. Em 1959, convertido em professor emérito, emigra a Lugano, onde continuará con seu trabalho filosófico. Morreu em 7 de julho de 1973 em Nuremberga.

Theodor W. Adorno

Theodor Adorno

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Nasceu em 11 de setembro de 1903 em Frankfurt. Filho de um comerciante de vinho, judeu e de uma cantora italiana. Durante sua época de estudante fez amizade con Sigfrid Kracauer. Estudou música, psicologia, filosofia e sociologia, e durante sua época universitária conheceu Max Horkheimer e Walter Benjamin. Em 1924 defendeu sua tese doutoral sobre Husserl. Em 1925 e 1926 foi aluno de Schönberg e Berg em Viena. Em 1931 ele terminou sua habilitação sob a direção de Paul Tillich, com um trabalho sobre a construção do estético em Kierkegaard. Durante os anos 30 combinou sua colaboração com o Instituto para a Investigação Social (IIS) com outras tarefas para revistas musicais e culturais. Na perseguição aos judeus subversivo, Adorno emigrou para Oxford em 1934, exercendo ensino em Merton. Em 1938, um ano depois de seu casamento com Gretel Karplus, emigrou a Nova Iorque onde passou a colaborar intensamente con o IIS, instaurado temporalmente na cidade americana. Entre 1942 e 1944 se instala na Califórnia e trabalha junto a Horkheimer em Dialética da Ilustração. Entre 1944 e 1949 dirigiu um projeto de investigação sociológica em Los Angeles centrado no estudo da discriminação social. Em 1949 voltou a Alemanha e retomou o seu trabalho dentro do IIS. Na década de 50 publica obras-primas como Mínima Moralia e desenvolve novos projetos de investigação sobre o carácter totalitário e fascista. Em 1959, um ano depois de tomar a direção do IIS, passa a ser professor da Universidade de Frankfurt. Na década de 60 seguirá desenvolvendo sua teoria sociológica, enfrentando-se com Karl Popper, e continuará mantendo um claro compromisso político: embora rejeitasse qualquer forma de manifestação violenta, sua crítica se dirigía permanentemente contra todo abuso de poder. A esta última década pertencem obras como Dialética negativa, Estudos sobre Hegel, e Teoria estética.

Georg Lukács

Georg Lukács

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Filósofo e crítico literário judeu-húngaro, especializado no marxismo. Estudou com Ernst Bloch, e também se interessou pelo neokantismo. Em sua obra História e conciência de classe, tenta renovar e prolongar a interpretação marxista da sociedade, repensando a altura de seu tempo. Seu trabalho como intérprete e continuador da tradição marxista levou-o a tornar-se um membro fundador da Escola de Frankfurt.

Walter Benjamin

Walter Benjamin

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Filósofo e crítico literário judeu, colaborador próximo da Escola de Frankfurt, adaptou sua precoce vocação pelo misticismo al materialismo histórico, para a qual ele se virou em seus últimos anos, fornecendo uma visão única na filosofia marxista. Como erudito literário, se caracterizou por suas traduções de Marcel Proust e Charles Baudelaire. Seu ensaio O trabalho do tradutor é um dos textos teóricos mais célebres deste autor.

Benjamin manteve uma extensa correspondência com Theodor Adorno e com Bertolt Brecht e ocasionalmente recebeu financiamento da Escola de Frankfurt sob a direção de Theodor Adorno e Max Horkheimer. As influências competitivas do marxismo de Brecht (em menor medida a teoria crítica de Adorno) e o misticismo judeu de seu amigo Gershom Scholem foram centrais no trabalho de Benjamin, embora nunca conseguiram resolver suas diferenças completamente. As Teses sobre a filosofia da história, um dos últimos textos de Benjamin, foi o mais perto de tal síntese, que junto com os ensaios A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica e Para uma crítica da violência, são seus textos mais lidos.

Herbert Marcuse

Herbert Marcuse

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Judeu nascido na Alemanha, que durante alguns anos trabalhou dentro da Escola de Frankfurt. Os temas centrais de seu pensamento giram em torno a crítica das sociedades capitalistas ocidentais. Entre suas obras mais destacadas, tem que citar Eros e civilização e O homem unidimensional. Seu pensamento desempenhou um importante papel nas revoltas estudantis dos anos 60, e o movimento hippie, quando Marcuse se converteu no principal filósofo que inspirou estes movimentos.

Erich Fromm

Erich Fromm

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Psicanalista judeu, Fromm participou ativamente na primeira fase das investigações interdisciplinares da Escola de Frankfurt, até que no final dos anos 40 rompeu com eles devido a heterodoxa interpretação da teoria freudiana que desenvolveu nesta escola, a qual tentou sintetizar em uma só disciplina a Psicanálise e os postulados do marxismo (freudo-marxismo). Foi um dos principais renovadores da pseudociência psicoanalítica a meados do século XX.

Jürgen Habermas

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Jürgen Habermas

Nasceu em 18 de julho de 1929 em Düsseldorf. Estudou filosofia, psicologia, literatura alemanha e economia na Universidade de Gotinga, Zurich e Bonn, onde defendeu sua tese doutoral sobre Schelling. Em 1955 contraiu matrimônio com Ute Wesselhoeft e no princípio trabalho como jornalista até Adorno convida-lo para juntar-se ao reinaugurado Instituto para a Investigação Social (IIS) em Frankfurt. Lá entra em contato com o Investigação Social empírica e reorienta os seus interesses para a teoria crítica da sociedade. Em 1961 defende sua habilitação, centrada no conceito de sociedade civil. Passou assim a ser professor da Universidade de Heidelberg, enquanto seguiu colaborando com o IIS com um projeto de investigação sobre o movimento estudantil. Entre 1964 e 1971 exerceu como professor na Universidade de Frankfurt, e se converteu em um dos principais representantes da Teoria Crítica, publicando obras como Conhecimento e interesses. Em 1971 se transfere a Starnberg como diretor do Instituto Max Planck, continuando com seu trabalho de investigação, com obras como Problemas de legitimação no capitalismo tardio. Nesta época recebeu o reconhecimento de diferentes círculos intelectuais, materializado em diversos prêmios: o prêmio Hegel (Stuttgart, 1974), o prêmio Sigmund Freud (Darmstadt, 1976), e com o prêmio Adorno (1980). Em 1981 publica sua obra mais importante: Teoria da Ação Comunicativa e em 1983 é nomeado membro da Academia Alemã da Língua e da Poesia em Darmstadt. Entre 1983 e 1994 trabalha como professor de Filosofia Social e Filosofia da História da Universidade de Frankfurt, publicando obras como Conciência Moral e Ação Comunicativa, e O Discurso da Modernidade. É nomeado doutor honoris causa por múltiplas universidades e em Fatos e Normas reivindica uma teoria normativa do Estado de direito. Desde então não parou de receber o reconhecimento internacional em forma de prêmios, e tem vindo a ocupar um lugar cada vez mais importante no panorama intelectual, não só na Alemanha, mas também da europeia, de modo que o seu pensamento tornou-se uma referência moral de nosso tempo.

Friedrich Pollock

Friedrich Pollock

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Economista, sociólogo e filósofo judeu, especializado no marxismo. Foi o encarregado de desenvolver toda a vertente econômica do projeto de Teoria Crítica. Como outros membros da Escola, se viu obrigado a emigrar para Nova Iorque em 1933. Em seu retorno, ele trabalhou como professor na Universidade de Frankfurt, dedicando seus esforços para a crítica do capitalismo e mecanismos econômicos que possam vir a exercer diferentes graus de domínio sobre os seres humanos. thumb|200px|Leo Löwenthal

Leo Löwenthal

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Sociólogo judeu, Lowenthal alcançou a maioridade de idade durante os turbulentos anos iniciais da República de Weimar. Se uniu ao recém fundado Instituto de Investigação Social em 1926 e rapidamente se tornou o principal especialista em sociologia da cultura e da literatura de massa e do editor da revista, que lançou em 1932, a Zeitschrift für Sozialforschung.

Carl Grünberg

Carl Grünberg

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Economista judeu nascido na Moldávia. Foi o primeiro diretor do Instituto de Investigações Sociais. Ele criou e editou o jornal de história socialista conhecido como Grünbergs Archiv (Archive for the History of Socialism and the Worker's Movement). Se retirou em 1929 e deixou o Instituto a Max Horkheimer. Grünberg é considerado pai do "austromarxismo".

Felix Weil

Felix Weil

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Mecenas e intelectual judeu nascido na Argentina e principal impulsor financeiro da Escola de Frankfurt. Em 1923 financiou a Primeira Semana de Trabalho Marxista (Erste Marxistische Arbeitswoche) na cidade alemã de Ilmenau. O evento contou com a presença de teóricos como Georg Lukács, Karl Korsch, Richard Sorge, Friedrich Pollock e Karl August Wittfogel. Encorajado pelo sucesso do evento, decidiu, junto a seu amigo Friedrich Pollock, fundar em 1924 o Instituto para a Investigação Social em Frankfurt, melhor conhecido posteriormente como Escola de Frankfurt. Apesar de ser seu fundador e principal investidor, primeiro na Alemanha e depois no exílio na América, Weil recusou-se a todo o momento em gerir o centro e mesmo este que leva seu nome. Na década de 70, fruto da crise econômica e da desvalorização do peso argentino, Weil se viu obrigado a deixar de financiar a escola. Com o passo do tempo mudou seu interesse teórico de corrente filosófica, por interesses de natureza econômica.

Wilhelm Reich

Wilhelm Reich

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Psicanalista judeu nascido na Áustria e falecido nos Estados Unidos. Foi membro da Sociedade Psicanalítica de Viena, sendo inicialmente discípulo de Freud. Suas ideias bem poderiam catalogar-se como delírios, entre elas a pseudociência do orgônio. Foi expulso dos círculos comunistas e da escola psicanalítica pelo radical de suas abordagens, perseguido pelos alemães por seu livro Psicologia de massas do fascismo, expulso da Dinamarca e Noruega por pressões do governo alemão, e, finalmente, julgado nos Estados Unidos durante a "Caça às Bruxas" do Senador McCarthy, onde se diagnosticou esquizofrenia progressiva, sendo lançados seus manuscritos a fogueira no Incinerador Gansevoort de Nova Iorque em 23 de outubro de 1956 (por isso só conseguiu aumentar a sua curiosidade sobre a sua pessoa). Um ano depois, Reich morreu na cadeia de um ataque do coração, um dia antes de apelar sua sentença.

Reich se afiliou ao Partido Comunista da Áustria em 1927. A partir de então, seu trabalho se orientou a Pesquisa de uma síntese entre o materialismo dialético e a psicanálise, o que se conhece como "Freudo-marxismo". Destacam neste período suas obras A revolução sexual e Psicologia de massas do fascismo. Reich postulou que o giro para a metapsicologia iniciada por Freud a partir de seu texto Além do Princípio do Prazer (1920) se devia ao caráter burguês deste lhe impedia aceitar as conclusões revolucionárias que se obtinha a partir de seus próprios descobrimentos: a primazia do inconsciente, o papel central da repressão sexual na psicopatologia, etc. Para Reich la mayor parte de la población sufre patologías mentales y vive en condições de forte repressão sexual. Reich considera que o domínio de uma classe social sobre outra necessita que a maior parte da população sofra uma atrofia em sua vida sexual, pois isso garantia as classes dominantes indivíduos passivos e que acatem a autoridade sem questionamentos. Desta maneira, Reich concluiu que o capitalismo é incompatível com a saúde mental da população, que só pode ser alcançado pela mão da abolição da sociedade de classes, quer dizer, através da revolução socialista.

Franz Leopold Neumann

Franz Leopold Neumann

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Ativista político social-democrata, advogado e escritor judeu nascido na Alemanha, atribuiu a corrente de pensamento marxista da Escola de Frankfurt. Durante seu exílio, antes da chegada ao poder de Partido Nacional Socialista de Hitler, se converteu em um teórico político reconhecido por sues ataques contra o nacional-socialismo em sua obra de 1942 Behemoth: A estrutura e a prática do Nacional Socialismo. Neumann é considerado como um dos fundadores da ciência política moderna na República Federal da Alemanha.

Otto Kirchheimer

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Otto Kirchheimer (1905-1965), jurista judeu nascido na Alemanha e cientista político da Escola de Frankfurt, cujo trabalho essencialmente se enfocava ao Estado e sua constituição. Kircheimer foi conhecido em sua juventude por suas ideias marxistas. Exerceu a advocacia em Berlim desde 1932 até 1933, deixar a Alemanha em 1933 (sendo preso brevemente) por causa de seu trabalho do Partido Social-Democrata da Alemanha. Emigrou a Paris onde passou quatro anos no ramo francês da Escola de Frankfurt, e escrevendo posteriormente Castigo e estrutura social (1939). A partir da Segunda Guerra Mundial trabalhou como analista de investigação da Oficina de Serviços Estratégicos (OSS), a precursora da CIA, até 1952, e mais tarde esteve no Departamento de Estado durante treze anos.

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