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Karl Marx
Moses Mordecai Marx Levi | |||
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Karl Marx | |||
Nascimento | 5 de maio de 1818, Tréveris, Renânia-Palatinado, Prússia, Confederação Germânica | ||
Morte | 14 de março de 1883 (64 anos), Londres, Inglaterra, Reino Unido | ||
Nacionalidade | Germanica | ||
Ocupação | Foi um escritor, economista, sociólogo, historiador, filósofo. |
Moses Mordecai Marx Levi ( * 05 de maio de 1818; 14 de março de 1883) foi um teórico político judeu que se valeu da alcunha Karl Heinrich Marx em seus escritos; com tal opção própria feita provavelmente como forma de negar suas origens judaicas, visto que Karl Marx era francamente anti-semita [1].
Índice
Origem e Vida Pessoal
Karl Marx nasceu em uma família de rabinos cujo nome original era Mordechai. Uma das avós de Marx era Nanette Salomon Barent-Cohen, de uma família rica de Amsterdam, seu primo tinha casado com Nathan Mayer Rothschild e seu filho Lionel Nathan Rothschild, foi "barão" e membro do parlamento da cidade de Londres. Além de Marx ser um primo da família Rothschild, durante a sua vida as outras pessoas associadas com o seu lado Barent-Cohen tinham casados com colegas judaicos internacionais de ricas dinastias, por intermédio de Joseph Sebag Montefiore, e Samuel Montagu. Ele também foi relacionado com Hannah Rothschild, em ambos os lados dela paterna e materna, a judia que se casou com o degenerado político liberal escocês Archibald Primrose, 5 ° Conde de Rosebery.
Família
Marx, em vida adulta, não trabalhava; passando a maior parcela do tempo inoculando-se em uma vida boêmia e desregrada, além de ter sido um péssimo manejador de finanças pessoais: gastador e inadimplente [2]. O criador de "Manifesto Comunista" se recusou sempre a procurar uma profissão verdadeira (isto é, uma que lhe desse condições de viver com renda própria). Seus recursos financeiros eram decorrentes, em parte, de quantias emprestadas de amigos próximos e de alguns membros de sua família - além da família de sua esposa, Jenny Marx. Quando conheceu, em 1840, aquele que se tornaria seu futuro parceiro - um herdeiro, por parte de pai, de uma empresa de produção de algodão - Frederich Engels, tão apaixonado em seu afã revolucionário quanto o próprio Karl, passou a ser financiado majoritariamente pelo industrial revolucionário. Em suma, pode-se perceber que o tão caro dever moral e universal de "ganhar o pão com o suor do próprio rosto" certamente não se aplicava ao famoso teórico denunciador da imoralidade do capitalismo.
Karl Marx nunca também teve uma relação saudável com sua família; não raro, procurando parentes tão somente para resolver problemas pessoais envolvendo dinheiro. Alegava que sua família era "bastante rica"; e que, portanto, tinha a obrigação de apoiá-lo. Seu pai, Heinrich Marx, numa carta de fevereiro de 1838 enviada à Karl Marx, usou de palavras francas para demonstrar a irresponsabilidade do filho: "Você agora está no quarto mês de advocacia e já gastou 280 táleres. Eu não ganhei tanto dinheiro durante todo o inverno." [3]. O pai morreu três meses depois; Karl não foi ao enterro, mas isso não lhe impediu de aproveitar-se dos 6000 francos de ouro que constituíam a herança [4]. Sua mãe, Henrietta Pressbock, foi mais ríspida com o filho, chegando a rejeitar-se veementemente a pagar as dívidas dele (por saber que se endividaria novamente, cedo ou tarde). Karl Marx sempre foi incompetente ao lidar com dinheiro. Pedia-o emprestado de maneira imatura, frequentemente e com sofreguidão; surpreendendo-se e se revoltando ao ver as letras de câmbio altamente descontadas, somado os juros, vencerem. Na juventude, esse comportamento o deixou à completa mercê de agiotas que trabalhavam com altas taxas de juros. Esses fatores foram essenciais para que Marx desenvolve-se um ódio profundo da usura, considerando então a prática de juros - essencial a uma economia de mercado e ao desenvolvimento econômico de qualquer nação - como um dos maiores crimes contra a humanidade, e dedicando a essa atividade extensas passagens de repúdio em seu livro "O Capital". No entanto, a frase, atribuída a sua mãe, é sentencial e sincera: "Você (Karl Marx) deveria se preocupar em acumular algum capital, em vez de apenas falar sobre ele." [5].Pouco antes da morte da mãe, em 1856, Karl Marx já negociava um adiantamento da herança com seu tio Phillip; rendendo-lhe, no óbito dela, menos do que se esperava.
Esposa e Filhos
Seu trato na criação da própria família não foi diferente. Casou-se com Jenny Marx, filha de um barão e oficial superior do governo prussiano. Jenny era de descendência holandesa. Tinha pele clara, olhos esverdeados e cabelos castanho-ruivos. Karl se orgulhava da nobre descendência à qual sua esposa pertencia e Jenny mostrava grande admiração por ele - admiração esta que se definhou inteiramente com o passar dos anos. Jenny dolorosamente percebeu, em pouco tempo, a realidade de ter se casado com um revolucionário sem posição social e sem profissão. Em junho de 1849, o casal já estava sem recursos. No mês seguinte, Karl Marx confessava a um amigo a condição deplorável com que dilapidara os bens da esposa: "A última joia pertencente a minha esposa já encontrou caminho até as casa de penhores."[6] Alheio às amarguras, seu ímpeto revolucionário permaneceu inabalado, e agora até mesmo inflamado com um vigor especial na miséria do casal. "Apesar de tudo, uma erupção colossal do vulcão revolucionário nunca foi tão iminente. Aguarde maiores detalhes." dizia Karl Marx numa carta a Engels. [7] Jenny, no entanto, não compartilhava do mesmo consolo; e, além disso, estava grávida. Tinha três filhos com Karl Marx: Jenny, Laura e Edgard, e um quarto filho, Guido, nascia em novembro de 1849. Cinco meses depois, foram todos depejados de um aposento em Chelsea por falta de pagamento de aluguel; jogados na calçada Jenny, Karl e os filhos [8]. Encontraram abrigo numa casa de pensão alemã imunda e lá, no inverno do mesmo ano, o pequeno Guido morreu.
No dia 24 de maio de 1850, o embaixador britânico em Berlim, o Conde de Westmoreland, recebeu de um inteligente espião policial prussiano uma cópia de um relatório que descrevia, bem detalhadamente, as atividades dos revolucionários alemães que se concentravam à volta de Marx. O relatório a seguir evidencia as condições insalubres e deploráveis que Jenny e os filhos foram obrigados a suportar:
"[Marx] leva a vida de um intelectual boêmio. Lavar, arrumar e trocar a roupa de cama são coisas que raramente faz, e na maior parte do tempo está embriagado. Embora com freqüência fique ocioso por dias a fio, é capaz de trabalhar dia e noite com uma persistência sem descanso quando tem muito trabalho a fazer. Não tem um horário determinado para ir dormir ou para acordar. Amiúde, fica acordado a noite inteira e depois se deita completamente vestido no sofá ao meio-dia, e dorme até o fim da tarde, nada incomodado com o mundo de gente entrando e saindo daquele cômodo [ao todo, só havia dois] (...) Não há nenhum móvel limpo ou inteiro. Está tudo quebrado, esfarrapado e rasgado, com um centímetro de pó sobre qualquer coisa e a maior desordem por toda a parte. No meio da [sala de estar] há uma mesa grande e antiga coberta com oleado e sobre ela se encontram manuscritos, livros e jornais, junto com os brinquedos das crianças, trapos e farrapos da cesta de costura de sua esposa, vários copos com as bordas lascadas, facas, garfos, lâmpadas, um tinteiro, copos sem pé, cachimbos de barro holandeses, tabaco, cinzas (...) o dono de uma loja de quinquilharias teria dúvidas quanto a jogar fora esse extraordinário conjunto de bugigangas. Quando você entra nos aposentos de Marx, a fumaça e o tabaco fazem seus olhos lacrimejarem (...) Está tudo sujo e coberto de poeira, de modo que se sentar torna-se uma ação arriscada. Num canto, há uma cadeira de três pernas. Em outra cadeira, as crianças brincam de cozinhar. Por acaso, essa cadeira tem quatro pernas. É a única que é oferecida às visitas, mas a comida das crianças não foi retirada e, caso você se sente, está se arriscando a perder um par de calças."[9]
Uma filha, chamada Franziska, que nasceu em 1851, morreu no ano seguinte. Edgar, um filho tão querido por Marx a ponto de receber dele o apelido carinhoso de Mosquinha, contraiu gastrenterite devido ao ambiente imundo no qual a família vivia e morreu em 1855, representando um choque terrível para os dois. Jenny não se recupera dessa última perda. "Todo dia...", disse Karl Marx, "minha esposa me diz que gostaria de estar num túmulo..." Outra garota, Eleanor, havia nascido três meses antes, mas isso nada significou para Karl Marx; pois que o mesmo tinha uma predileção por filhos homens, sendo as garotas nada além de auxiliares de escreventes.
Em 1860, Jenny pegou varíola, perdendo o resto de sua beleza; ao se tornar uma mulher cansada e desiludida, passou a ter expectativas de vida menores e simplórias, a esperar do destino coisas pequenas para ela e seus filhos, tais como: devolução de prataria, uma casa própria, etc. Em 1856, graças a Engels, a família Marx adquiriu uma casa alugada em Haverstock Hill.
Depois da morte da esposa - a cujo funeral ele não compareceu [10] - as atividades de Karl Marx perderam ânimo e ele então deu início a uma série de viagens: indo para Argel, Monte Carlo e Suíça. Ao tomar conhecimento da crescente influência de seu trabalho na sociedade russa, declarou orgulhosamente: "Em nenhum outro lugar meu sucesso me dá mais prazer","(...)isso me dá a satisfação de estar corroendo um poder que, depois da Inglaterra, é o verdadeiro sustentáculo da velha sociedade" vangloriava-se [11]. Três meses mais tarde, Karl Marx morreu sentado próximo à lareira, aquecido por chamas tão cruéis e obstinadas quanto sua ideologia, e envolvido em seu galante robe. Sua filha, Jenny, morrera semanas antes. As mortes das outras duas filhas também foram trágicas: Eleanor tomou uma dose excessiva de ópio em 1898, atormentada pelo comportamento de seu marido; e Laura e Lafarge fizeram um pacto de suicídio, levando-o a efeito.
A teoria criada pela mente deste homem profundamente perturbado foi responsável por cerca de 105 milhões de mortes ao redor do mundo desde o início do século, conseguindo produzir ecos penetrantes na cultura ocidental e ocupando um lugar devotado nas estantes de incontáveis intelectuais frustados. A concretização de seu sistema resultou em vários governos ditatoriais ao redor do mundo, entre eles: União Soviética, Cuba e, recentemente, Venezuela. O livro que cria a ideologia é o "Manifesto do Partido Comunista" onde Karl Marx faz uma previsão apaixonada de uma futura revolta da classe proletária e do estabelecimento violento de uma ditadura composta de proletários, prega o fim da propriedade privada, da liberdade de expressão, e até mesmo - se levado ao extremo sua ideologia maquiavélica que fine giustifica mezzi - do direito à vida, além de pregar a destruição do modelo de família "burguês", segundo ele. Defendia também o fim da religião, interpretada por ele como instrumento de opressão, através da imposição forçosa do ateísmo sobre a sociedade.
A Obra Poética de Karl Marx
"So a god has snatched from me my all,
In the curse and rack of destiny.
All his worlds are gone beyond recall.
Nothing but revenge is left to me.
I shall build my throne high overhead,
Cold, tremendous shall its summit be.
For its bulwark - superstitious dread.
For its marshal - blackest agony.
Who looks on it with a healthy eye,
Shall turn back, deathly pale and dumb,
Clutched by blind and chill mortality,
May his happiness prepare its tomb."[12]
Pouca importância é dada à obra poética de Karl Marx; mas ela, por ser fortemente lírica - uma expressão de sentimentos subjetivos e crenças pessoais -, é capaz de nos fornecer pistas a cerca das reais motivações de Karl Marx e das reiterações que ele faz em seus trabalhos a cerca da necessidade da eclosão de violência generalizada em uma sociedade como meio necessário para a resolução de conflitos de classe. Iniciou suas realizações poéticas ainda jovem, e seus temas se dividiam basicamente em dois: o amor a uma garota da vizinhança, Jenny Von Westphalen - e com quem se casaria em 1841 -; e a destruição do mundo. Em uma idade onde a maioria dos jovens ambicionavam uma carreira para si mesmos, Marx escreveu o poema "Aufruf eines Verzweiflung" (Invocação daquele em desespero) que abriu a introdução desta seção. O poema trata de Marx ansiando a ruína do mundo criado por Deus. O verso "Eu hei de construir meu trono logo acima" e sua confissão de que da tomada de seu trono emanar-se-ia apenas pavor e agonia é quase uma referência direta à frase de Lúcifer contida em Isaías 14:13, sendo tal: "Hei de ascender-me aos céus, e exaltarei meu trono acima das estrelas de Deus". [13] Em outro poema, Marx diz:
"Then I will be able to walk triumphantly,
Like a god, through the rains of their kingdom.
Every word of mine is fire and action.
My breast is equal to that of the Creator."[14]
De fato, o anarquista Bakunin - que foi, por um tempo, um dos amigos mais íntimos de Karl Marx - escreveu: "Qualquer um deve adorar Marx para que possa esperar alguma afeição dele. Marx é extremamente orgulhoso, chegando às raias da loucura."[15] Karl Marx compôs uma considerável quantidade de poesia, três volumes manuscritos foram enviados a Jenny, herdados por uma filha deles e desaparecendo após a morte dela, em 1911. Entretanto, as cópias de 40 poemas conservaram-se e entre eles "Oulanem", uma tragédia em verso que Karl Marx esperou que se tornasse um novo Fausto na época.
Um outro exemplo de poema: "Der Spieler" (O Jogador)
"The hellish vapours rise and fill the brain,
Till I go mad and my heart is utterly changed.
See this sword?
The prince of darkness
Sold it to me.
For me he beats the time and gives the signs.
Ever more boldly I play the dance of death."[16]
Nesse poema, Karl Marx faz clara referência ao Satanismo. Na mística de rituais satânicos de iniciação, uma espada "encantada", que garante sucesso em vida ao seu portador, é vendida ao candidato; e ele "paga" por ela na assinatura de um pacto: derrama sangue ao cortar um de seus pulsos, concordando nessa ação a entrega de sua alma à Satanás depois de sua morte.[17]
Oulanem
"Oulanem" é um pequeno drama escrito por Karl Marx em seus tempos de estudante, em 1839. O título "Oulanem" é a inversão de um nome sagrado: anagrama do nome Emmanuel - um título bíblico dado a Jesus Cristo que significa, em hebraico "Deus está conosco". Em uma passagem de Oulanem, observa-se:
"And they are also Oulanem, Oulanem.
The name rings forth like death, rings forth
Until it dies away in a wretched crawl.
Stop, I've got it now! It rises from my soul
As clear as air, as strong as my bones.
Yet I have power within my youthful arms
To clench and crush you (i.e., personified humanity)
with tempestuous force,
While for us both the abyss yawns in darkness.
You will sink down and I shall follow laughing,
Whispering in your ears, "Descend,
come with me, friend."
A Bíblia - que Karl Marx havia estudado em seus anos de universitário e conhecia muito bem em sua vida adulta - afirma no livro do Apocalipse que um anjo aprisionará Satanás e o lançará no abismo (Apocalipse 20:1-3: E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo). Marx, na passagem de Oulanem discriminada neste artigo, afirma categoricamente o desejo de levar a humanidade ao abismo bíblico, lugar de Satanás e de seus anjos.
Quando no drama se chega o momento da morte de Oulanem, suas palavras são:
"Ruined, ruined. My time has clean run out.
The clock has stopped, the pygmy house has crumbled.
Soon I shall embrace eternity to my breast, and soon
I shall howl gigantic curses on mankind."
Karl Marx adorava as palavras sombrias de Mefistófeles em Fausto: "Tudo que existe é merecedor do perecimento." É certo que esse "tudo" incluísse os trabalhadores e seus camaradas. Marx citou essa fala de Mefistófeles em seu livro 18 de Brumário, em uma crítica que faz a Napoleão III. Satanás é definido em Fausto como sendo o espírito que tudo nega. Tal atitude foi seguida à risca por Karl Marx durante toda a extensão de sua vida: em sua carta a Ruge, em setembro de 1843, escreve a cerca do "impiedoso criticismo de tudo que existe" [18]; em seu livro O Manifesto do Partido Comunista, clama pela "derrubada violenta de toda ordem social existente"; no jornal Nova Gazeta Renana, número 221, fevereiro de 1849, afirma que "o dever principal da mídia é colapsar as bases do sistema político existente" [19]; e já se definiu uma vez como sendo " o maior desprezador do que é conhecido por positivo."[20]
O final de Oulanem sintetiza e expressa, de forma clara, o ódio destruidor de seu autor, que o carregou até seus últimos dias:
"If there is a Something which devours,
I'll leap within it, though I bring the world to ruins.
The world which bulks between me and the abyss
I will smash to pieces with my enduring curses.
I'll throw my arms around its harsh reality,
Embracing me, the world will dumbly pass away,
And then sink down to utter nothingness,
Perished, with no existence - that would be really living."
Oulanem era, muito provavelmente, o único poema de seu tempo no qual todos os personagens do drama têm plena consciência de seus sensos morais corrompidos, e o celebram efusivamente. Em tal obscuro trabalho, qualidades redentoras não são encontradas em parte alguma. Todo sua atmosfera é macabra e atemorizante. Todos os envolvidos são servos obedientes da escuridão, mefistofélicos, satânicos, corruptos, e condenados.
Ecos de Oulanem e de seus poemas podem ser ouvidos em suas realizações posteriores, tanto nas ideológicas quanto nas econômicas. Em seu livro A Ideologia Alemã, Karl Marx critica os chamados jovens hegelianos - jovens cuja linha pensamento, a grosso modo, afirmava que as transformações da sociedade devem ocorrer tão somente no plano das ideias, por elas serem as subjugadoras do mundo e o sujeito da história -, referindo-se a eles sarcasticamente como "São Bruno" (em alusão a Bruno Bauer) e valendo-se de um comentário que é uma verdadeira imagem vívida de seus poemas: "O santo padre da Igreja (São Bruno) se surpreenderá quando sobre ele se abater o Dia do Juízo Final, dia em que tudo se cumprirá - um dia cuja alvorada será feita do reflexo, no firmamento, das cidades em chamas e quando as 'harmonias celestiais' consistirem das melodias da Marseillaise e da Carmagnole, tendo como acompanhamento canhões ribombantes, enquanto a guilhotina marca o tempo e as massas inflamadas gritam "Ça ira, ça ira", e a autoconsciência está pendurada no poste de luz."[21]. Em 1856, num texto enviado em comemoração ao aniversário do jornal The People's Paper, em Londres, observa-se novamente o lado artístico e poeta falando mais alto que o lado "cientista": "Por detrás da superfície aparentemente sólida, elas revelavam oceanos de matéria líquida que apenas precisavam de expansão para fazer em bocados continentes de rocha firme. Barulhenta e confusamente, proclamaram a emancipação do proletário, isto é, o segredo do século XIX e da revolução deste século(...) Para vingar as malfeitorias da classe dominante havia na Idade Média, na Alemanha, um tribunal secreto, chamado "Vehmgericht". Se se visse uma cruz encarnada a marcar uma casa, as pessoas sabiam que o seu proprietário estava condenado pelo"Vehm". Todas as casas da Europa estão hoje marcadas com a misteriosa cruz encarnada(...) A História é o juiz — o seu executor, o proletário."[22]
A ideia de "Dia do Juízo Final" e obliteração apocalíptica do mundo permeiam, indubitavelmente, toda a obra ideológica e pseudo-científica de Karl Marx. Começou, antes de tudo, em seus escritos artísticos de sua juventude - uma válvula de escape para sentimentos incompreensíveis de ódio profundo a Deus e de encantamento pelo mal - e sendo transportada para uma versão econômica de "inevitável colapso do sistema capitalista", na esfera ideológica, mais tarde em sua vida. Esses anseios sempre estiveram na mente de Marx, sendo a diferença decisiva entre o campo intelectual da vida adulta e as experiências anteriores consistindo no fato de que tratava-se agora de justificar esse desejo latente de catástrofe iminente e inexorável - ou seja, torná-lo convincente a outros com base em arcabouço teórico; jamais de analisar a realidade objetivamente, da forma como um cientista verdadeiro faria questão de proceder. O elemento poético nas obras de Karl Marx é responsável pelo efeito dramático e pelo fascínio que despertam ainda hoje em adolescentes de todo o mundo; foi o pano de fundo de O Manifesto do Partido Comunista e o cume de O Capital.[23]
Teoria da Opressão de Classes, Mais Valia e Capitalismo
Fontes Bibliográficas
- ↑ "O dinheiro é o ciumento deus de Israel, a cujo lado nenhuma outra divindade pode existir."; "É a partir das próprias entranhas que a sociedade civil gera incessantemente o judeu. Qual a verdadeira base da religião judaica? A necessidade prática, o egoísmo…";"(...) judaísmo é a aplicação prática vulgar do cristianismo(...)" - Zur Judenfrage, Karl Marx
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ Marx and Satan, Richard Wurmbrand
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
- ↑ "Invocation of One in Despair", Karl Marx, 1837
- ↑ Marx and Satan, Richard Wurmbrand
- ↑ Marx and Satan, Richard Wurmbrand
- ↑ Marx and Satan, Richard Wurmbrand
- ↑ Marx and Satan, Richard Wurmbrand
- ↑ Marx and Satan, Richard Wurmbrand
- ↑ https://www.marxists.org/archive/marx/works/1843/letters/43_09.htm
- ↑ https://marxists.anu.edu.au/archive/marx/works/1849/02/07.htm
- ↑ Marx and Satan , Richard Wurmbrand
- ↑ Die Deutsche Ideologie, Kalr Marx e Engels
- ↑ Discurso no Aniversário de"The People's Paper"
- ↑ Livro Intellectuals do historiador Paul Johnson
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