Solução geral da questão judaica

A solução geral (ou total) para a questão judaica também chamada de solução final da questão judaica, foi o plano adotado pelo Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial para a resolução da Questão Judaica nos países da Europa que estavam na esfera do governo alemão. Tal resolução iniciou-se a feita incentivando a emigração de judeus para a Palestina com Acordo Ha'avara em 1933, que foi bem recebido pelos principais representantes sionistas, porém não pela Inglaterra. Após a assinatura do acordo cerca de 50.000 judeus emigraram por ano da Alemanha. O plano de emigração dos judeus para criar um Estado na Palestina (Israel) já existia desde o século XIX e Theodor Herzl já chamava de solução final em 1899

Como resultado de numerosas ações anti-alemãs, iniciadas por militantes judeus, como o assassinato do enviado alemão Ernst vom Rath em Paris ou o líder suíço do grupo nacional-socialista Wilhelm Gustloff, a cooperação com as associações judaicas foi cada vez mais difícil. Assim, o governo alemão foi forçado a restringir repetidamente os direitos do Estado autônomo judaico e a retirar cada vez mais os judeus das funções públicas e estatais, especialmente no período que antecede o desencadear da Segunda Guerra Mundial. Com o início da guerra e a vitória contra a França, houve a proposta de criação do Estado judeu em Madagascar (então colonia francesa), impossibilitada pelo bloqueio naval contra a Alemanha. A resolução agora sugeria a criação do Estado judeu no leste da Europa, e judeus começaram a seria enviados em massa para campos de concentração após a revolta no gueto de Varsóvia, de onde seriam reassentados futuramente no Estado judeu. A propaganda angloamericana do pós-guerra deu uma conotação maligna ao termo solução final como um plano de extermínio proposital (Holocausto) onde Seis milhões de judeus teriam perecido nos supostos campos de extermínio.