Walter Krupinski

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Walter Krupinski

Walter Krupinski (* 11 de novembro de 1920 em Donnau, na Prússia Oriental (Alemanha); † 07 de outubro de 2000, com 80 anos incompletos) foi um militar alemão e piloto de caça na Segunda Guerra Mundial. Conquistou 197 vitórias em combates aéreos e voou em torno de 1100 missões.

Formação

O pai de Walter Krupinski foi veterano da Primeira Guerra Mundial. Combateu nos Freikorps (Forças Paramilitares que combateram os revolucionários comunistas após a Primeira Guerra Mundial).

Walter Krupinski cresceu na cidade de Braunsberg. Após concluir o curso colegial em 1938, ingressou na Marinha de Guerra Alemã (Kriegsmarine). Posteriormente foi transferido para a Força Aérea (Luftwaffe). Em 01 de setembro de 1939 , como cadete (Fahnenjunker), iniciou treinamento para piloto de combate na Escola de Cadetes de Berlin-Gatow. Formou-se em meados de 1940 como Tenente (Leutnant), em Viena.

Segunda Guerra Mundial

Foi incorporado ao 6./JG 52 – ( 6ª. Staffel da Jagdgeschwader 52)[1] em novembro de 1940, e voou cerca de 30 missões sobre o Canal de Mancha, antes do II/JG 52 – (II Gruppe da Jagdgeschwader 52) ter sido transferido em junho de 1941 para participar da Operação Barbarossa (Campanha da Rússia). A Staffel era formada por até 16 aviões, e subdividida em 4 Schwärme de 4 aviões cada, as quais eram formadas por duas Rotten de 2 aviões cada. As Rotten eram formadas pelo Rottenführer (lider) e o seu seguidor, o Rottenflieger.

Walter Krupinski iniciou sua série de vitórias abatendo seu primeiro avião em setembro de 1941, chegando ao final daquele ano com um acumulado de 7 conquistas. Até maio de 1942 tinha alcançado 20 vitórias, sendo condecorado com o Troféu de Honra (Ehrenpokal)

Em 25 de outubro de 1942 seu avião foi alvejado por caças russos, ferindo Walter Krupinski, que ainda conseguiu salvar-se saltando de paraquedas.

Em 22 de agosto de 1942 recebeu a Cruz Germânica (Deutsche Kreuz) e em 29 de outubro de 1942, tendo alcançado a marca de 56 vitórias, foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro (Ritterkreuz des Eisernen Kreuzes). Ao final do ano alcançou 66 vitórias.

Em janeiro de 1943 foi retirado do Front de batalha e enviado para o Grupo de Reserva do Leste (Ergänzungsgruppe Ost) para sevir de instrutor de vôo, onde permaneceu até 15 de março do mesmo ano, quando tornou-se Staffelkapitän da 7./JG 52 – (7ª. Staffel da Jagdgeschwader 52). Nesta Jagdgeschwader teve como seu Rottenflieger Erich Hartmann. (A Rotte compunha-se de dois aviões: o Rottenführer - o líder, e o Rottenflieger, que seguia o líder em distância determinada)

Tendo como palco de operações o Front leste, Walter Krupinski elevou seu número de vitórias vencendo caças soviéticos. Em 05 de julho de 1943, na batalha de Kursk abateu 11 adversários (vitórias 80 a 90), chegando a 100 vitórias em 18 de agosto de 1943. Em 13 de outubro de 1943, o 154º adversário vencido por Krupinski foi também a 1000 vitoria da 7ª Staffel.

Com 174 vitórias alcançadas foi convocado a comparecer com Erich Hartmann ao Quartel General de Adolf Hitler, a "Wolfsschanze", (Toca do Lôbo, situada em Rastenburg, na Prússia Oriental, hoje Polónia) em 04 de março de 1944 para receber as Folhas de Carvalho (Eichenlaub zum Ritterkreuz).

Ao final de março de 1944 Walter Krupinski, já com 175 vitorias, ainda destruiu três tanques russos T-34, e em 18 de abril de 1944, já com 177 vitórias, foi designado Staffelkapitän da 11./JG 5 “Eismeer” - (11º.Staffel da Jagdgeschwader 5), incumbido da defesa do Reich.

Em meados de maio de 1944 foi novamente transferido, desta vez para o II/JG 11 “Graf” – (II Grupo da Jagdgeschwader 11) com a missão de combater os aviões das tropas aliadas que iniciavam a invasão da Alemanha.

Em setembro de 1944 foi transferido para o III./JG 26 – (III Grupo do Jagdgeschwader 26) onde, já com a patente de Capitão (Hauptmann), serviu como Comandante de Grupo (Gruppenkommandeur). Lá permaneceu até 26 de março de 1945.

Em 26 de março de 1945 foi requisitado por Adolf Galland para integrar o JV 44 - Jagdverband 44 . O Jagdverband 44 foi uma unidade de caças equipados com o revolucionário avião a jato Messerschmidt Me 262 “Schwalbe”, tendo como integrantes experientes pilotos como Gerhard Barkhorn, Johannes Steinhoff e outros. Embora a Alemanha tinha desenvolvido o mais moderno e primeiro avião com propulsão a jato da época, superior aos demais aviões a hélice existentes até então, era demasiado tarde para mudar o curso da história. A Alemanha exaurida, sem recursos a manter uma estrutura militar, foi obrigada a capitular, e Walter Krupinski foi capturado pelos americanos em maio de 1945.

Condecorações

  • Cruz de Ferro II Classe - 13 de maio de 1940 - (Eiserne Kreuz II Klasse)
  • Cruz de Ferro I Classe - 18 de setembro de 1941 - (Eiserne Kreuz I Klasse)
  • Troféu de Honra - maio de 1942 - (Ehrenpokal)
  • Cruz Germânica em Ouro - 22 de agosto de 1942 - (Deutsche Kreuz in Gold)
  • Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro - 29 de outubro de 1942 - (Rittrerkreuz des Eisernen Kreuzes)
  • Folhas de Carvalho à Cruz de Cavaleiro - 02 de março de 1944 - (Eichenlaub zum Ritterkreuz)

Pós-Guerra

Vencida a Alemanha, começou uma nova era. Os vencedores continuaram a liquidar, mesmo depois de encerrado o conflito, a população alemã em campos de concentração como o Rheinwiesenlager e outros, onde deliberadamente praticava-se a vingança fútil e criminosa contra um povo que tinha lutado contra as injustiças perpetradas já a partir da Primeira Guerra Mundial.

Criaram-se documentos e provas falsas. Destruiram-se documentos e provas que pudessem expor a verdade ou denunciar crimes dos vencedores do conflito. Incutiu-se na mente mundial a verdade do vencedor. As inteligências remanescentes do Nacional-Socialismo foram eliminadas nos processos forjados de Nürenberg e em perserguições internacionais patrocinadas por organizações sionistas. Desnacionalizaram-se a Alemanha e as mentes do cidadão alemão. Criminalizou-se o nacionalista alemão, orgulhoso de seu valor, de sua história e de sua cultura.

Tomaram-se medidas para impedir o renascimento da Alemanha como potência econômica e política. O objetivo inicial era transformá-la num país agrário, a nunca mais reconquistar sua soberania; mas mudaram-se as intenções devido à ameaça que o comunismo passara a representar aos Estados Unidos da América. Então a Alemanha tornou-se necessária como blindagem à invasão da ideologia comunista, e os alemães, além de vencidos, tinham que auxiliar o ocidente a se proteger do comunismo, o mesmo propósito original do regime nacional-socialista, mas que não lhe foi permitido alcançar como povo soberano. Teria que sacrificar-se depois como nação subjugada.

Após concretizado o propósito conjunto de aniquilar uma nação, os vencedores de ideologias opostas, de um lado comunistas de outro os chamados democratas e capitalistas, voltaram à sua beligerância mútua interrompida durante a Segunda Guerra Mundial. Iniciou-se a Guerra Fria. Cada lado objetivando impor-se, de sua forma. Apenas a vítima visada era a mesma: o alemão, a ser explorado ad infinitum, a cumprir penitência por gerações a fio ou quiçá, eterna.

A ideologia nacional-socialista, antes respeitada internacionalmente, passou a ser denegrida pelos vencedores do conflito. Os traços característicos da nação, a eficiência , decência e honestidade, passaram a ser alvo de maledicências. Instituiu-se uma nova ordem social. Além da aniquilação física da nação alemã, iniciou-se a aniquilação psicológica, histórica e cultural.

Também a política de exclusão sionista da sociedade alemã desenvolvida até a derrocada, virou ao avesso. Passou-se a praticar o favorecimento ao exagero do sionismo, que se apresentava como eterno injustiçado e perseguido. Criou-se o mito do Holocausto, termo cujo sentido foi desvirtuado a servir de definição de suposta eliminação criminosa e planejada de judeus na Alemanha. Criou-se as provas e divulgou-se a realidade histórica patrocinada pelo sionismo.

Vencida a guerra militar iniciou-se a guerra da comunicação. Criaram-se estratégias sistemáticas de difamações e distorções da realidade histórica. Iniciaram-se políticas globalizadoras que inter-relacionaram as nações e criaram sua dependência mútua, tirando-lhes a soberania, subordinando-as ao poder das finanças internacionais. Se até então, a atividade financeira improdutiva era por regra mal-vista, passou após a guerra, a desfrutar, sob o controle sionista de uma liberdade e poder internacional nunca antes vistos.

Os remanescentes

O povo alemão renasceu da Segunda Guerra Mundial em condições sub-humanas. Muitos combatentes emigraram devido ao novo ambiente hostil à ideologia de direita. Outros tentaram adequar-se à realidade existente e formar novas existências na Alemanha. O novo regime político passou a ser destacadamente anti-nacionalista e socialista de esquerda, permeado pelo favorecimento ao sionismo, que então passou a desfrutar de proteção oficial e legal.

Walter Krupinski foi um daqueles que tentaram adaptar-se às novas condições. Permaneceu por um ano em cativeiro americano. Após sua liberação passou a trabalhar no serviço de inteligência alemão ocidental, com o objetivo de neutralizar ações de espionagem da KGB russa e Stasi alemã-oriental. Em 1956 ingressou na Força Aérea da Alemã Federal (Bundesluftwaffe). Serviu como comandante do Jagdbombengeschwader 33 até os anos 60, quando se tornou Chefe do Comando Tático da Força Aérea Alemã, como Generalleutnant. Acabou em confronto direto com o Ministro de Defesa, Greorg Leber (1972-78) da SPD-Sozialdemokratische Partei Deutschlands (Partido socialdemocrata alemão), por este ter criticado Hans-Ulrich Rudel, autorizado por Walter Krupinski a visitar uma base da Força Aérea Alemã. Walter Krupinski defendeu Hans-Ulrich Rudel, e como retaliação teve providenciada sua aposentadoria.

Hans-Ulrich Rudel, o mais condecorado combatente da Segunda Guerra Mundial, preferiu emigrar para poder viver sua autenticidade. Desenvolvia atividades que visavam o restabelecimento da verdade histórica. Defendeu combatentes em processos contra eles movidos pela novas autoridades de esquerda.

A Morte

Dono de 197 vitórias confirmadas e mais de 1.100 vôos em missões, Walter Krupinski faleceu na Alemanha em 07 de outubro de 2000, em decorrência do mal de Parkinson, com 79 anos de idade.

Veja também

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Notas de Rodapé

<references>

Referências

http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ases/krupinski.htm