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Predefinição:Destaque/Fascismo
Fascismo (do italiano fascio, haz, fasces, por sua vez do latim fasces, pl. de fascis) é uma ideologia e um movimento político que surgiu na Europa entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial (1918-1939) em oposição tanto a democracia liberal (o sistema político que representava os valores dos vencedores na Primeira Guerra Mundial, como Inglaterra, França ou Estados Unidos, os que considera "decadentes") como o movimento operário tradicional (anarquista ou marxista). Radicalmente contrário a ambos, o fascismo se apresenta como uma Terceira Via.
O fascismo exalta a ideia do estado frente a do indivíduo ou classe; suprime a discrepância política em benefício de um partido único e os regionalismos em benefício do centralismo. O fascismo italiano conseguiu a unidade e adesão voluntária da população.
No entanto, o fascismo é também un fenômeno metapolítico de dimensões europeias, fortemente influenciado pelos filósofos Friedrich Nietzsche (vitalismo) e Henri Bergson (espiritualismo) que se distingue do conjunto das ideologías progressistas modernas por uma concepção de valores trágico-heróica, e da tradição de extrema direita por seu carácter revolucionário e futurista. O fascismo propõe uma modernidade alternativa que descarta o racionalismo cartesiano (a qual acusa de fugir antes de ser) e coloca a verdade da existência (Heidegger, 1927) como fundamento de toda racionalidade autêntica. Martin Heidegger, autor de Ser e Tempo e ex-militante nacional-socialista, tem sido reconhecido universalmente, inclusive por pensadores anti-fascistas, como o acontecimento filosófico mais importante desde a Fenomenologia do Espírito de Hegel (Habermas, 1971). Na mesma direção interpretativa inspirada em Heidegger e segundo Giorgio Locchi (1981), a essência do fascismo seria um sobrehumanismo que rompe com a concepção linear progressiva do tempo histórico. Enquanto isso, Jaume Farrerons, seguindo também a diretriz exegética marcado por Heidegger, detém (2012) que o fascismo erígese em condição cosmovisual e existencial para a compressão da verdade. Tanto Locchi como Farrerons representam tentativas filosóficas sérias, acadêmicas e científicas, de interpretar o fascismo desde a perspectiva dos próprios valores fascistas.