Anarquismo

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Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχία — an (não, sem) e archê (governador) — e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do capitalismo e do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. Exemplificando, Anarquismo é a teoria libertária baseada na ausência do Estado. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceite, defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.

Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se denomina por "anomia", ou seja, ausência de leis. Existe em torno desta questão um debate acerca da necessidade ou não de uma moral anarquista, ou se a natureza humana bastaria por si só na manutenção pacífica das relações.

As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria.

História

No final do século XIX, o anarquismo atingiu sua plenitude. No coração da Primeira Internacional foram formadas duas correntes: o anarquismo e o marxismo. Os anarquistas que discordaram de Marx foram expulsos (Congresso de Haia, 1872) e, duvidando da possibilidade de alcançar seus objetivos, confiando nas uniões legais e alcançando a revolução social através de meios pacíficos, eles pregaram propaganda pela força e, portanto, na última década do século XIX, cometeu uma série de atos terroristas individuais que custaram a vida de vários políticos, governantes e certamente civis inocentes. Algumas das personalidades assassinadas mais importantes são o presidente francês Carnot em 1894, o rei Humberto I da Itália em 1900, a imperatriz Isabel da Áustria, o chefe de governo espanhol Canovas em 1897 e o presidente dos Estados Unidos William McKinley em 1901 , etc. Calmo a onda terrorista, no início do século XX, os anarquistas optaram por apoiar os sindicatos da tendência revolucionária, com o surgimento do anarcosindicalismo. No presente, constitui um movimento político puramente ideológico.

Veja também