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Nacionalismo Revolucionário
O Nacionalismo Revolucionário (NR) é uma ideologia e uma doutrina política que diferencia-se fortemente do nacionalismo tradicional. O NR nasce com a Revolução Conservadora alemã , tendo como principais figuras Ernst Jünger, Karl Otto Paetel ou Otto Strasser. O NR preconizou desde sempre uma aproximação aos sectores da extrema-esquerda, naquilo que se designou como Querfront (frente cruzada), tendo alguns NR como Ernst Niekisch saído do NR para fundar uma nova tendência denominada Nacional Bolchevismo.
De acordo com os seus partidários, o nacionalismo revolucionário é um movimento que associa uma visão nacionalista do mundo e uma visão socializante da sociedade, com referências e temáticas atribuídas tradicionalmente à esquerda. A sua ala esquerda é o nacional-bolchevismo. O seu parentesco ideológico com o nacional-sindicalismo é evidente.
Recusando ao mesmo tempo o capitalismo liberal e o comunismo igualitarista, daí derivando o termo "Terceira Via" ou terceirismo, os NR preconizam um socialismo à escala continental, um império europeu que respeite as diferenças culturais e étnicas, desembaraçado do capitalismo destrutivo das identidades. Os NR rejeitam também o racismo tradicional supremacista, em proveito de uma concepção diferencialista da sociedade, um diferencialismo que garanta a preservação das diferentes identidades culturais e étnicas próprias de cada povo. Os nacionalistas revolucionários rejeitam por conseguinte o liberalismo pela sua tendência em obliterar as fronteiras, misturar os povos e uniformizar as culturas, fazendo desaparecer a sua unicidade.
Os combates dos NR estão à margem daqueles efectuadas pela extrema-direita clássica. Os NR não negam a existência das classes sociais, e apoiam os movimentos de luta operária. Os NR envolvem-se também no combate ecologista. As organizações terceiristas apoiam os movimentos independentistas árabes e rejeitam violentamente o sionismo. Os NR militam pela criação de uma frente antisistema, agrupando os inimigos radicais do sistema.
Os NR afirmam ter como referentes ideológicos pensadores e homens políticos tais como Blanqui, Proudhon, Sorel, Vacher de Lapouge, Hedilla, Ramiro Ledesma Ramos, Peron, Ernst Jünger, Ernst Niekisch, os irmãos Gregor e Otto Strasser e Jean Thiriart.
Entre os líderes políticos mundiais actuais, Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad adquirem o respeito dos NR pelo seu discurso anti-imperialista ESTADUNIDENSE, sendo frequentemente citados nas suas publicações.
Entre os símbolos utilizados pelo nacionalismo revolucionário encontram-se as cores vermelha e negra e o tridente.
O nacionalismo revolucionário é actualmente representado na França pelo grupo Les Notres e no passado por organizações como Réseau radical, Nouvelle résistance, Troisième voie ou a Jovem Europa fundada por Jean Thiriart.
A nível internacional, os NR estruturaram-se na Frente de Libertação Europeia, e posteriormente na Rede geopolítica europeia.
Esta corrente está ideologicamente muito próxima do Eurasismo russo, do Peronismo sul-americano ou do Ba'ath dos Países árabes.