Gustav Adolf Scheel

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Gustav Adolf Scheel

Gustav Adolf Scheel ( * 22 de novembro de 1907 em Rosenberg / BadenAlemanha; † 25 de março de 1979 em Hamburgo) foi um médico alemão, dirigente nacional-socialista das instituições de ensino e das entidades estudantis do Terceiro Reich (Reichsdozentenführer), (Reichsstudentenführer), dirigente do serviço de segurança da SS (Sicherheitsdienst des Reichsführers-SS) na Alsácia e, a partir de 1941, líder provincial (Gauleiter) e Reichsstatthalter (prefeito) de Salzburg.


Formação

Scheel foi filho de pastor luterano. Estudou direito, ciências econômicas, teologia e química em Tübingen e na Universität Heidelberg. A partir de 1928 estudou medicina.

Em 1930 ingressou na NSDAP, na SA e na Liga Estudantil Nacional-Socialista (NS-Studentenbund). Em 1934 doutorou-se médico, e em 1935 ingressou na SS, sendo promovido a SS-Obersturmbannführer.

Em 06 de novembro de 1936 foi nomeado sucessor do dirigente estudantil do Terceiro Reich, Albert Derichsweiler.

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Em maio de 1941 assumiu a direção da SS do Oberabschnitt Alpenland (Alpes), como sucessor de Alfred Rodenbücher.

Em 27 de novembro de 1941 foi nomeado lider provincial (Gauleiter) e prefeito (Reichstatthalter) de Salzburg.

No testamento político de Adolf Hitler, foi por este nomeado Ministro da Cultura do Governo de Karl Dönitz, último governo alemão ao final da Segunda Guerra Mundial, não reconhecido pela forças militares aliadas do conflito.

Pós-guerra

Gustav Adofl Scheel foi aprisionado pelas forças ocupadoras americanas em 15 de maio de 1945 em St. Veit , Áustria. Após breve período em liberdade, foi novamente preso em 1948 e enquadrado em um processo em Heidelberg como "principal culpado", e passo seguinte, retirou-se-lhe a licença para medicar. Em dezembro de 1948, após ação de apelação, foi classificado como "culpado coadjuvante", ou seja, cúmplice.

Interveio a seu favor o arcebispo de Salzburg, Andreas Rohracher, pois Scheel, atendendo seu pedido, ignorou a ordem recebida ao final da Segunda Guerra Mundial para defender a cidade da invasão das forças inimigas, evitando assim a sua destruição. Scheel recuperou a licença para medicar e foi liberado. Trabalhou inicialmente no porto de Hamburgo. A partir de meados de 1949 passou a trabalhar no hospital Rautenberg-Krankenhaus em Hamburgo.

Na noite de 14 a 15 de janeiro de 1953 foi detido pela polícia britânica, e mantido preso durante 6 meses, sob suspeita de ter ligações com o Naumann-Kreis, grupo de nacionalistas em torno de Werner Naumann, o último secretário de Estado de Joseph Goebbels. Ao final teve que ser liberado por falta de provas.

Liberado em 1954 trabalhou como médico em Hamburgo, até seu falecimento.

Literatura

  • Karl Höffkes: HpG: Die Gauleiter des Dritten Reiches, Grabert-Verlag