Karl Dönitz

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Karl Dönitz.

Karl Dönitz (* 16 de setembro de 1891 em Grünau, Alemanha; † 24 de dezembro de 1980 em Aumühle, Alemanha) foi oficial da Kriegsmarine, a marinha alemã (desde 1943 Grossadmiral (almirante-mor)) e chefe supremo da Marinha de Guerra Alemã na Segunda Guerra Mundial. Em seu testamento, Adolf Hitler nomeou-o seu sucessor e chefe supremo da Wehrmacht e durante 23 dias foi o presidente da Alemanha. O grande mérito de Dönitz foi salvaguardar de jure o Reich.

Primeira Guerra Mundial

Dönitz alistou-se na marinha imperial como cadete em 1º de abril de 1910.

No início da Primeira Guerra Mundial Dönitz participou de combates contra unidades russas no Mar Negro, o bordo do cruzador leve "Breslau" que tinha sido vendido ao Império Otomano. Em 1916 foi promovido a Oberleutnant zur See (tenente). Quando o "Breslau" teve que ir para o estaleiro para reparos, Dönitz foi transferido para a frente dos Dardanelos, servindo temporariamente como supervisor de aeroporto de um destacamento de aviação. Em seguida apresentou-se como voluntário na nova arma Submarinos. Após o treinamento básico serviu embarcado até fevereiro de 1918 como Wachoffizier (oficial da guarda) no U 39. Tornou-se comandante de UC 25 e desde 5 de setembro de 1918 de UB 68. Este barco foi afundado no Mar Mediterrâneo por unidades da marinha inglesa. Dönitz e sua tripulação fora aprisionados.

Como oficial e comandante de submarinos, Dönitz reconhece que a luta dos submarinos alemães contra o poderio naval inglês fracassara devido ao sistema de comboios. Por isso, após libertado em 1919, ocupou-se em estudar as possibilidades bélicas dos submarinos.

Durante a guerra foi condecorado diversas vezes, como por exemplo com a Cruz de Ferro 2ª e 1ª Classe, o Königlicher Hausorden von Hohenzollern mit Schwertern, e, da parte da Turquia, com o Eiserner Halbmond e o Medjidie-Orden IV Classe.

Período Entre-Guerras

Dönitz foi integrado na marinha da República de Weimar, e em julho de 1919 incorporado ao estado-maior da marinha no Mar Báltico. Desde março de 1920 foi comandante de diversos torpedeiros. Em 1º de janeiro de 1921 foi promovido a Kapitänleutnant (Tenente-capitão).

A partir do início de 1923 foi ajudante e relator de inspeção do setor de minas e torpedos. Em 3 de novembro de 1924 foi nomeado relator do departamento Marinewehr, onde permaneceu por mais de dois anos, sendo em seguida constituido oficial de navegação no cruzador "Nymphe". Em 24 de setembro de 1928 Dönitz foi nomeado Chefe da 4ª Halbflottille de Torpedeiros e em 1º de novembro do mesmo ano foi promovido a Capitão de Corveta. Dois anos mais tarde foi nomeado 1. Admiralstabsoffizier (Primeiro Oficial do Estado Maior do Almirantado) da Estação da Marinha no Mar do Norte. Nesta função foi promovido em 1º de outubro de 1933 a Capitão de Fragata.

Como comandante do cruzador "Emden" desde setembro de 1934, Dönitz percorreu durante alguns meses, em 1935, regiôes do sudeste asiático. Retornando desta viagem foi encarregado pelo então Generaladmiral Erich Raeder da estruturação da nova Arma Submarinos. Esta estruturação se tornou possível depois que Adolf Hitler denunciou o Tratado de Versalhes e declarou a soberania da Alemanha sobre suas forças armadas. Em 22 de setembro de 1935 Dönitz foi nomeado Chefe da Flotilha de Submarinos Weddigen e promovido a Kapitän zur See em 1º de outubro de 1935. Foi condecorado também com a Ehrenkreuz für Frontkämpfer (Cruz de Honra para Combatentes do Front). Em 1º de janeiro de 1936 a função de Dönitz foi reavaliada e mudou para Führer der Unterseeboote (FdU) (Chefe dos Submarinos). Em 28 de janeiro de 1939 foi nomeado Kommodore.

Segunda Guerra Mundial

Um mes após conflagração da Segunda Guerra Mundial, em 1º de outubro de 1939, Dönitz foi promovido a Konteradmiral (contra-almirante) e em 17.10.1939 seu posto foi renomeado para Befehlshaber der Unterseeboote(BdU) (Comandante dos Submarinos). Consciente das crises políticas nos anos de 1935 a 1938 Dönitz tinha que considerar a possibilidade de uma adversão inglesa, para alinhar a estratégia dos submarinos. Conforme a doutrina da "Paridade dos Terços", um terço dos submarinos teria que estar em ação, um terço no percurso ao local da ação ou retornando dele, e um terço no porto, para reparos e manutenção. Em 1º de março de 1939 foi decidida a construção de 249 submarinos.

Dönitz ordenou que o treinamento das tripulações fosse direcionado ao combate de comboios. Para tanto seria usada a Rudeltaktik (tática de alcatéia).

Assim, a guerra no Atlântico começou com um número pequeno de submarinos (57, dos quais só 37 eram apropriados para o Atlântico) mas mesmo assim com resultados positivos para o lado alemão. Hitler esperava terminar a guerra contra a Inglaterra antes de iniciar a campanha contra a Rússia, mas Churchill recusou suas repetidas propostas de paz.

Uma invasão da Inglaterra parecia impossível. Grande parte do Estado-Maior, inclusive Dönitz duvidavam do sucesso da Unternehmen Seelöwe (Operação Leão Marinho), que consistia nos preparativos para a conquista da soberania aérea sobre a Inglaterra para sustentação da invasão. Dönitz insistia em sua tática.

Em vista dos grandes sucessos dos submarinos Dönitz foi promovido a Vizeadmiral (vice-almirante) em 1º de setembro de 1940 e em 14 de março de 1942 a Admiral (almirante). Em 31 de janeiro de 1943 Dönitz foi promovido a Großadmiral (almirante-mor) e nomeado sucessor de Erich Raeder, comandante da Marinha de Guerra Alemã. Mesmo ocupando este posto, Dönitz não abandonou sua condição de Comandante dos Submarinos. Sob seu comando aumentou-se o fulcro na ação dos submarinos.

Em sua ordem Regenbogen-Befehl Dönitz proibiu a entrega de submarinos ao inimigo. Mesmo capturado por navios aliados o submarino tinha que ser afundado pela própria tripulação para evitar que as máquinas Enigma e as chaves de códigos caíssem nas mãos dos inimigos. Nesta luta que durou 68 meses perderam-se 781 submarinos, 632 comprovadamente afundados pelos aliados. Nenhuma outra arma sofreu tamanhas baixas.

Em 21 de janeiro de 1945 Dönitz organizou a Rettungsaktion Ostsee (Ação de Resgate Mar Báltico) denominada Operação Aníbal, que possibilitou a evacuação de cerca de 2 milhões de pessoas, fugitivos do avanço do Exército Vermelho, da Prússia Oriental, através do Mar Báltico, usando-se todas as embarcações disponíveis. Foi a maior operação de evacuação da história da humanidade.

Em seu testamento Hitler nomeou Dönitz seu sucessor como Reichspräsident. Em 30 de abril de 1945, dia da morte de Hitler, Dönitz encontrava-se em Plön onde recebeu o telegrama de sua nomeação. Devido ao avanço das tropas britânicas dirigiu-se para Flensburg, onde chegou na madrugada do dia 3 de maio. Assumiu o posto de Reichspräsident em 1º de maio com um discurso radiodifundido através da emissora estatal Reichssender Hamburg (extrato):"Consciente da responsabilidade assumo o governo do povo alemão nesta hora adversa. Minha primeira tarefa é salvar pessoas alemãs do aniquilamento pelo inimigo bolchevista que avança. A ação militar continua com este único objetivo".

(„Im Bewußtsein der Verantwortung übernehme ich die Führung des deutschen Volkes in dieser schicksalsschweren Stunde. Meine erste Aufgabe ist es, deutsche Menschen vor der Vernichtung durch den vordrängenden bolschewistischen Feind zu retten. Nur für dieses Ziel geht der militärische Kampf weiter.“)

Por conseguinte Dönitz e sua equipe tentaram obter uma paz em separado com os aliados ocidentais, para fazer recuar o Exército Vermelho. Mas como já na conferência aliada em Casablanca, em 1943, tinha sido aprovada a exigência do presidente americanoRoosevelt da capitulação incondicional, e como Churchill temia um conflito com os aliados russos, os aliados ocidentais recusaram qualquer capitulação parcial. Após a guerra Dönitz justificou a continuação da guerra também com o objetivo de que um número maior de soldados alemães fossem prisioneiros dos aliados ocidentais, para protegê-los contra o aprisionamento soviético-bolchevista.

Em 7 de maio de 1945, às 2,41hs, o comandante do Estado-Maior, Generaloberst Alfred Jodl, assinou a Capitulação Incondicional da Wehrmacht em Reims. Isto resultou diretamente da recusa dos aliados ocidentais de protelar uma capitulação total. Churchill considerava uma capitulação parcial e a continuação da guerra contra as tropas soviéticas contra seus interesses. Para dar maior ênfase a sua exigência da capitulação imediata os aliados ameaçaram retomar o bombardeio das cidades alemãs, que tinha sido interrompido em meados de abril. O ato da capitulação devia ser ratificado no dia seguinte pelo Oberkommando der Wehrmacht (estado-maior) e pelos comandantes do exército, aeronáutica e marinha. Assim, mais um documento de capitulação foi assinado pelo Generalfeldmarschall Wilhelm Keitel, Generaladmiral von Friedeburg e Generaloberst Stumpff, autorizados por Dönitz, na noite de 8 a 9 de maio, no quartel-general soviético em Berlim.

Pós-guerra

O governo Dönitz permaneceu na função após a capitulação da Wehrmacht, mas não tinha mais influência política. Em 23 de maio de 1945, Dönitz e os membros do governo e estado-maior em Mürwik/Flensburg, que pertencia à zona de ocupação militar britânica, foram presos, num ato contrário ao Direito Internacional.

Em 5 de junho os aliados declararam que a tomada do poder se tornara necessária, já que na Alemanha não existia mais autoridade competente. Em resposta a esta declaração Dönitz escreveu em julho de 1945, em Bad Mondorf:

" O comandante do campo no qual eu me encontro como prisioneiro de guerra fez em 7 de julho a leitura de uma determinação composta de tres parágrafos, que continha no § 2, entre outras, a constatação que o estado alemão tinha deixado de existir. Em virtude de minha objeção a frase foi alterada no sentido de que o governo alemão tinha deixado de existir. Para evitar malentendidos sobre minha posição esclareço o seguinte:

1. A capitulação foi firmada por meus prepostos com base em uma procuração por escrito que eu, Chefe de Estado do Reich e portanto Chefe Supremo da Wehrmacht, lhes entregara, da forma exigida pelos representantes plenipotenciários das Forças Armadas Aliadas, e da forma como foi reconhecida. Com isso os próprios aliados me reconheceram como Chefe de Estado do Reich alemão.

2. Com a capitulação incondicional das tres armas da Wehrmacht firmada com minha autorização em 9 de maio de 1945 não deixou de existir o Reich alemão, tampouco encerrou-se minha função como Chefe de Estado. Também o governo por mim constituido permaneceu em função; foi com ele que a Comissão Aliada permaneceu em negociações até 23 de maio de 1945 em Flensburg.

3. A ocupação total do Reich ocorrida em sequência à capitulação nada mudou nesta situação jurídica, apenas impediu efetivamente qualquer atividade de governo na Alemanha.

4. Tampouco o aprisionamento de minha pessoa e dos membros de meu governo altera a situação jurídica. Teve como consequência apenas que se encerrasse qualquer atividade administrativa.

5. Com este conceito sobre as consequências jurídicas das citadas ações militares encontro-me em perfeita conformidade com os princípios amplamente aceitos do Direito Internacional."

("Der Kommandant des Lagers, in dem ich mich als Kriegsgefangener befinde, verlas am 7. Juli eine aus 3 Paragraphen bestehende Anordnung, die in § 2 u.a. die Feststellung enthielt, der Deutsche Staat habe aufgehört zu bestehen. Der Satz wurde auf meine Einwendung nachträglich dahin berichtigt, daß es heißen sollte, die Deutsche Regierung habe aufgehört zu bestehen.

Um Mißverständnissen über meinen Standpunkt vorzubeugen, treffe ich folgende Klarstellung:

1.Die Kapitulation ist von meinen Beauftragen auf Grund einer schriftlichen Vollmacht geschlossen worden, die ich als Staatsoberhaupt des Deutschen Reiches und damit Oberster Befehlshaber der Wehrmacht zugestellt habe, und die in dieser Form von den bevollmächtigten Vertretern der Alliierten Streitkräfte verlangt war und anerkannt wurde. Die Alliierten haben mich dadurch selbst als Staatsoberhaupt des Deutschen Reiches anerkannt.

2. Durch die mit meiner Vollmacht am 9. Mai 1945 abgeschlossene bedingungslose Kapitulation der drei Deutschen Wehrmachtsteile hat weder das Deutsche Reich aufgehört zu bestehen, noch ist dadurch mein Amt als Staatsoberhaupt beendet worden. Auch die von mir berufene geschäftsführende Regierung ist im Amt geblieben; mit ihr hat die alliierte Überwachungskommission in Flensburg bis zum 23. Mai 1945 im Geschäftsverkehr gestanden.

3. Die im Abschluß an die Kapitulation erfolgende vollständige Besetzung des Deutschen Reichsgebietes hat an dieser Rechtslage nichts geändert. Sie hat nur mich und meine Regierung tatsächlich behindert, in Deutschland Regierungshandlungen zu vollziehen.

4. Ebensowenig konnte meine und meiner Regierung Gefangennahme auf die dargelegte Rechtslage Einfluß haben. Sie hatte nur zur Folge, daß jede tatsächliche Amtstätigkeit für mich und meine Regierung vollständig aufhörte.

5. Mit dieser Auffassung über die Rechtsfolgen der erwähnten militärischen Vorgänge befinde ich mich in Übereinstimmung mit den allgemein anerkannten Grundsätzen des Völkerrechts".)''

Em outubro de 1945 Dönitz foi encaminhado ao Tribunal de Nuremberg. Seu advogado de defesa Otto Kranzbühler conseguiu que a acusação de "afundamento de navios comerciantes inimigos sem aviso prévio" fosse retirada, o que livrou Dönitz e Raeder da pena de morte. Decisivo para tanto foi o testemunho por escrito do comandante da frota americana no Pacífico, Almirante Chester W. Nimitz, que declarou que as ordens da marinha dos EUA, em questôes de guerra de submarinos, pouco divergiam das da marinha alemã. Isto valeu também para a Ordem Laconia. Dönitz foi condenado a 10 anos de prisão em Spandau, por "participar de uma guerra de agressão" e "crimes contra a lei marcial".

Após cumprimento integral da pena foi libertado em 1956. Viveu em Aumühle, próximo a Hamburgo, sozinho, já que sua mulher Ingeborg falecera em 1962 e seus dois filhos tinham morrido na guerra (Leutnant zur See Peter Dönitz em 19 de maio de 1943 como oficial da guarda do submarino U 954, seu filho mais velho Oberleutnant zur See Klaus Dönitz em 13 de maio de 1944, na vedeta S 141). Em 1968 publicou sua autobiografia Mein wechselvolles Leben.

Quando em 1973 tornou-se público que o Enigma-Schlüssel, o código de radiocomunicação já tinha sido desvendado precocemente, Dönitz observou que já suspeitara disso há muito.

Em 1976 foi publicado em Nova Iorque o livro "Dönitz at Nuremberg" dos historiadores H.K. Thompson e Henry Stutz, tratando da questão se a condenação de Dönitz tinha sido justificada.

A proposta de Dönitz de mandar investigar eventuais ocorrências em campos de concentração foi reprimida com o sequestro de seu governo.

Morte

O último oficial alemão com a patente de marechal faleceu em 24 de dezembro de 1980, aos 89 anos. Foi sepultado no cemitério de Aumühle, ao lado de sua mulher.

Aos membros da Bundeswehr, as forças armadas da República Federal da Alemanha, é proibido prestar homenagem ao último presidente alemão.

Condecorações

  • Condecoração Comum (Allgemeines Ehrenzeichen) em 7 de março de 1913
  • Cruz de Ferro 2ª Classe (Eisernes Kreuz II. Klasse) em 7 de novembro de 1914
  • Medalha Turca com Espadas (Türkische Medaille mit Schwertern) em 7 de novembro de 1914
  • Crescente de Ferro Turco (Türkischer Eiserner Halbmond) em 7 de novembro de 1914
  • Cruz de Anhalt (Anhaltisches Friedrich-Kreuz) em 17 de janeiro de 1916
  • Cruz de Ferro 1ª Classe (Eisernes Kreuz I. Klasse) em 5 de maio de 1916
  • Medalha Medjidie 4ª Classe (Medjidie-Orden IV. Klasse) em 13 de março de 1917
  • Cruz de Mérito Militar Austríaco 3ª Classe (Österreichisches Militär-Verdienstkreuz III. Klasse) em 24 de dezembro de 1917
  • Condecoração Real da Casa Hohenzollern com Espadas (Königlicher Hausorden von Hohenzollern mit Schwertern, Ritterkreuz) em 10 de junho de 1918
  • Insígnia de Guerra Submarinos (U-Boots-Kriegsabzeichen) em 4 de outubro de 1918
  • Cruz de Honra para Combatentes (Ehrenkreuz für Frontkämpfer) em 30 de janeiro de 1935
  • Cruz de Cavaleiro 1ª Classe (Ritterkreuz I. Klasse des Königlich Schwedischen Schwert-Orden) em 12 de abril de 1936
  • Comenda ao Mérito Ungara (Ungarischer Verdienstorden, Komturkreuz) em 20 de agosto de 1938
  • Colchete para Cruz de Ferro 2ª Classe 1914 (Spange 1939 zum Eisernen Kreuz II. Klasse 1914) em 18 de setembro de 1939
  • Colchete para Cruz de Ferro 1ª Classe 1914 (Spange 1939 zum Eisernen Kreuz I. Klasse 1914) em 20 de dezembro de 1939
  • Medalha em Comemoração ao 1º de outubro de 1938 (Medaille zur Erinnerung an den 1. Oktober 1938) em 20 de dezembro de 1939
  • Insígnia de Guerra Submarinos (U-Boots-Kriegsabzeichen) em 27 de fevereiro de 1940
  • Militärorden von Savoyen, Komturkreuz am 20. April 1940
  • Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro (Ritterkreuz des Eisernen Kreuzes) em 21 de abril de 1940, Folhas de Carvalho (Eichenlaub) em 26 de abril de 1943
  • Cruz de Mérito da Marinha Espanhola, Branca (Spanisches Marineverdienstkreuz in Weiß) em 10 de junho de 1940
  • Comenda Militar Romena (Rumänischer Militärorden Michael der Tapfere III. und II. Klasse) em 7 de abril de 1943
  • Comenda Japonesa do Sol Nascente (Japanischer Orden der Aufgehenden Sonne I. Klasse) em 11 de setembro de 1943
  • Insígnia do Partido em Ouro (Goldenes NSDAP-Parteiabzeichen) (1944)
  • Duas menções no Relatório da Wehrmacht (Wehrmachtbericht) (14 de março de 1942/5 de maio de 1945)

Literatura

  • Meinolf Reitz: Großadmiral Karl Dönitz und die deutsche Kriegsmarine
  • Walter Frank: Dönitz. Dokumentation zur Zeitgeschichte. Hrsg. v. Deutschen Marinebund, Wilhelmshaven 1981.
  • Wolfgang Frank: Die Wölfe und der Admiral. U-Boote im Kampfeinsatz – Triumph und Tragik. 6. Auflage. Bergisch-Gladbach 1995, ISBN 3-404-65025-5.
  • Karl Alman: Großadmiral Karl Dönitz, Vowinckel-Verlag, Berg am Starnberger See 1983.
  • Martin Schmidtke: "Rettungsaktion Ostsee 1944/1945: Zusammenfassende Dokumentation einschließlich Darstellung der beteiligten Schiffe und Boote von Handelsflotte, Kriegsmarine, Luftwaffe und Heer.", ISBN-13: 978-3763762637

Obras

  • Zs. mit Th. Kraus: Die Kreuzerfahrten der Goeben und Breslau. Berlin: Ullstein, 1932.
  • Die U-Bootswaffe. Berlin 1942, E. S. Mittler & Sohn.
  • Kommentar zur Kapitulation Bad Mondorf, 1945
  • Ich lege Rechnung. München 1953, Quick Ausgabe Nr. 19.
  • Zehn Jahre und Zwanzig Tage. Bonn 1958, Athenäum-Verlag, ISBN B-0000B-HH4-J
  • Capítulo „Der Laconia-Fall“ (HTML|PDF)
  • Capítulo „Regierungschef“ (HTML|PDF)
  • Capítulo „Meine Einstellung zum Nationalsozialismus und mein Verhältnis zu Hitler“ (HTML|PDF)
  • Mein wechselvolles Leben. Göttingen 1968, Musterschmidt-Verlag, ISBN 3-78811-663-3
  • Deutsche Strategie zur See im Zweiten Weltkrieg. Frankfurt am Main 1970, Bernard & Greafe-Verlag, ISBN 3-76375-100-9