Ursula Haverbeck-Wetzel

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Ursula Haverbeck-Wetzel
Ursula Haverbeck-Wetzel com Horst Mahler
Ursula Haverbeck und Wolfram Nahrath em março de 2011 em manifestação a favor da libertação de Horst Mahler

Ursula Meta Hedwig Haverbeck-Wetzel (nasc. em 1928 em Vlotho, Renânia do Norte Wesfália – Alemanha) é conhecida revisionista. Foi casada com Werner Georg Haverbeck, ex-membro e Reichsleiter (líder nacional) do NSDAP, e publicista.

Atividades

Ursula Haverbeck, desterrada e refugiada do leste europeu, viveu 4 anos na Suécia. Posteriormente estudou pedagogia, filosofia e lingüística, inclusive durante dois anos na Escócia. Após o falecimento de seu esposo no ano de 1999, assumiu diversas de suas atribuições, tal como o Collegium Humanum em Vlotho.

Ursula Haverbeck foi, de 1983 a 1989, presidente da Federação Mundial para a Proteção da Vida (Weltbund zum Schutze des Lebens) seção RFA, e revelou reservas na sua avaliação do engajamento político-social da RFA. Já antes da derrubada do Muro de Berlim em 1989, mantinha relações com instituições de “direita” , como o Partido Nacional Democrata (Partido Nacional Democrata da Alemanha) visando um movimento de convergência nacional na Alemanha.

Em torno do ano de 2000 conheceu o ex-advogado da RAF-Rechte Armee Fraktion, Horst Mahler. Tornou-se diretora-adjunta da Associação para a Reabilitação dos Perseguidos por Contestarem o holocausto (VRBHV - Verein zur Rehabilitierung der wegen Bestreitens des Holocaust Verfolgten]] , fundada em 09 de novembro de 2003 em Vlotho. Presidente da associação era o revisionista Bernhard Schaub. Participaram na fundação conhecidos revisionistas, tais como Ernst Zündel, do Canadá, Robert Faurisson, da França, Germar Rudolf, Jürgen Graf, Gerd Honsik, Wilhelm Stäglich, Frederick Toben, da Austrália, Andres Studer, Hans-Dietrich Sander, Manfred Roeder, Frank Rennicke e Anneliese Remer.

Em 15 de janeiro de 2013, Ursula Haverbeck em carta aberta a Conselho Central dos Judeus da Alemanha (Zentralrat der Juden), abordou entre outros assuntos, afirmações de Elie Wiesel e Otto Paul Uthgenannt[1]

Realiza também palestras, ou informativos como por exemplo, a palestra realizada sobre o tema "Comunidade Nacional vs Individualismo" (Volksgemeinschaft vs Individualismus), [2] e o informativo sobre o processo realizado contra Ernst Günter Kögel. [3]

Perseguições sofridas

Em junho de 2004, Haverbeck foi condenada pelo Tribunal de Bad Oevnhausen a uma pena pecuniária de 5.400 euros (180 diárias de 30 Euros cada). O crime foi terem demonstrados (ela e o editorista Ernst-Otto Cohrs) dúvidas quanto a real ocorrência do holocausto, na publicação do Collegium Humanum, a "Voz da Consciência" (Stimme des Gewissens). As duas edições da revista foram confiscadas.

  • Em 10 de março de 2005 o tribunal, sob requerimento da procuradoria de Bielefeld, arquivou novo processo por considerar o delito em questão irrelevante em comparação ao anterior. Na "Voz da Consciência" , no contexto de uma citação do jornal russo Russkij Wjestnick lia-se que o holocausto era um mito, e que as vítimas judaicas não somariam seis milhões, ao máximo este número se aproximaria de 500.000.
  • Em outro artigo, de novembro/dezembro de 2005 na mesma publicação, comentava-se que Adolf Hitler deveria ser entendido não sob o prisma do alegado holocausto ou da alegada "obsessão pela guerra", mas sob a visão de uma incumbência divina no contexto da História mundial. Tal exposição de idéias teve como conseqüência novo processo por "incitação ao ódio" (Volksverhetzung), resultando em junho de 2007 pelo tribunal de Dortmund em pena global de 6.000 Euros (200 diárias a 30 Euros).

Citações

  • "Nós não vivemos mesmo numa democracia de fato, isto já se pode perceber pelo medo que todos têm. O governo (o dominador) tem medo do povo, por isto existem "leis de focinheira", e o povo tem medo do governo, por isto não arrisca expressar seus pensamentos." – Ursula Haverbeck, diante do tribunal de Dortmund, em 11 de junho de 2007.
("Wir leben gar nicht in einer echten Demokratie, was man schon daran erkennen kann, daß alle Angst haben. Die Herrscher haben vor dem Volk Angst, deshalb gibt es Maulkorbgesetze, und das Volk hat vor den Regierenden Angst, deshalb wagt es nicht zu sagen, was es denkt.")

Obras

  • Com Erhard Eppler, Max Güde, Walter Hähnle (editor): Bekommen wir eine andere Republik? Gustav-Heinemann-Initiative, Radius, Stuttgart 1982
  • Com Werner G. Haverbeck: Der Weltkampf um den Menschen. Eine deutsche Selbstbesinnung, Grabert/Hohenrein-Verlag, Tübingen 1995, ISBN 3-87847-151-3
  • Com Werner G. Haverbeck: Der Weltkampf um die Gemeinschaft. Die Entwicklung der Demokratie zur Volksordnung. Grabert, Tübingen 1996, ISBN 3-87847-154-8
  • Com Martin Schwarz, Claudio Mutti, Wolfgang Schüler, Oliver Ritter (editor): Religion und Tradition Verlag Zeitenwende, Dresden 2002, ISBN 978-3-934291-15-7

Video

Diálogo entre Ursula Haverbeck e Dr. Rigolf Hennig

Notas de rodapé

Referências