Bombardeio estratégico

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Suprimento de bombas para os bombardeiros da EUA em base na Inglaterra (1944).
Bombardeios terroristas com os B-17 sobre a Alemanha

Bombardeio (ou bombardeamento) estratégico é a denominação eufemística utilizada para denominar os bombardeios terroristas destinados a disseminar a morte e o desespero entre a população civil adversária. Não possuem justificativa militar. São crimes que foram perpetrados principalmente pelos pilotos e tripulações dos aliados na Segunda Guerra Mundial contra alvos civis de seus adversários.

Vítimas do bombardeios dos aliados, em Hamburg

Características

Os bombardeios visavam alvos civis para dizimar a maior quantidade possível de pessoas e aterrorizar a população remanescente. Não visava alvos militares, mormente já fora de operação. Com o inimigo já vencido, as operações assim se caracterizavam como ações terroristas, com o fim inconteste de eliminar a etnia adversária.

Os bombardeios sobre a Alemanha

Os bombardeios terroristas sobre a Alemanha foram cometidos pelos aviadores aliados principalmente no período entre os anos de 1942 e 1945 contra as cidades alemãs, visando a eliminação da etnia alemã. Assim os pilotos, aviadores e a tripulação dos aviões bombardeiros tornaram-se instrumentos de um dos mais hediondos crimes na História da humanidade.

A grande destruição provocada pelos bombardeios terroristas recebeu já em 1946 durante o julgamento de Nürnberg a denominação de "holocausto", termo utilizado então para referir-se ao bombardeio de Dresden :

"[...] the Fuehrer intended, as a reprisal for the holocaust of Dresden,[...][1]

A utilização do termo "holocausto" em relação ao alegado assassinato de judeus, no entanto, somente começou a ser utilizado a partir de 1978 com a divulgação do filme "Holocausto".

Contra os bombardeios dos aliados, ocorreram na época protestos internacionais, como por exemplo os do papa Pio-XII. Os bombardeios terroristas de civis fizeram parte da tática dos aliados de eliminar a etnia alemã, e as suas consequencias, como a destruição da infraestrutura alemã, foram as causas principais das situações calamitosas encontradas quando da invasão dos aliados em alguns campos de concentração, como por exemplo no de Bergen-Belsen. Produziu-se na época, material propagandístico que passou a ser utilizado até o presente na lavagem cerebral e reeducação mental humana. É utilizado ainda específicamente para servir como comprovação do alegado assassinato de judeus. No entanto, na realidade, a situação encontrada representava apenas o dano colateral resultado da eliminação em massa do povo alemão.

Bombas incendiárias e explosivas foram lançadas sobre não menos que 161 cidades alemãs, representando praticamente todas as cidades acima de 50.000 habitantes, além de mais outras 850 localidades menores. Os bombardeios extensivos dos aliados causaram em torno de 3 milhões de mortos, entre os quais 400.000 crianças, além de 10 milhões de feridos. Somente na "Operação Gomorra" sobre Hamburgo, e no "Inferno de Dresden" morreram mais de 300.000 cidadãos.

"Quando os Estados Unidos e a Grã-Bretanha destruíram Dresden no ano de 1945, foram mortos 1/3 milhão de seres humanos."[2]

Não só bombardeiros, sobrevoando o país em grande altitude, provocaram a destruição. Também aviões-caça atacavam em 1944 e 1945 de forma indiscriminada pessoas em fuga, civis adultos e crianças. Sobrevoavam as colunas de fugitivos feridos e em farrapos, e os metralhavam de perto. Estes fatos ocorreram aos milhares, e não só durante a guerra, mas também e principalmente após o seu final, em atos insanos, os quais ora são peremptoriamente negados pela vencedores do conflito.

"Nós matamos entre 6 e 7 milhões de alemães. Possivelmente iremos matar 1 milhão a mais, antes do final da guerra" – Winston Churchill [3]
"Iniciamos o bombardeio de alvos em território alemão, antes que os alemães começaram a bombardear território britânico. Isto é fato histórico!" – James M. Spaight, especialista em direitos humanos e secretário de Estado no ministério britânico da aviação, referindo-se aos bombardeios britânicos a partir de maio/junho de 1940.

A culpa pela guerra aérea

Já em 1928, o marechal-do-ar britânico Hugh Trenchard desenvolveu a concepção precursora da futura Area Bombing Directive (Doutrina do bombardeio extensivo), a chamada "doutrina Trenchard", cujo alegação básica é de que é estrategicamente propício, bombardear todos objetos adversários,
: "...que eficientemente contribuam para a destruição dos recursos de ataque dos adversários e que diminuam a sua disposição ao combate."

Corpos sendo cremados após bombardeio de Dresden em 13-15 de fevereiro de 1945

Fundamentado na "doutrina Trenchard", iniciou-se na Grã-Bretanha, já no início dos anos 30, o desenvolvimento e construção de uma frota de grandes bombardeiros com grande raio de ação, e seu armamento, as bombas incendiárias. Em outubro de 1936, o ministério de defesa britânico encomendou a produção de 4,5 milhões de bombas incendiárias, do tipo electron-thermitstab, e ao início da guerra havia 5 milhões de unidades disponíveis.

Após já terem sido bombardeadas várias cidades desde 1939, Winston Churchill apresentou em 18 de agosto de 1941 ao Gabinete britânico o assim chamado Butt Report sobre a eficiência dos até então efetuados ataques aéreos sobre a Alemanha e França. O relatório chegou ao resultado de que apenas 5% dos ataques atingiam exatamente o alvo pretendido. A iniciativa ao relatório deve-se ao estudo do judeu Frederick Lindemann, fanático anti-germanista, amigo e conselheiro de Churchill. Posteriormente estes dados foram utilizados em seu Dehousing Paper para superar resistências dos parlamentares britânicos ao pretendido bombardeio e assassinato em massa de civis alemães.

Em 1942 foi promulgada a Area Bombing Directive, a qual autorizava o supremo comando dos bombardeiros da RAF (Royal Air Force), Arthur Harris, a operar de imediato e sem restrição contra principalmente a moral da população civil inimiga.

(„You are accordingly authorised to use your forces without restriction …[...] It has been decided that the primary objective of your operations should be focused on the morale of the enemy civil population and in particular the industrial workers“)

O chefe do Estado-Maior da força aérea britânica, Charles Portal, no dia seguinte enfatizou que o alvo era a população civil:

(..."I suppose it is clear that the aiming points will be the built up areas, and not, for instance, the dockyards or aircraft factories where these are mentioned in Appendix A. This must be made quite clear if it is not already understood.")
O crime de guerra dos aliados - Operação Gomorra - Hamburgo

A Area Bombing Directive alegadamente agiu em função da premissa da "doutrina Trenchard", de que o bombardeio de áreas residenciais, reduziria a resistência e a disposição de luta da sociedade civil. Entre as duas guerras mundiais os britânicos aplicaram esta estratégia com os resultados esperados para reprimir revoltas de povos subjugados da Índia e África. Com os alemães, porém o resultado foi o inverso, e a disposição de lutar em defesa de sua liberdade aumentou em decorrência do terrorismo aplicado. Mesmo assim, e coerente com o objetivo primário de eliminar a etnia adversária, os aliados seguiram com a matança indiscriminada, inclusive realizando-se em seu ímpeto destrutivo com o lançamento das duas bombas atômicas sobre o Japão.

A Area Bombing Directive, além de desumana, também foi criminosa e ilegal, ao infrigir o Regulamento de Haia, em seus artigos 23[4], artigo 25[5] e artigo 27[6] Constitui-se por conseguinte em crime de guerra.

Não obstante o secretário de Estado do ministério da aeronáutica britânico, James Spaight exortou em 1944 seus compatriotas a se orgulharem por "... termos iniciado o bombardeio de alvos em território alemão, antes dos alemães iniciarem o bombardeio do territorio britânico.

" We began to bomb objectives on the German mainland before the Germans began to bomb objectives on the British mainland.[7]

Reconheceu também que Adolf Hitler não queira aplicar o bombardeio, tendo feito o seu melhor para tentar impedi-lo através de convenções internacionais:

("Hitler did not want [it] to become the practice. He had done his best to have it banned by international agreement.")[8]
Dresden após o bombardeio dos aliados entre 13 e 15 de fevereiro de 1945

O crime de guerra

O bombardeio sistemático e total de cidades alemãs com bombas incendiárias, realizado pelos EUA e pela Inglaterra, configura-se em crime de guerra que vitimou estimados milhões de alemães, principalmente mulheres, idosos, crianças e soldados hospitalizados. Famílias inteiras exterminadas, incluindo todos os ascendentes e descendentes. Colunas de fugitivos, de feridos; transportes de crianças em direção a abrigos, prisioneiros da própria nacionalidade dos agressores, cujas mortes posteriormente foram debitados aos alemães, todos sem exceção foram vítimas dos bombardeios. Tendo sido praticado mormente após o colapso alemão e dizimado a maioria da população civil, não houve registro oficial do número de mortes. Por parte dos alemães não o houve por falta de condições. Os sistemas,documentos e registros de identificação foram destruídos. Por parte dos agressores não o houve pelo interesse em camuflar o crime. As vítimas foram fulminadas, queimadas e asfixiadas. Foram outrossim, afogadas pelas inundações dos porões e abrigos antiaéreos, provocadas pela destruição dos sistemas hidráulicos. Para a maioria foi uma morte vagarosa e extremamente dolorosa.

Adolf Hitler, em seu discurso de 06 de outubro de 1939, dirigiu-se às nações que tinha declarado guerra à Alemanha, com um veemente apelo: A utilização das armas deste tipo só poderia ocorrer de acordo com a Convenção de Genebra. Outrossim disse:

"As armas modernas, com as da aviação, os submarinos, ou o emprego de gás tóxico, não podem ser utilizados sob qualquer hipótese contra a população civil."
(„Die modernen Waffen wie die der Luftwaffe, der U-Bootwaffe oder Gaseinsatz dürfen jedoch unter keinen Umständen gegen die Zivilbevölkerung eingesetzt werden.“)

Somente em Dresden perderam-se mais de 300.000 vidas. O jornal Die Tat, de Zurique, em publicação de 19 de janeiro de 1955, estimou em 2.050.000 a quantidade de mortos pelos bombardeios extensivos na Alemanha. Atualmente costuma-se chamar tal atrocidade de "ato de justiça" contra o ataque alemão em Coventry na Inglaterra. Tal alegação é uma distorção dos fatos, eis que a Inglaterra iniciou seus ataques a alvos civis na Alemanha na noite de 10 / 11 de maio de 1940, a Mönchengladbach. E se por absurdo, se considerasse válida a argumentação da "vingança justa" , esta teria sido extremamente desproporcional, uma vez que na Alemanha morreram todo dia durante 4 anos, até o final da guerra, mais que o dobro de pessoas que faleceram durante todo o ataque a Conventry.

Königsberg - 1000 anos de cultura histórica destruída pela Royal Air Force

Em 04 de setembro de 1940, Adolf Hitler declarou:

"Enquanto aviadores alemães sobrevoam a Inglaterra de dia, os ingleses mal que atravessam o mar do norte durante o dia. Mas eles vêm a noite e lançam suas bombas indiscriminadamente sobre bairros residenciais, centros de agricultura e povoados alemães... Durante três meses não mandei revidar na medida, em confiança à sua consciência. O Sr. Churchill o interpretou como sinal de fraqueza. Assim passarão a compreender se agora lhes respondermos à altura."
„Während die deutschen Flieger Tag für Tag über englischem Boden sind, kommt ein Engländer bei Tageslicht überhaupt kaum über die Nordsee herüber. Darum kommen sie in der Nacht und werfen ihre Bomben wahllos und planlos auf zivile Wohnviertel, auf Bauernhöfe und Dörfer... Ich habe das drei Monate lang nicht beantworten lassen, in der Meinung, sie würden diesen Unfug einstellen. Herr Churchill sah darin ein Zeichen unserer Schwäche. Sie werden es verstehen, wenn wir jetzt Nacht für Nacht die Antwort geben, und zwar in steigendem Maße.“

A Inglaterra que desencadeou a Segunda Guerra Mundial com a declaração de guerra à Alemanha em 03 de setembro de 1939, iniciou os bombardeios aéreos sobre o território alemão ainda no mesmo mês:

Documentos sobre a culpa única da Inglaterra na guerra de bombas - Berlin 1943
  • 05 de setembro de 1939 – Ataques a Wilhelmshaven e Cuxhaven.
  • 12 de janeiro de 1940 – Ataques a Westerland / Sylt
  • 20 de março de 1940 – Ataque a Kiel e Sylt com 110 bombas incendiárias e explosivas. Um hospital é atingido em cheio.
  • Abril de 1940 – Bombardeios sobre povoados.
  • 11 de maio de 1940 – Após tornar-se, em 10 de maio de 1940, primeiro-ministro e ministro da defesa, Winston Churchill ordena a ofensiva total do bombardeio da população civil alemã.
  • 30 de maio de 1940 – Nota alemã à França referente tratos desumanos a aviadores alemães abatidos – Documentos sobre terror britânico-francês.
  • 07 de junho de 1940 – Alemanha realiza um ataque aéreo contra Londres.
  • 14 de novembro de 1940 – A Alemanha inicia a retaliação. Ataca Conventry, centro de produção de aviões. Parte da cidade se incendeia, ocorrendo a morte de 568 pessoas. .[9]
The Vancouver Sun de 23 de abril de 1940 - Morte à todo povo alemão e não somente ao regime nazista

Apenas na primavera de 1942, houve a manifestação isolada do bispo anglicano de Chichester, George Bell, a favor da humanidade. A sua declaração em 09 de fevereiro tumultuou a Câmara dos Superiores britânica :

"No quinto ano da guerra, deveria estar claro para todos, o quanto já foi destruído da cultura europeia. Temos que nos indagar, se ainda queremos destruir o resto. Ainda pode ser salvo algo dos bens (culturais), se os responsáveis reconhecerem que as fábricas em regra se localizam fora dos núcleos urbanos alemães e seus memoriais históricos."

A voz isolada do bispo anglicano não foi ouvida. O terror prosseguiu, até culminar com a destruição de Dresden, ato, como os anteriores, sem sentido militar, e tal qual a destruição de Hiroshima e Nagaski, limitava-se a uma demonstração sádica do poder total. Anos após, o político Richard Crossman do Labour Party escreveu:

"A destruição de Dresden foi um daqueles crimes contra a humanidade, cujos responsáveis teriam sido colocados sob acusação em Nürnberg, se aquele Júri não tivesse sido pervertido em um mero instrumento da vingança dos poderes aliados.[10]

Nos últimos meses da guerra os bombardeiros aliados escalaram-se numa fúria de destruição total – Chemnitz, Würzburg, Hildesheim, Nordhausen, Potsdam e numerosas cidades médias e pequenas ainda na véspera da capitulação foram reduzidas pelos democratas aliados a cinzas e entulho.

Em 23 de fevereiro de 1945, foi destruída a cidade militarmente insignificativa de Pforzheim no Bombardeamento de Pforzheim. Mais de 17.000 habitantes foram assassinados naquela noite, e 80% das edificações foram arrasadas.

O marechal do ar Arthur Harris reconheceu abertamente que os bombardeamentos ocorridos tinham sido daquele tipo "que normalmente se define com o termo "Ataque terrorista consciente" [10] Em 1945 escreveu:

"Eu não consideraria que o total das ainda restantes cidades da Alemanha, tenham o valor dos ossos de um granadeiro britânico".
"I would not regard the whole of the remaining cities of Germany as worth the bones of one British grenadier".[11]

A União Soviética

Também a União Soviética realizou uma guerra "estratégica" (bombardeio da população civil) contra a Alemanha. Josef Stalin mostrou-se muito interessado no exemplo ao observar cidades alemãs destruídas pelos ingleses, e repetidas vezes transmitiu seus agradecimentos a Churchill pela realização destes crimes.

Havia porém, dois motivos factuais que impediram um bombardeio soviético duradouro: Faltava aos soviéticos suficiente quantidade de aviões bombardeiros, uma vez que havia sido dado preferência à construção de aviões de emprego tático. Também carecia de equipamentos, pessoal e tripulação treinada. A União Soviética, dada suas extensivas fronteiras, focou seu poderio militar para a guerra terrestre.

Mesmo assim bombardeiros da marinha soviética realizaram 7 ataques noturnos no período entre 07 de agosto até 04 de setembro de 1941. Partiram da sua base na ilha de Ösel, alvejando principalmente Berlim, além de outras locais ao norte da Alemanha. Lançaram em torno de 30 toneladas de bombas.

A partir de março de 1943 iniciou-se o bombardeio de linhas férreas no leste alemão. Em abril prosseguiu-se com bombardeiro de centros administrativos das forças armadas e alvos civis. Com 920 aviões lançou-se 700 toneladas de bombas, entre as quais uma com o peso de 5 toneladas, a mais pesada produzida pela União Soviética. Esta bomba foi lançada sobre Königsberg.

Outros 100 ataques ajudaram a destruir a ilusão então vigente entre os alemães, de que o leste alemão poderia representar um espaço seguro contra os bombardeios noturnos.

Guerra de desgaste

Tentou-se, por parte dos aliados, a justificar o terror como "tática de desgaste". O bombardeio porém produziu um efeito contrário ao esperado. Milhões de cidadãos civis foram aterrorizados pelo medo da morte, pela insônia, e pelo estresse permanente e continuado. Isto levou à sobrecarga e diminuição da capacidade de reflexão (conf. W.G.Sebald), porém não levou ao colapso da resistência. Continuou-se a cumprir os deveres.

Diversas manifestações propagandísticas e de políticos britânicos (por ex. Winston Churchill) ainda comprovam que o terror não tinha justificativas militares. Deve-se destacá-lo, para a devida conscientização, que não ocorreram declarações similares por parte dos políticos ou da propaganda alemã em relação aos judeus ou a qualquer outro povo.

Números

  • Até o dia 31 de dezembro de 1941 foram lançadas:
De 25 até 1.000 toneladas de bombas sobre as seguintes cidades:
Aachen, Bremerhaven, Bonn, Bottrop, Braunschweig, Cuxhaven, Dortmund, Emden, Emmerich, Essen, Flensburg, Frankfurt, Gelsenkirchen, Homberg, Kamen, Karlsruhe, Kassel, Koblenz, Krefeld, Lübeck, Lünen, Magdeburg, Merseburg, M-Gladbach, Mülheim, München, Münster, Nürnberg, Osnabrück, Paderborn, Rostock, Schwerte, Soest, Sterkrade, Stettin, Stuttgart, Vegesack, Wanne-Eickel, Warnemünde, Wesel, Wilhelmshaven, Wismar.
De 1.000 a 3.000 toneladas de bombas sobre as seguintes cidades
Berlin, Bremen, Duisburg, Hamburg, Hannover, Kiel, Köln, Mannheim.
  • De 01 de janeiro de 1942 a 31 de dezembro de 1943 foram lançadas:
De 50 a 5.000 toneladas de bombas sobre as seguintes cidades:
Bochum, Bonn, Braunschweig, Cuxhaven, Darmstadt, Dortmund, Emden, Friedrichshafen, Hagen, Karlsruhe, Kassel, Kiel, Krefeld, Leipzig, Leverkusen, Lübeck, Mainz, M.-Gladbach, Mülheim, München, Münster, Oberhausen, Osnabrück, Pilsen, Remscheid, Rostock, Saarbrücken, Stettin, Ulm, Vegesack, Warnemünde, Wilhelmshaven, Wuppertal.
De 5.000 a 10.000 toneladas
Bremen, Duisburg, Düsseldorf, Frankfurt, Hannover, Nürnberg, Mannheim.
De 10.000 a 22.000 toneladas
Berlin, Hamburg, Essen, Köln
  • De 01 de janeiro de 1944 a 05 de maio de 1945
De 2.000 a 5.000 toneladas
Bohlen, Bonn, Bottrop, Castrop-Rauxel, Chemnitz, Cleve, Dresden, Düren, Hagen, Harburg, Helgoland, Homberg, Leipzig, Leuna, Magdeburg, M-Gladbach, München, Münster, Neuss, Nordhausen, Oberhausen, Osnabrück, Saarbrücken, Stettin, Wangerooge, Wesel, Wilhelmshaven.
De 5.000 a 10.000 toneladas
Braunschweig, Bremen, Düsseldorf, Frankfurt, Hamburg, Hannover, Homberg, Mannheim, Merseburg, Neuss, Nürnberg, Wanne-Eickel.
De 10.000 a 23.000 toneladas
Berlin, Dortmund, Duisburg, Essen, Gelsenkirchen, Kiel, Köln, Pforzheim, Stuttgart.
  • Nos dias 13 e 14 de fevereiro de 1945 foi bombardeada Dresden. Além de seus moradores permanentes, a cidade abrigava centenas de milhares de fugitivos e, em seus hospitais, dezenas de milhares de soldados e civis feridos. Não obstante as milhares de cruzes vermelhas em lençois brancos, expostas à vista dos aviões inimigos, o crime foi cometido. A cidade ardeu durante 7 dias e 7 noites.

Bombas de efeito retardado

Munique - Detonação programada de uma bomba de efeito retardado da 2ª Guerra Mundial, descoberta em Munique em agosto de 2012

Alegações atuais do governo da República Federal da Alemanha querem falsamente atribuir apenas alvos militares aos bombardeios. O objetivo real era porém, a eliminação em massa de cidadãos alemães. Prova desta intenção não assumida é o emprego das bombas de efeito programado, ou retardado. Estes artefatos detonavam determinado tempo após seu lançamento. Assim atingiam em cheio equipes de resgate e salvamento, bombeiro e médicos além da população civil quando esta deixava os abrigos antiaéreos.

As técnicas de retardo empregadas pelos criminosos permitia programar a explosão numa amplitude que variava de 2 a 144 horas. Muitos detonadores apresentaram falhas, e as bombas ainda repousam em solo alemão prestes a explodir a qualquer momento. [12]

A Alemanha não dispunha deste tipo de detonador, consequentemente também não o empregou, a despeito de eventuais difamações propagadas. Uma das provas é de que nem na Inglaterra e nem nos EUA ocorreu sequer um caso de detonação tardia ou desativação de bombas alemãs programadas. Também nas campanhas orientais, estes detonadores não tiveram aplicação por parte dos alemães.

A evacuação das crianças alemãs

Imagens do terror

Cidades destruídas

Vítimas do terror

Harold Nash

Poucos pilotos ou tripulantes dos aviões bombardeiros têm reconhecido após o final da Segunda Guerra Mundial, a sua responsabilidade e culpa nos crimes. Assim destacam-se os poucos que a assumiram, como o fez Harold Nash:

"Eu quis ser um herói, mas me tornei um piloto terrorista. Não posso defender este crime de guerra." [13]

Nash nasceu no ano de 1923 em Birmingham, na Grã-Bretanha. Orgulhou-se por ter sido convocado pela força aérea em 1941. Voou como navegador da Royal Air Force em 13 missões de bombardeios sobre a Alemanha. Sempre tentou esclarecer sua participação na matança de civis, adultos e crianças, alemãs, referindo-se certamente a bombardeios noturnos:

"Era a invisibilidade (dos alvos) que nos permitiu a participar disto. Vistos da altitude em que voavam os aviões bombardeiros, os fogos pareciam diamantes num tapete de veludo negro. Não se via seres humanos."

Diz Nash que na verdade não tinha consciência do que fazia, lançava sua carga mortífera sem pensar nos alvos e nas pessoas que eram atingidas:

"Muitos dos nossos alvos não tinham justificativa militar, os ataques a mulheres e crianças eram inaceitáveis e criminosos. Se nós aviadores tivéssemos passado por aquilo lá embaixo, não nos teria sido possível fazer o que fizemos." [14]

O bombardeiro de Nash foi abatido em 1943 pela defesa antiaérea,perto de Hannover. Desceu de paraquedas em Celle, e após perambular durante 4 noites, foi detido em Bielefeld. Na sua transferência de trem através da região do Ruhr, para ser interrogado em Frankfurt, viu os povoados destruídos pelos bombardeios e os inúmeros cadáveres espalhados pelo chão. Três mulheres em luto estavam acomodadas em sua frente no vagão. Pelo seu uniforme em farrapos, era identificado como tripulante de bombardeiro inglês. Nash temia pela sua integridade física e sentia culpa. Uma das mulheres porém, ao retirar de sua trouxa um pedaço de pão, ofereceu-lhe um naco. Esta experiência gravou-se em sua mente:

"Eu tinha agido para matar a mulher, e ela me ofereceu um pedaço de pão. Assim eu me tornei um pacifista."

Harold Nash, professor dos idiomas alemão e francês, atuou após a guerra como mensageiro da paz. Foi opositor veemente do memorial do "Bomber Harris" , estátua de Arthur Harris, também conhecido como "Butcher Harris" (carniceiro ou açougueiro Harris) o comandante dos bombardeiros da Royal Air Force na Segunda Guerra Mundial. A estátua foi financiada por veteranos e erigido em 1992, com a presença da rainha Elizabeth, em frente à igreja St. Clement Danes, em Londres. Pelo seu intensivo trabalho reconciliatório, Nash foi injustamente difamado na mídia inglesa como "traidor". Não obstante, seu mérito foi reconhecido com a condecoração em 1993, com o Bundesverdienstkreuz da República Federal da Alemanha.

Literatura

  • Pit Pietersen: Kriegsverbrechen der alliierten Siegermächte: Terroristische Bombenangriffe auf Deutschland und Europa (2006), ISBN 978-3833450457
  • Auswärtiges Amt (ed.): Documentos sobre a culpa única inglesa dos bombardeios a civis (Dokumente über die Alleinschuld Englands am Bombenkrieg gegen die Zivilbevölkerung), 1943 (PDF-Datei)
  • Günter Zemella: "moral bombing", A cronologia do terror aéreo 1939-1945 (Die Chronologie des Luftterrors 1939–1945), ISBN 978-3-87847-224-7
  • Pit Pietersen: Crimes de guerra dos aliados (Kriegsverbrechen der alliierten Siegermächte: Terroristische Bombenangriffe auf Deutschland und Europa 1939-1945); Norderstedt (BoD) 2006 ([1])
  • Karsten Kriwat: Terror aéreo dos aliados de Dresden a Bagdad (Alliierter Luftterror Von Dresden bis Bagdad) (texto de capa)
  • Hans-Joachim von Leesen: Terror das bombas (Bombenterror, Der Luftkrieg über Deutschland)(texto de capa)
  • Jörg Friedrich: Der Brand, Deutschland im Bombenkrieg 1940-1945 (texto de capa)
  • Jörg Friedrich: Brandstätten, Der Anblick des Bombenkriegs (texto de capa)
  • Gerhard Baumfalk: Der Luftkrieg über England und Deutschland 1939-1945 (texto de capa)
  • Christine Kluge: A destruição planejada e a "justificativa dos bombardeios" sob vista inglesa (Die geplante Vernichtung, Entwicklung 1648-1948 und danach, und "Rechtfertigung des Bombenkrieges" aus englischer Sicht) (texto de capa)
  • Maximilian Czesany: „Allierter Bombenterror“, Druffel-Verlag, 1986
  • Documetos sobre a culpa unica inglesa no bombardeio de civis (Auswärtiges Amt: Dokumente über die Alleinschuld Englands am Bombenkrieg gegen die Zivilbevölkerung)- Arquivo PDF, 38MB
  • David Irving: „Wie Deutschlands Städte starben“, publ. de outubro de 1961 até Janeiro de 1962 na „Neuen Illustrierten“

Filmes

Palestras

Referências

Notas de rodapé

  1. Nuremberg Trial Proceedings Volume 10, 26 de março de 1946, pág 115: „holocaust of Dresden
  2. Washington Post, em 11 de julho de 1999.
  3. Conferência de Jalta, 07 de fevereiro de 1945
  4. Artigo 23 – Regulamento de Haia
  5. Artigo 25 – Regulamento de Haia
  6. Artigo 27 – Regulamento de Haia
  7. J. M. Spaight: Bombing Vindicated – Londres, ed. Geoffrey Bles, 1944, pág. 70
  8. J. M. Spaight: Bombing Vindicated – Londres ed. Geoffrey Bles, 1944, pág. 68
  9. Dresden: 13/14 de fevereiro de 1945
  10. 10,0 10,1 Spiegel Spezial – Überall Leichen, überall Tod
  11. Max Hastings: Bomber Command, pág 344 – editora Dial Press, New York – 1979. Cit. Ralph Raico "Rethinking Churchill", publicado em : "The Costs of War: America's Pyrrhic Victories"
  12. Um detonador manhoso e malicioso (Ein Zünder voller List und Tücke) -Mittelbayerische Zeitung, 28.08.2012)
  13. Harold Nash, „Der Bombenkrieg“, ZDF, 04 de fevereiro de 2003
  14. Westfälisches Volksblatt, março de 2005