Siegfried Ellwanger Castan

Da wiki Metapedia
Ir para: navegação, pesquisa
Capa de livro de Siegfried Ellwanger Castan

Siegfried Ellwanger Castan (Candelária, 30 de setembro de 1928 - 11 de setembro de 2010) foi um pesquisador brasileiro na área do revisionismo histórico. Seus estudos têm como objeto primordial a análise factual das acusações ao povo alemão de genocídio durante a Segunda Guerra Mundial. Escreveu vários livros sobre as propagadas acusações, referentes ao período nacional-socialista alemão, nos quais desmente várias difamações, notadamente no que se refere ao chamado Holocausto.

O seu trabalho o coloca entre os estudiosos de várias nacionalidades que trabalham no restabelecimento da verdade histórica, desmantelando a estrutura criada por interesses ideológicos, políticos e econômicos em manter a nação e o povo alemão refém de crimes não ocorridos, através de manipulações da opinião pública mundial.

Biografia

Infância e Juventude

Siegfried Ellwanger nasceu em 30 de julho de 1928, no município de Candelária, no Estado do Rio Grande do Sul - Brasil. Estudou no Grupo Escolar Guia Lopes e no Colégio Sinodal, em Candelária, e posteriormente no Colégio Mauá, de Santa Cruz do Sul.

Atividades profissionais e sociais

Siegfried Ellwanger iniciou sua vida profissional ainda na juventude em Vera Cruz, transferindo-se posteriormente para Santa Cruz do Sul.

Em 1946 alistou-se como voluntário no Corpo de Fuzileiros Navais no Rio de Janeiro.

Em 1948 deu baixa no Corpo de Fuzileiros, mudando-se para Porto Alegre. Em Porto Alegre deu continuidade à sua vida profissional, galgando diversos níveis hierárquicos, até o cargo de Chefe de Vendas e finalmente o de Gerente de uma empresa do ramo de ferro e aço com matriz no Rio de Janeiro.

Posteriormente fundou sua própria empresa, tendo sido pioneiro na produção de tubos de ferro galvanizado no Rio Grande do Sul.

Desenvolveu diversos produtos inéditos na área de ferro e aço, fornecendo a clientes de vulto no Brasil, como a Cia. Vale do Rio Doce, a multinacionais do ramo automobilístico e de tratores, além de exportar ao Uruguai.

Após duas décadas em atividade, Ellwanger desfez-se de sua empresa.

De espírito ativo e pesquisador, Ellwanger se fez presente em diversas atividades e áreas econômicas, sociais e esportivas.

Revisionismo histórico

Pesquisas iniciais

Após a venda de sua empresa, aprofundou-se no estudo da segunda guerra mundial. Desenvolveu pesquisas e análises documentais dos fatos históricos, que o levaram a conclusões divergentes da história oficial disseminada pela mídia global.

Divulgação dos estudos

Siegfried Ellwanger publicou os seguintes livros:

  • Holocausto judeu ou alemão? Nos bastidores da mentira do século.
  • Acabou o gás! ... O fim de um mito.
  • SOS para a Alemanha.
  • A implosão da mentira do século.
  • A verdade sobre o "diálogo" católico-judaico no Brasil.
  • Inocentes de Nuremberg.

Revisão Editora Ltda

Em função das perseguições e boicotes que passou a sofrer com a publicação de seus livros, Siegfried Ellwanger em 1980 fundou a Revisão Editora Ltda, posteriormente registrada como Revisão Editora e Livraria Ltda, para viabilizar a distribuição de suas publicações.

Além dos livros de sua autoria, a livraria comercializa, entre outros, os seguintes títulos:

  • Dos judeus e suas mentiras (Martinho Lutero)
  • História secreta do Brasil - vol 1 a 6 (Gustavo Barroso)
  • Hitler, culpado ou inocente? (Sérgio Oliveira)

A Revisão Editora e Livraria Ltda, atualmente possue página na Internet. (vide referências)

Centro Nacional de Pesquisas Históricas

Em 08 de junho de 1992, Siegfried Ellwanger fundou o Centro Nacional de Pesquisas Históricas para desenvolver, divulgar e ampliar os estudos revisionistas.

Processos

Em função de suas publicações, Siegfried Ellwanger sofreu acusações de racismo e ant-semitismo. Em 1986 o grupo Movimento Popular anti-racismo, formado pelo Movimento judeu de Porto Alegre, pelo Movimento do negro brasileiro, e pelo Movimento de justiça e direitos humanos, denunciou as suas obras à Coordenadoria das Promotorias Criminais sob a alegação de que continham "conteúdo racista".

Em 1990 ocorreu nova denúncia, remetida ao Ministério Público.

Em 1991 foi ordenada a busca e apreensão de livros de Siegfried Ellwanger, de Sérgio Oliveira (Hitler, culpado ou inocente), e Os protocolos dos sábios de Sion (prefácio de Gustavo Barroso)

Em 1995, Siegfried Ellwanger foi julgado e absolvido em Primeira Instância.

Em 1996 foi condenado pelos desembargadores da Terceira Câmara do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

Ainda em 1996, sofreu nova denúncia e foi condenado a dois anos de reclusão.

Em 2001 lhe foi negado recurso, e a condenação foi reiterada pelo STF. Houve intenso lobby a favor da condenação, orquestrado pelo Movimento judeu, com vínculos da maçonaria da B'nai B'rith, do rabino Henry Sobel, de juristas e advogados como Décion Milnitzki, Celso Lafer, Miguel Reale, e de políticos como o deputado federal Marcelo Zaturansky Itagiba, o senador Paulo Paim, e o deputado Ibsen Pinheiro (um dos "anões do Orçamento"). Na condenação foram votos vencidos o relator Moreira Alves, Carlos Ayres de Brito e Marco Aurélio de Mello. Votaram a favor da condenação, Maurício Correia, Celso de Mello, Carlos Velloso, Nelson Jobim, Ellen Gracie, Cezar Peluso, Sepúlveda Pertence e Gilmar Mendes.

Como justificativa à condenação imputou-se aos estudos de Siegfried Ellwanger a "incitação ao racismo".

Ver também

Referências