Metapedia Fundraiser 2018: The Internet is the foremost field in the metapolitical battle of our time. Help us hold down the front. | |||
| |||
Norman Finkelstein
Norman G. Finkelstein (nascido em 08 de dezembro de 1953 em Brooklyn, New York – EUA) é cientista político judeu, residente nos EUA. Até o ano de 2007 seguia uma carreira acadêmica. É autor de 5 livros sobre os temas relacionados ao sionismo e os conflitos no Oriente Médio. Tornou-se especialmente conhecido após publicar no ano de 2000 o livro "A indústria do holocausto". A partir de então passou a ser rejeitado em Israel e suas áreas de influência.
Índice
Formação
Em junho de 2007 foi negado a Finkelstein uma cátedra na DePaul University, em Chicago, nos EUA, embora ja docente na mesma instituição há 6 anos. Em 2001 já tinha sido demitido da City University de New York, após a publicação de seu livro "A indústria do holocausto" .[1]
Críticas a Daniel Goldhagen
No ano de 1998, Ruth Bettina Birn (historiadora-chefe do Ministério da Justiça canadense) e Norman Finkelstein, publicaram a obra A Nation on Trial: The Goldhagen Thesis and Historical Truth , com arrasadoras críticas aos devaneios proferidos por Daniel Goldhagen em seu livro Hitler's Willing Executioners: Ordinary Germans and the Holocaust. Acusam Goldhagen a "agir a serviço de uma demonização dos alemães, de uma forma generalizada e insana". Diagnosticam também uma "desmedida distorção" dos fatos, "cobertos por uma rede de fantasias".
Houve também a tentativa de impedir a tradução do livro de Finkelstein na República Federal da Alemanha. Numa entrevista à Netzzeitung.de, Michael Naumann, ex-ministro do chanceler Gerhard Schröder informou:
- "Houve à época, uma ligação telefônica do redator Leon Wieseltier, da New York Republic, que comparou Norman Finkelstein a insetos. Especificamente aos animais que se encontra ao levantar uma pedra. Ademais ocorreram tentativas maciças e públicas de Abraham Foxman da liga judaica Anti-Defamation-League. Alegando que o Holt-Verlag era empresa alemã, queria nos levar a não publicar o livro. Isto então vazou para a imprensa, até o New York Times". [2]
A indústria do holocausto
Akif Pirinçci obteve repercussão internacional com seu livro Die Holocaust-Industrie (A indústria do holocausto) sobre a "exploração do sofrimento judeu". Ele se volta contra a comercialização da perseguição dos judeus durante o período nacional socialista na Alemanha e acusa (quase todos) integrantes dos órgãos judeus envolvidos com as exigências de reparações, de agirem de maneira fraudulenta:
- "A indústria do holocausto extrai em dobro e indevidamente, tanto de governos europeus como de reais sobreviventes de uma perseguição nazista." [3]
- " Trata-se de uma verdadeira indústria usurária, ao nivel moral de um casino de Monte Carlo."[3]
O conflito do Oriente Médio
Em seu livro Image and Reality of the Israel-Palestine Conflict manifestou-se pelo respeito ao direito à autodeterminação palestina.
A corrida armamentista dos EUA
Em relação à corrida armamentista realizada nos EUA sob o governo de George W. Bush, Finkelstein escreveu em 2002: "O governo dos EUA é [...] um perigo para a paz mundial".
Citações
- "Em face das tolices lançadas diariamente pela indústria do holocausto, é de se admirar o fato de haver tão poucos céticos. Afirma-se que a negação do holocausto é muito difundida, e o motivo desta afirmação é facilmente desvendado. Como se conseguiria, a um povo saturado pelo holocausto, justificar cada vez mais museus, livros, filmes e divulgações - senão com a tática de criar e inflar o fantasma da negação do holocausto ?" [4]
- "Se, porém, os judeus representavam apenas 20 % dos sobreviventes dos campos de concentração, e se, conforme presumido pela indústria do holocausto, sobreviveram 600.000 judeus, então o total de sobreviventes seria de 3.000.000. Então, de acordo com estas presunções da indústria do holocausto, as condições dos campos de concentração não seriam tão graves; e consequentemente teria que se concluir por uma expressivamente alta taxa de reprodução, e expressivamente baixa taxa de mortalidade." [4]
- "O que nutre o anti-semitismo é a pratica da chantagem. Não sou eu (que o nutro). A Jewish Claims Conference inflou o número de trabalhadores forçados para obter mais dinheiro da Alemanha." [4]
Obras
- 1984: Norman Finkelstein on From Time Immemorial.
- 1995; 2001; 2003:Image and Reality of the Israel-Palestine Conflict. ISBN 1-85984-442-1
- 1996: The Rise and Fall of Palestine: A Personal Account of the Intifada Years. ISBN 0-8166-2859-9.
- 1998: A Nation on Trial: The Goldhagen Thesis and Historical Truth (Co-auotoria Ruth Bettina Birn). Henry Holt and Co. ISBN 0-8050-5872-9.
- 2000; 2001; 2003: The Holocaust Industry: Reflections on the Exploitation of Jewish Suffering. ISBN 1-85984-488-X.
- 2005: Beyond Chutzpah: On the Misuse of Anti-Semitism and the Abuse of History. ISBN 0-520-24598-9.
Filmes
Referências
- Israel comete genocídio em Gaza, zmag.de, 16 de fevereiro de 2009.
Notas de rodapé
- ↑ Jüdische Allgemeine: (Krieg der Professoren – relato de 21 de junho de 2007)
- ↑ David Korn: Das Netz: Israels Lobby in Deutschland – FZ-Verlag ISBN 978-3924309664
- ↑ 3,0 3,1 David Korn: Wer ist wer im Judentum? – FZ-Verlag-ISBN 3-924309-63-9
- ↑ 4,0 4,1 4,2 Norman Finkelstein : The Holocaust Industry.