Judith Reisman

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Judith Reisman

Judith Ann Reisman (11 de abril de 1935 em Newark-Estados Unidos), também conhecida como Judith Ann Gelernter, é uma escritora neoconservadora dos Estados Unidos da América, autora do livro Kinsey: Crimes & Consequences (1998).

Judith Reisman tem se empenhado em batalhas judiciais contra a pornografia, contra o assédio sexual de mulheres e crianças[1] e, desde 1977, contra o Instituto Kinsey. Em 2004 a revista Variety, dos Estados Unidos, recusou um anúncio de página inteira de Judith Reisman que chamava Alfred Kinsey de "um homem que produziu e dirigiu o estupro e a tortura de centenas de jovens e crianças".[2] Segundo Judith Reisman, Alfred Kinsey e sua equipe teriam abusado de crianças para chegar a certos dados do relatório Kinsey. Essa temática não é verdadeira e teria sido escolhida como apelo emocional para desacreditar os estudos de Alfred Kinsey, vítima do macartismo.

Ignorada pelas universidades brasileiras, Judith Reisman promove o discurso de ódio contra os homossexuais e a homofobia. Sua obra é utilizada como referência bibliográfica por desinformantes como o Olavo de Carvalho para caluniar gays e promover a intolerância na Internet.

Em 2006 Judith Reisman escreveu que o livro The Pink Swastika: Homosexuality in the Nazi Party, de 1995, escrito por Scott Lively e Kevin Abrams, demonstra que muitos dos principais líderes nazistas eram homossexuais ativos e protegeram muitos indivíduos homossexuais da perseguição.

Judith Reisman omite em suas calúnias que a pornografia, a pedofilia e o assédio sexual são problemas comuns nos parques de Orlando, na Flórida, no cinema, na música e na televisão. No Brasil, por exemplo, no filme Amor Estranho Amor, de 1982, Xuxa Meneghel, ex-apresentadora de um programa infantil na Rede Globo, interpretou uma prostituta que inicia sexualmente um adolescente.

Documentos

Referências:

  1. PATSCHIKI, Lucas. Os litores de nossa burguesia: Mídia Sem Máscara em atuação partidária (2002-2011). Marechal Cândido Rondon: Programa de Pós-Graduação em História UNIOESTE, 2012.
  2. Folha de S. Paulo, 19 de dezembro de 2004