Italianos da Crimeia

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Todo dia 30 de janeiro os poucos descendentes de italianos relembram o genocídio.

Os Italianos da Crimeia são uma pequena minoria étnica que habita a Crimeia no sul da Ucrânia. Descendem principalmente de marinheiros e construtores navais italianos que se estabeleceram na região durante os séculos. Antes do comunismo eram cerca de 5.000 pessoas e a maioria residia em Kerch (cerca de 3.000 italianos) onde eram 2% da população. Quando o Fascismo governou a Itália, diversos comunistas se exilaram na União Soviética, e enviados para Kerch. Durante O Grande Terror alguns italianos tinham desaparecidos ou presos acusados de espionagem.

Com o avanço da Wehrmacht na Operação Barbarossa, os italianos da Crimeia começaram a ser deportados para o Cazaquistão em 29 de janeiro de 1942, inclusive os exilados comunistas. Quando chegaram no destino, metade dos deportados havia morrido durante a viagem (incluindo todas as crianças) e os que sobraram foram mandados para os campos de trabalho. Os alemães da Crimeia já haviam sido deportados desde agosto de 1941. Essa limpeza étnica é chamada de Il genocidio dimenticato (O genocídio esquecido). Os poucos descendentes de italianos tiveram a permissão de voltar para Kerch durante o governo de Nikita Krushchev. O número atual de italianos da Crimeia é estimado em apenas 300 pessoas.