Escravidão

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Um mercante africano de escravos a comercializar com um europeu.

A escravidão (denominada também escravismo, esclavagismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades, desde os tempos mais remotos, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino.

A própria palavra ”escravo” vem de ”eslavos” — os povos do leste europeu constantemente submetidos à vontade de germanos e bizantinos na alta Idade Média. Brancos europeus também foram escravizados por africanos. Entre 1500 e 1800, os reinos árabes do norte da África capturaram de 1 milhão a 1,25 milhão de escravos brancos, a maioria deles do litoral do Mar Mediterrâneo, segundo um estudo do historiador Americano Robert Davis, autor do livro Christian Slaves, Muslim Masters (”Cristãos Escravos, Senhores Muçulmanos”).[1] A escravidão existiu em quase todas as civilizações antigas, e foi abolida pelos europeus primeiramente na Europa, e mais tarde estes também a aboliriam em quase todo o resto do mundo, apesar de atualmente ela existir de forma legal no Sudão e de forma ilegal em muitos países, sobretudo na África e em algumas regiões da Ásia.

No Brasil, a escravidão já existia antes da chegada dos europeus, quando os ameríndios escravizavam pessoas de tribos inimigas, as vezes escravizando até mesmo alguns europeus como no caso de Hans Staden, que ficou por 8 meses na condição de escravo e após sua lograda fuga, voltou para a Alemanha onde escreveu um livro relatando sua experiência. No início da colonização, alguns fatores contribuiram para que os escravagistas trouxessem escravos da África: para os jesuítas os ameríndios eram mais fáceis de serem convertidos ao catolicismo; os nativos tinham uma fraca defesa imunológica e muitos morriam de doenças ao simples contato com o homem branco; na África existia uma grande quantidade de mercantes de escravos principalmente no Reino de Daomé, já no Brasil para aprisionar os ameríndios eram necessárias longas expedições pela floresta. Nessas regiões e em muitos outros reinos da África, eram os próprios africanos que operavam o comércio de escravos. A ”dominação europeia” se restringia a um forte no litoral, de onde os europeus só podiam sair com a autorização dos funcionários estatais.[1] Quando viajavam, eram sempre acompanhados por guardas. O rei controlava o preço dos escravos e podia, de repente, mandar todos os europeus embora, fechando o país para o comércio estrangeiro. Também podia dar uma surra no branco que o irritasse. Foi isso que fez, em 1801, o rei Adandozan com Manoel Bastos Varela, diretor do forte português em Ajudá. Mandou embarcar o diretor ”nu e amarrado” para o Brasil.[1] O soberano do Daomé podia reclamar diretamente com a rainha portuguesa. Seis anos antes de Manoel Varela ser enviado pelado para o Brasil, o rei anterior, Agonglô, escreveu uma longa carta à rainha Maria Primeira. Com muita cordialidade, reclamava do diretor do forte português na cidade de Ajudá, Francisco Antônio da Fonseca e Aragão, ”o qual esquece completamente as obrigações do seu cargo, preocupando-se somente em aumentar suas próprias finanças”. Na carta de 20 de março de 1795, o rei ainda pede que o diretor de forte seja castigado ”de maneira exemplar, como é costume fazer em semelhantes situações”. Quem respondeu a carta foi o príncipe dom João, futuro dom João VI, que anos depois fugiria com toda a corte para o Brasil. Dom João respondeu ponto por ponto. Aceitou demitir o diretor do forte e pediu desculpas por não enviar uma galé carregada com ouro e prata, como o rei africano tinha pedido.[1]

Atualmente, ensina-se nas escolas e espalha-se pela mídia, que o homem branco europeu foi o único escravista, e que o homem africano foi a grande vítima, omitindo alguns fatos: os escravos africanos levados ao continente americano já estavam em condição de escravo na sua terra nativa; diversos traficantes de escravos eram negros ou judeus; alguns negros libertos também possuiam escravos nas Américas; brancos também foram escravizados na idade média[2].

Escravidão brasileira

Foto do navio inglês Daphne aportado em Londres, com uma carga de escravos apreendida em águas próximas à Zanzibar, em 1873
Fotografia de um menino escravo em Zanzibar, em 1890[3]

No Brasil, os escravos podiam comprar sua alforria[1] e também acontecia de ganharem a liberdade por herança, quando o dono morria ou voltava para Portugal. Nessas ocasiões, eram ainda agraciadas com alguns bens do senhor falecido. Em 1731, a ex-escrava Lauriana ganhou do testamento do seu antigo dono o sítio onde moravam. A mesma coisa fez o português Antônio Ribeiro Vaz morto em 1760 na cidade de Sabará. Libertou seus sete escravos e legou a eles a casa e todos os bens que possuía.[1] Os negros do Brasil também deixavam escravos de herança, como a angola Isabel Pinheira que morreu em 1741 deixando sete escravos no testamento, que deveriam ser todos alforriados quando ela morresse. Na década de 1760, a baiana Bárbara de Oliveira tinha vários imóveis, jóias, roupas de seda e nada menos que 22 escravos. Era uma fortuna para a época.[1]

Estes negros livres tinham negócios com brancos, no livro Escravos e Libertos nas Minas Gerais do Século dezoito, o historiador Eduardo França Paiva mostra mais um caso interessante: o da negra Bárbara Gomes de Abreu e Lima. Dona de um casarão em frente à Igreja Matriz de Sabará, ela tinha sete escravos e parcerias comerciais com empresários e políticos. Seu testamento indica que ela revendia ouro e controlava negócios em diversas cidades de Minas e da Bahia. A herança incluía dezenas de jóias e artefatos de metais preciosos, com cordões, corações, argolas, brincos, ”tudo de ouro”, além de ”quatro colheres de prata pesando oito oitavas cada uma, quatro garfos de prata e uma faca com cabo de prata”, saias de seda e vestidos. Nem todas as negras tiveram tantas riquezas, direitos e relações quanto Bárbara. Mas, como diz o historiador Eduardo Paiva, ela ”representava, certamente, um modelo a ser seguido por outras escravas libertas”.[1] Assim se seguiu, como a negra forra Luísa Rodrigues que não se importou quando deixou em seu testamento, em 1753, sua decisão de vender dois dos quatro filhos de sua escrava Leonor. Também concedeu alforria para um dos outros dois filhos da escrava, provavelmente querendo compensar o fato de ter separado a família.[1]

Negros agiam assim por todo o Brasil, e não só as mulheres. ”Em Campos dos Goytacazes [Rio de Janeiro], no final do século 18, um terço da classe senhorial era ’de cor’. Isso acontecia na Bahia, em Pernambuco etc.”, escreveu o historiador José Roberto Pinto de Góes. O historiador Americano Bert Barickman, analisando os registros de posses de escravos em vilas rurais ao redor de Salvador, descobriu que negros eram uma parcela considerável dos proprietários de escravos. No vilarejo de São Gonçalo dos Campos, pardos e negros alforriados tinham 29,8 por cento de todos os cativos. Em Santiago do Iguape, 46,5 por cento dos escravos eram propriedade de negros, que, diante dos brancos, eram minoria da população livre. ”Embora possuíssem geralmente apenas um número reduzido de cativos, esses não brancos eram, ainda assim, senhores de escravos”, diz o historiador Barickman.[1]

Também houve casos de escravos que se tornaram traficantes, como mostra Zé Alfaiate no começo deste capítulo. Entre os negros que depois de livres voltaram para a terra natal, formando a comunidade de ”brasileiros” no Daomé, hoje Benin, vários passaram a vender gente. O africano João de Oliveira voltou à África em 1733, depois de adquirir a liberdade na Bahia. Abriu dois portos de venda de escravos, pagando do próprio bolso o custo das instalações para o embarque dos negros capturados. O ex-escravo Joaquim d’Almeida tinha casa no Brasil e na África. Cristão e enriquecido pelo tráfico, financiou a construção de uma capela no centro da cidade de Aguê, no Benin.[1]

Papel dos judeus na escravidão

Tráfico de escravas brancas continua a todo vapor em Israel, onde cerca de duas mil jovens originárias da ex-URSS foram levadas à força nos últimos anos e obrigadas a prostituir-se.[4] De acordo com o livro "In Foreign Parts: Trafficking in Women in Israel" (Em Regiões Estrangeiras: Traficando Mulheres em Israel), de Ilana Hammerman, publicado em 2004, milhares de mulheres são abduzidas anualmente, a maioria da Rússia, Ucrânia, Moldávia, Uzbequistão e China, e comerciadas em Israel

No estudo de J. P. Ney surpreende a relação que este faz entre a procura desenfreada pelo lucro e o fato de que, conforme publicou a revista Der Spiegel em 1998, "O comércio de escravos estava nas mãos de judeus".[5][6]

Não existe mais dúvidas de que o povo judeu foi o que cometeu este crime: eles tinham o monopólio, eles conservavam as condições comerciais, eles possuíam os navios, e era deles o lucro. Aqui não há mais nada a provar. Tudo é conhecido. O último navio de escravos, o navio ORION, pertencia à companhia de navegação judaica Blumenberg, de Hamburgo.[5]


Em 1991, a comunidade religiosa norte-americana composta de cidadãos negros, Nação do Islã, publicou um estudo sobre a atuação judaica no tráfico negreiro. A obra levou o título de A relação secreta entre negros e judeus e aparenta ser bem fundamentada e documentada. Os autores do estudo deixam bem claro logo no início:

As informações aqui contidas foram obtidas principalmente de obras judaicas. Foi dada bastante importância na obtenção das provas apresentadas somente a partir de autoridades judaicas de renome, cujas obras apareçam em revistas de história especializadas ou publicadas pelas principais editoras judaicas.[5]


O especialista negro norte-americano em tráfico escravo, Dr. Tony Martin, examinou o livro e o tornou leitura obrigatória em seus cursos.

Na introdução do livro pode-se ler:

No fundo dos inacessíveis contornos da historiografia judaica, encontra-se provas incontestáveis de que os mais importantes “bandeirantes” judeus ultrapassavam em dimensão bem maior do que outros grupos étnicos ou religiosos da história, o uso dos escravos africanos capturados, e que eles participavam em todos os aspectos do comércio internacional de escravos.[5]


Mais além temos:

A maioria das pessoas sempre supuseram que a relação entre negros e judeus fosse amigável e frutífera, um enriquecimento mútuo – dois povos sofridos que se uniram para superar com sucesso o ódio e fanatismo. Mas a história mostra algo bem diferente.[5]


Naturalmente, como toda obra sobre a realidade dos judeus, este livro foi taxado de antissemita.

Comércio judeu de escravos no Brasil

Por quase um século, mulheres judias nascidas no Leste Europeu e conhecidas como "polacas", que se prostituíram no Brasil, usavam expressões que deram origem a muitas palavras populares no Brasil. Quando suspeitavam que um cliente tinha uma doença venérea, diziam "ein krenke" ("doença", em iídiche), que se transformou em "encrenca". "Sacana" em iídiche significa "perigo". Quando a polícia chegava ouvia-se essa palavra sendo pronunciada. Cafetão como sinônimo de proxeneta, por analogia com "caftan" ou "kaftan", um casaco ou sobretudo abotoado pela frente que chega aos joelhos, vestido com uma faixa e usado por judeus

A participação judaica no tráfico de escravos africanos foi abordada pelo historiador brasileiro Gustavo Barroso em sua obra A História Secreta do Brasil. No capítulo O empório do açúcar, Gustavo Barroso escreveu:

O açúcar começou a criar para o judaísmo negócio novo e lucrativo: o tráfico dos negros.


E segue com o capítulo intitulado "O tráfico de carne humana", onde já no primeiro parágrafo descreve a situação da exploração açucareira no Brasil:

Florescia pois, o comércio de carne humana à medida que prosperava a indústria açucareira. O suor do negro cimentava a riqueza do segundo ciclo da colonização. Ligados, o comércio de escravos e a produção do açúcar, acabariam caracterizando toda a economia ultramarina.[5]


E mais além, prossegue citando para tal a obra de Gilberto Freire, Casa Grande e Senzala, 2ª edição, 1936:

No norte, os senhores de engenho viviam endividados, presos à usura judaica. O judaísmo os manobrava e forçava a lançar mão do operário africano, que os negreiros, também enfeudados a Israel, iam buscar do outro lado do Oceano Atlântico.
Assim, desde os albores do ciclo do açúcar, começou o emprego da mão-de-obra negra. O horror à atividade manual e a instituição do trabalho escravo, ambos caracterizadores das colonizações peninsulares, tiveram como primeiros impulsionadores os judeus de Portugal.[5]


A vinda dos chamados cristãos-novos para o Brasil coincide com o reinado de Dom Manuel em Portugal. Tamanha era a sua simpatia pela estirpe hebréia que rendeu-se-lhe o apelido de “El Rei judio”. Não apenas utilizou os serviços de judeus, como lhes concedeu a administração de bens, propriedades e direitos. Fazia-se necessária tal ligação, pois os interesses mercantis de seu governo não podiam contar com a inexperiência dos portugueses em relação a questões comerciais. Segundo José Gonçalves Salvador, “os cristãos, entregues à agricultura, ao artesanato e a trabalhos marítimos, desprezam o ramo dos negócios; aliás, em sintonia com a Igreja, a qual levantava barreiras às composições lucrativas”.[6]

Seguindo a ótica expansiva, fruto de seu tempo, Portugal viu no além-mar uma nova oportunidade de sucesso. Considerando os judeus como úteis à nação, Dom Manuel manteve-os em território lusitano e, deste modo, em pouco tempo os judeus detinham o monopólio sobre os contratos portugueses. Tamanho era o seu poderio que os Habsburgos foram capazes de obter o perdão para os judeus condenados pelos chefes da Igreja, através de grandes quantias. Em 1601, os judeus sefarditas obtiveram dois alvarás que lhes permitiam sair do Reino lusitano com as famílias e bens para qualquer parte. Auferiram, em seguida, direitos de monopólios da África, Ceuta, Tânger, Açores, Madeira, Barlavento e, obviamente, Brasil.

Junto de Pedro Álvares Cabral, estavam, além de vários outros cristãos-novos, o conhecido Gaspar da Gama. Segundo Arnold Wiznitzer,[6] a colonização brasileira é completamente judaica. Para ele, Dom Manuel resolveu “arrendar o Brasil a homens de negócios, que arriscariam o seu próprio dinheiro na colonização e exploração da nova terra. A primeira concessão foi obtida por um consórcio, ou associação de cristãos-novos, encabeçado por Fernão de Noronha”.[6]

O tabaco, que até então tinha uso terapêutico, transformou-se em fonte de renda dos judeus, que detinham o monopólio do fumo. Também a cana-de-açúcar foi monopolizada, conforme o historiador judeu:

Data de 1779 a mais antiga fonte de referência relativa do transporte de cana-de-açúcar pelos judeus para terras do Brasil. Dom Antônio de Capmany de Montpalau, membro da Academia Real de História e Letras de Sevilha, escrevia a respeito do açúcar: Este último produto, originário da Ásia, só era usado como remédio até a época de sua introdução e cultivo na América, para onde o levaram, em 1549, da Ilha da Madeira, alguns judeus provindos de Portugal.[6]


Em relação a importação do tabaco. Para que se suprisse o trabalho realizado junto a tal matéria prima, judeus estiveram envolvidos na importação da mão-de-obra escrava. Ora! Se os hebreus portugueses haviam dominado os arrendamentos nas últimas centúrias, que razão teriam para se desinteressar dos alusivos ao tráfico de escravos? Nenhuma! Acrescente-se, por fim, que o comércio do açúcar corria por suas mãos em grande parte. Mas, sem escravos, como se fariam canaviais ou trabalhariam os engenhos? Quanto maior fosse a conjugação de ambos, maior soma haveria de negócios e maiores os lucros. Os sefardins, por conseguinte, aliaram-se ao tráfico negreiro e o monopolizaram durante o ciclo do açúcar brasileiro, conjugando-o com a mineração hispano-americana (…). Em última análise: o escravismo era um negócio de natureza capitalista, ao alcance da burguesia sefardita”.[6]

Além das ocupações descritas acima, também os apelidados como cristãos-novos tornaram-se líderes no campo da arrecadação de impostos. Deste modo – e não por questões puramente religiosas – foram capazes de despertar hostilidades, como durante o ano de 1641, “pois não é provável o contribuinte gostar muito do cobrador, especialmente se o mesmo é estrangeiro no país, e além disso, de uma fé diferente”.[6]

Além da importante posição que ocupavam na indústria açucareira e na arrecadação de impostos, dominavam o tráfico de escravos. De 1636 a 1645, um total de 23.163 escravos negros chegou da África, e foi vendido no Brasil, em leilões públicos, contra pagamento em dinheiro. Acontecia que esse dinheiro estava em sua maior parte nas mãos dos judeus. Os compradores que compareciam aos leilões eram principalmente judeus, e em virtude da falta de concorrência podiam comprar escravos a baixo preço (…). Havia lucros para mais de 300% ao valor da compra e altas taxas de juros. Se acontecia a data do leilão recair em dia santo judeu, o leilão era adiado”.

Líderes pan-africanos como Kwame Ture, Louis Farrakhan e mesmo Malcolm X estavam conscientes de que havia algo de muito estranho na relação entre o tráfico negreiro e o judaísmo internacional – coisa aparentemente pouco manifestada no Brasil.

Quando notarmos figurões sionistas a fazer uso da chutzpe, comparando suas trajetórias de vida a dos mesmos escravos de cor ou mesmo a financiar alguns de seus grupos, incentivando-os a exigir indenizações da massa euro-descendente que fora escrava sua por igual, deveremos simplesmente perguntar-lhes: “Mas não foram justamente vocês os maiores arrendatários do tráfico negreiro? Afinal, quem vocês são: escravos ou senhores?”.[6]

Para leitura

  • SALVADOR, José Gonçalves. Os magnatas do tráfico negreiro. Pioneira/EDUSP. São Paulo, 1981.
  • WIZNITZER, Arnold. Os judeus no Brasil colonial. Livraria Pioneira Editora. São Paulo, 1960.
  • NARLOCH, Leandro. Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Editora Leya. São Paulo, 2009.

Referências

  1. 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, por Leandro Nardoch
  2. Folha Online - África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador (em português)
  3. National Maritime Museum, London, England
  4. Tráfico de escravas brancas continua a todo vapor em Israel. Jornal do Commercio, Recife, 10 de janeiro de 1999
  5. 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 Inacreditável - O Holocausto negro)
  6. 6,0 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6 6,7 Radio Islam - O Holocausto negro)

Ligações externas