Robert-Jan van Pelt

Da wiki Metapedia
Ir para: navegação, pesquisa
Robert-Jan van Pelt

Robert-Jan van Pelt (* 15 de agosto de 1955 em Haarlem nos Países Baixos) é historiador especializado em hístória cultural e antropologia.

Formação

Após seus estudos da História da Arte e Arqueologia doutorou-se em Leiden. Seu campo de atuação é a História da aquitetura e urbanismo. Leciona história cultural no Instituto de Arquitetura da Universidade de Waterloo (Waterloo University) em Ontário, no Canadá.

Robert-Jan van Pelt tornou-se conhecido principalmente devido ao suas pesquisas históricas e arquitetônicas sobre Auschwitz.

Auschwitz

Sobre o Campo de concentração de Auschwitz, van Pelt escreve em seu livro "Auschwitz 1270 To the Present":

“Os visitantes não vêm a saber que os crematórios (Auschwitz) por eles vistos, são mormente construções realizadas no pós-guerra...A adulteração das construções originais nas áreas destinadas à visitação pública constitui, alem de proposital indução do visitante ao erro, também numa perda histórica....
...Esta atuação ilegal foi detalhadamente planejada. Surgiu uma chaminé como símbolo destacado para Birkenau, surgiram quatro tampas no telhado, para sugerir locais de introdução do gás Zyklon B nas “câmaras de gás”, e dois ou três fornos crematórios com algumas peças originais. Até hoje não existem placas (avisos ao público) que orientem (o visitante) do surgimento apenas no pós-guerra (destas obras). Guias turísticos permanecem calados quando ouvem os comentários sobre as supostas ocorrências nestes locais...[notas 1]

Holocausto

Sobre a acusação de exterminio em massa de detentos de campos de concentração, declarou:

"Para 99 porcento do que sabemos sobre o Holocausto, não temos provas factuais... tornou-se um conhecimento herdado" [notas 2]

Condecorações

  • National Jewish Book Award, 1996
  • Spiro Kostof - Award (Association of Architectural Historians), 1997

Notas de rodapé

  1. Auschwitz: 1270 To the Present (Yale University Press, New Haven und London 1996, pág 363 e seguintes).
  2. The Star, 27. Dezembro 2009: Robert Jan Van Pelt, A case for letting nature take back Auschwitz.:
    Ninety-nine per cent of what we know we do not actually have the physical evidence to prove ... it has become part of our inherited knowledge. I don't think that the Holocaust is an exceptional case in that sense. We in the future – remembering the Holocaust – will operate in the same way that we remember most things from the past. We will know about it from literature and eyewitness testimony. ... We are very successful in remembering the past in that manner. That's how we know that Cesar was killed on the Ides of March. To put the holocaust in some separate category and to demand that it be there – to demand that we have more material evidence – is actually us somehow giving in to the Holocaust deniers by providing some sort of special evidence.