Metapedia Fundraiser 2018: The Internet is the foremost field in the metapolitical battle of our time. Help us hold down the front. | |||
| |||
Renato Pompeu
Renato Ribeiro Pompeu (Campinas, 24 de outubro de 1941 - São Paulo, 9 de fevereiro de 2014) foi um jornalista brasileiro integrante da equipe que fundou o Jornal da Tarde, do Grupo Estado, em 1966, e da equipe que fundou a Veja, em 1968. Ganhou três Prêmios Abril e um Prêmio Esso de Jornalismo, por trabalhos sobre males do coração, males do tabaco e futebol. Como escritor, escreveu 22 livros publicados, entre ficção e não-ficção.
Afirmou que passou a conviver com a loucura desde o dia em que foi parar numa sala de tortura por uma semana, no início dos anos 1970. Levou pancadas com cabo de vassoura e choques. Passou a sofrer mania de perseguição e a ter alucinações, até ser internado pela primeira vez, entre janeiro de 1974 e agosto de 1975, no Hospital Psiquiátrico do Juqueri.[1] Tal experiência traumatizante o levou a contribuir ativamente no movimento antimanicomial brasileiro.
Segundo Renato Pompeu, Olavo de Carvalho, que foi seu colega de internamento no hospital psiquiátrico, saiu do hospital sem alta médica (com alta a pedido) porque virou o guru dos astrólogos em São Paulo e porque estava envolvido com seitas religiosas.[2][3]
Referências:
- ↑ Morre aos 72 anos Renato Pompeu, um mestre do jornalismo brasileiro. Rede Brasil Atual, 10 de fevereiro de 2014
- ↑ Entrevista com Renato Pompeu, 21 de abril de 2001
- ↑ "E finalmente o Olavo de Carvalho, que foi meu colega de internamento no hospital psiquiátrico, quando saiu do hospital, sem alta por sinal, saiu com alta a pedido porque os médicos não queriam deixar ele sair, virou o guru dos astrólogos aqui em São Paulo, começou a se envolver com seitas religiosas, vivia de explorar mulheres, teve sete, e faz mais de 30 anos que não trabalha. Então começou a se envolver com seitas barra pesada, deu uma entrevista na última página da antiga Folha da Tarde dizendo que estavam querendo matá-lo, porque na verdade ele estava numa seita que era uma quadrilha, discutiram lá por causa da partilha do saque e ameaçaram de morte. Como era conhecido como astrólogo, deu essa entrevista como se não tivesse nada a ver, dizendo que tinha descoberto coisas dessa seita e aí sumiu, desapareceu. Ninguém mais ouviu falar dele até que uns 15 anos depois ele aparece como filósofo no Rio criticando os intelectuais de esquerda por defenderem trombadinhas, metendo o pau nos que não permitem a liberdade de expressão dos racistas."
Referências: a) Entrevista com Renato Pompeu, 21 de abril de 2001 b) Tradição, a seita que extorque em dólares, agora caso de polícia. O Estado de S. Paulo, 10 de janeiro de 1986 c) Alto astral: Já se faz horóscopo até por computador. Revista Veja, 9 de abril de 1980, página 68