Partido Nacional Renovador

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Símbolo do PNR

O Partido Nacional Renovador abreviado de PNR é um partido político português sendo o único de cariz nacionalista. Tem como presidente o político José Pinto-Coelho.

Genericamente, entende-se por nacionalista aquele que coloca os interesses da Nação, do todo, à frente de interesses sectários, particulares.

O seu lema é "Nação e Trabalho" e um dos seus objectivos consiste na criação de um "espírito nacionalista português".

No seu programa incluem-se propostas para:

  • Restringir a imigração e inverter os fluxos migratórios;
  • Apoiar a família e a natalidade portuguesa;
  • Reduzir a idade de imputabilidade e tornar as ruas mais seguras.

História

Em 1985, sob o patrocínio tácito do General Ramalho Eanes, então presidente da República, nasceu o Partido Renovador Democrático (PRD), liderado por Hermínio Martinho, propondo-se a "moralizar a vida política nacional". Aproveitando os efeitos demolidores da política de austeridade posta em prática pelo governo PS-PSD (1983-1985), o PRD veio a ser o grande beneficiário da dissolução parlamentar de 1985, decidida pelo próprio general Eanes no termo do seu segundo mandato. Conseguiu o novo partido obter uma votação muito próxima dos socialistas. Em termos parlamentares, tornou-se, assim, o terceiro partido e uma força política de charneira - decisiva para a manutenção no poder do governo minoritário de Cavaco Silva.

Nas eleições locais de 1985, o PRD revelaria, porém, fragilidades e insipiência organizativa e, nas presidenciais, ao apoiar a candidatura de Salgado Zenha, viu esta afastada da segunda volta.

Em 1987 é o PRD que desfere o golpe mortal no governo minoritário do PSD, ao fazer aprovar uma moção de censura no Parlamento. A atitude revela-se, todavia, suicida, pois a dissolução parlamentar que se segue levará ao quase desaparecimento do partido da Assembleia, já que não elege mais que sete deputados, em lugar dos quarenta e cinco de que dispunha na assembleia dissolvida.

Entretanto, o próprio Ramalho Eanes assumira a liderança do partido - cargo que viria a abandonar pouco tempo depois, em virtude do desastre eleitoral, cedendo de novo o lugar a Hermínio Martinho.

Nas eleições para o Parlamento Europeu de 1989, os renovadores ainda fariam um acordo com o PS, conseguindo eleger um deputado na lista socialista com o estatuto de independente (Pedro Canavarro). No entanto, nas eleições de 1991 o PRD, já dirigido por Canavarro, perdeu a representação parlamentar.

O PRD continuou a decair, acumulou dívidas, mas não se extinguiu legalmente. Foi então que elementos da Aliança Nacional e do extinto Movimento de Acção Nacional (MAN) se filiaram no PRD, pagaram parte das dívidas e mudaram o nome do partido para Partido Nacional Renovador (PNR).

Já antes tinha havido tentativas infrutíferas de formar e legalizar um partido de cariz nacionalista, mas nunca se conseguiu reunir as cinco mil assinaturas necessárias para o efeito. Por conseguinte, a compra de um partido de centro-esquerda na falência (o PRD) apresentou-se como uma oportunidade. Uma vez consumada a aquisição, o nome, sigla e programa foram remodelados.

Actividades Públicas

Participou em diversas manifestações, como por exemplo contra a entrada da Turquia na União Europeia e no protesto contra o aumento da criminalidade praticada por gangues, uma semana após o arrastão de Carcavelos. Esta manifestação foi realizada a 18 de Junho de 2005, juntando mais de mil pessoas que percorreram as ruas entre o Martim Moniz e o Rossio.

Também se pronunciou contra a influência do Lóbi Gay - que foi explicada em entrevista de António Serzedelo - que pressiona a classe política para que sejam criadas leis e benefícios que promovem a homossexualidade e degradam os valores da família.

Organizou uma concentração em memória das centenas de portugueses assassinados na África do Sul, em forma de protesto contra o abandono dos sucessivos governos em relação às comunidades portuguesas a viver fora de Portugal.

Manifestaram-se também na defesa dos trabalhadores portugueses (1º de Maio), e contra a intenção defendida pela Câmara Municipal de Vila de Rei de colonizar a região com imigrantes brasileiros.

Além disso, o PNR fez aparição pública ao juntar-se a uma manifestação das forças de segurança, marcada para o Marquês de Pombal, alegando que o PNR é o único partido que sempre defendeu as forças de segurança, exigindo para as mesmas mais autoridade, melhor apetrechamento e maior reconhecimento por parte da classe política, que afirmam desacreditar sistematicamente o trabalho das forças da autoridade.

Nesta última, houve uma situação curiosa: enquanto a presença de membros do PNR era rejeitada pelos líderes do sindicato afecto ao partido comunista, os agentes da PSP saudaram a sua presença. No fim, os militantes do partido acabaram por participar da manifestação e seguir com estes últimos até à Praça do Comércio.

No referendo de 2007 o PNR declarou-se contra a liberalização do aborto, distribuindo propaganda, participando em debates públicos, emitindo Tempo de Antena, e participando na Marcha pela Vida.

Cartaz do PNR ilegalmente removido de Entrecampos

No início do mês de Abril de 2007 foi afixado no centro de Lisboa um cartaz do PNR exigindo restrições à imigração. O cartaz, onde se lia «Basta de Imigração!», acabou por ser alvo de diversos actos de vandalismo por parte de elementos de extrema-esquerda ligados ao BE e PCP. Ao seu lado foi colocado um cartaz do grupo de Ricardo Araújo Pereira, militante do PCP, que além de pretender ridicularizar os Portugueses continha a afirmação "nacionalismo é parvoíce". O cartaz do Gato Fedorento acabou por ser removido por ter sido colocado de forma ilegal.

O cartaz do PNR seria depois substituído por um outro, onde se lia «As ideias não se apagam, discutem-se!», criticando os extremistas que tinham atacado e vandalizado o primeiro cartaz.

No dia 7 de Outubro de 2008 foi removido, sem qualquer razão legal, o outdoor do Partido Nacional Renovador localizado em Entrecampos.

Ligações Externas

Partidos Homólogos