Lambda

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Lambda

O Lambda (maiúscula Λ, minúscula λ), em Grego λάμϐδα, é a décima primeira letra do alfabeto Grego. Na numeração Grega, o lambda equivale ao 30. A letra lambda deriva da letra Lamedh do alfabeto Fenício. Passou a ser a letra L dos Romanos, após uma rotação para a esquerda. A utilização para fins políticos desta letra teve as suas origens na Grécia antiga.

Um sinal de reconhecimento Espartano

Este sinal é uma forma arcaica da letra Grega lambda, que equivale, fonologicamente, ao nosso L. Na História de Esparta, podemos ler que os hoplitas apresentavam escudos decorados e que o lambda era uma abreviatura de Lakedaimon, Lacedemónia, o nome de Esparte na época clássica. Desde a segunda guerra Messénica (640 a 620 antes J-C.), quando os hoplitas Espartanos marcharam para o combate em formação de falange pela primeira vez, teriam pintado o lambda sobre os escudos a fim de se reconhecerem mutuamente. Esta explicação é plausível e esta prática ter-se-à encontrado noutro lugar: os Atenienses pintavam uma coruja sobre os seus escudos e os Tebanos, uma esfinge.

Não há, contudo, nenhuma prova arqueológica desta prática. Quando se observam representações da falange, sobretudo nos vasos, tem-se a impressão que cada soldado apresentava o seu escudo de maneira individual, com motivações mágicas, a fim de manter o inimigo à distância e proteger-se. Sabe-se, além disto, que geralmente, o simbolismo militar dos Gregos da antiguidade não era muito desenvolvido: não conheciam, por exemplo, o uso dos símbolos no centro das bandeiras sobre o campo de batalha. Esta carência torna provável a ausência de equipamento uniforme nos Gregos, e por conseguinte a inexistência de escudos idênticos.

O símbolo lambda é pouco conhecido. Porque nunca foi o lambda utilizado como símbolo político? Porque nunca deteve ele um papel na nossa história recente? Por seu turno o mito de Esparta, desde a era das grandes Revoluções, não cessou de crescer? Dos jacobinos aos fascistas, tentou-se repetidamente reavivar o Estado guerreiro, imitar a sua constituição, em referência à igualdade que esta exprimia para os primeiros, e em referência ao seu militarismo para os segundos. Mas ninguém reclamou o lambda para si até recentemente.

Utilizações contemporâneas

A situação alterou-se a meio do século XX. É a época em que emerge nos Estados Unidos da América um movimento homossexual, que apesar da identificação com outros subculturas mais ou menos marginalizados, procurou os seus próprios símbolos e formas de expressão simbólicas. A maior parte dos militantes homossexuais desejava símbolos "suaves", como a rosa, a bandeira arco-íris, etc. Outros queriam uma simbólica que sublinhasse o papel de vítima dos gays, como a do triângulo rosa, insígnia difamatória dos homossexuais nos campos de concentração. Mas, neste vasto movimento homossexual, existia igualmente uma minoria marcial e viril que desejava retomar o lambda únicamente ou em combinação com outros símbolos do gay pride.

Em 1970, a New York Gay Activists Alliance escolhe o lambda como emblema. Quatro anos depois, o Internacional Gay Rights Congress de Edimburgo tomou-o para si. Seguidamente, espalhou-se rapidamente por todos os países ocidentais. As interpretações, que justificam esta escolha são variadas. Alguns afirmam que o lambda é oriundo de Lesbos, a ilha de Safo, onde a lenda afirma que o amor homossexual entre mulheres era praticado. Outros, por último, reclamam-se directamente de Esparta, porque em Esparta praticava-se a "pederastia Dórica", na qual certos homossexuais se reviam: um guerreiro adulto e um guerreiro em via de formação deviam formar ambos um "binómio" tanto militar como sexual. Deviam ajudar-se no combate e dormir sob a mesma tenda.

Esta pseudo-tradição Espartana e Dórica contradiz a imagem que dão de si mesmos a maior parte dos homossexuais. É a razão pela qual o lambda é o símbolo mais contestado do movimento homossexual. Numerosos são os que se propõem "neutralizá-lo" ou reinterpretá-lo: afirma-se que é o símbolo, em física, do "comprimento da onda" e, por conseguinte, a energia; e pretende-se também que este "L" Grego significa a "liberação". Vozes surgiram mesmo, entre os homossexuais, para bannir o lambda dos símbolos "legítimos".

Utilização do Lambda pelos Identitários

Mais recentemente, a partir do verão 2007, o lambda foi adoptado pelos militantes identitários franceses das Jeunnesses Identitaires, tendo por base a tese do Choque de Civilizações e directamente inspirados pelo filme 300. Para eles o lambda representa o símbolo do sacrifício heróico dos 300 Espartanos de Léonidas aquando da batalha das Termópilas contra o gigantesco exército (300.000 a 1 milhão de homens) do Império Persa de Xérxes. Sacrifício que permitiu atrasar as forças inimigas e seguidamente expulsar os invasores asiáticos da Europa.