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Herman Rosenblat
Herman A. Rosenblat (* 1929 - 2015) é um ex interno do campo de concentração de Buchenwald. Décadas mais tarde revelou-se um impostor literário ao vender como verídicas, suas memórias reveladas como falsas, no livro Angel at the Fence (Anjo na cerca).
A história
As pretensas memórias verídicas, revelaram-se uma falsificação romântica, quando afirmou que, enquanto interno , recebia maçãs lançadas do exterior do campo por uma menina, a qual reencontrou décadas mais tarde para se unirem em casamento.
A apresentadora Orprah Winfrey, que recebeu Rosenblat por duas vezes em seu “Talkshow”, considerou a história como a maior história de amor contada na televisão. Rosenblat somente efetuou recuos táticos quando testemunhas da época e membros familiares expressarem dúvidas quanto a veracidade do romance. Rosenblat , aos 79 anos, justificou: “Eu queria trazer a felicidade para pessoas” (supostamente para os que lessem seu livro) Conforme o jornal New York Times, Herman Rosenblat confessou que imaginou esta passagem para a sua autobiografia. A editora Berkley Books então cancelou a publicação de suas “memórias”, programadas para fevereiro de 2009. Informou que, em face das novas informações desistiria da publicação de Angel at the Fence. Por sua vez, o produtor cinematográfico Harris Salomon, pretende manter a produção de uma versão para o cinema, porém com a ressalva de que se trata de ficção.
A ficção do holocausto
Rosenblat decidiu então assegurar que a renda da comercialização seria encaminhada para “sobreviventes do holocausto” Em suas “memórias” , Rosenblat revelou que seu extermínio teria sido programado para o dia 10 de maio de 1945, (curiosamente após o término da Segunda Guerra Mundial) às 10 horas da manhã:
- “A minha morte na câmara de gás estava agendado para as 10 horas da manhã do dia 10 de maio de 1945. No silêncio do raiar do dia eu tentava me preparar. Por muitas vezes já pareceu que a morte me alcançara, mas sempre sobrevivi.”
Até Deborah Lipstadt classificou a história do holocausto de Rosenblat de um “disparate”.
- "Quero somente concentrar-me nas mentiras mais importantes: Buchenwald não possuía câmaras de gás. Em maio de 1945, ninguém mais poderia ter sido gaseificado. Mais ainda, judeus não recebiam “agendamentos”. Também em Theresienstadt não existiam câmaras de gás.” [1].
Assim, numa entrevista televisiva, o ficcionista revidou com a prática do chuzpe, tão tradicional na cultura judaica:
- ”Isto não foi uma mentira [...] Isto foi a minha imaginação. E esta minha imaginação, esta minha impressão, me fez acreditá-lo. Mesmo hoje ainda acredito nisto...”
Filmes
Referências
Notas de rodapé
- ↑ Lipstadt.blogspot.com, 02 de dezembro de 2007