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François Duprat
François Duprat (26 de Outubro, 1940 - 18 de Março, 1978) foi um nacionalista revolucionário francês que perdeu a vida vítima de uma bomba sofisticada colocada debaixo do assento do seu carro. A sua mulher ficou gravemente ferida e mutilada para o resto da vida. Duprat dirigia-se para a Escola de Caudebec-en-Caux onde a sua esposa dava aulas.
Uns tempos antes as ligas judaicas tinham publicado a sua morada, percursos habituais, etc. Este assassinato será reivindicado pelo “Commando du Souvenir” que termina o seu comunicado com a famosa frase “Não esqueçamos Auschwitz”. A polícia francesa nunca descobriu os assassinos.
Antes de tudo Duprat era um militante. Vindo da extrema esquerda trotskista aos 18 anos passou o Rubicão. Em 1958 adere à Jeune Nation dos irmãos Sidos. Anima a secção de Bayonne, no pais basco francês, antes de assumir responsabilidades regionais e depois nacionais. Com a dissolução do movimento funda a FEN (Federação dos Estudantes Nacionalistas) e adere à Europe Action. Está sempre onde estão a decorrer as coisas importantes – no Occident, no GUD na Ordre Nouveau. Adere ao Front Nationale. Le Pen faz dele o Secretário Geral do movimento, lugar que desempenhava à data do seu assassinato.
Mas Duprat foi também e principalmente um ideólogo. Foi o principal teorizador do nacionalismo revolucionário dos anos 70 que varreu toda a Europa. O seu principal contributo foi o determinar quem era o inimigo principal e o inimigo secundário. Outro dos aspectos importantes da vida de Duprat foi a capacidade de analisar os novos fenómenos da sociedade em mudança e sobretudo as suas causas. No seguimento de Bardeche não hesitou em designar os erros e crimes das forças do dinheiro cosmopolita: o capital apátrida e vagabundo.
Pode-se indagar como seria hoje a França e a Europa com ele vivo e actuante. Foi por conhecê-lo bem que os inimigos o mataram a ele e não às figuras mediaticamente conhecidas da direita francesa.