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Denise Abreu
Denise Abreu (Denise Maria Ayres de Abreu), residente na Rua Engenheiro Teixeira Soares, 540, Butantã, São Paulo-SP, é uma ex-diretora da ANAC que está sendo processada por diversos crimes, entre eles pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo.
Foi Procuradora do Estado de São Paulo em 1987, Consultora Jurídica da extinta Fundação do Bem-Estar do Menor (Febem) em 1999 e Assessora e Subchefe-adjunta da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República em 2003. Em março de 2006, Denise Abreu assumiu a diretoria de serviços aéreos da recém-criada Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
As investigações do acidente com o avião Airbus da TAM, que matou 199 pessoas em Congonhas, revelaram que Denise Abreu se mantinha próxima das empresas que deveria fiscalizar.
Em fevereiro de 2007, a desembargadora paulista Cecília Marcondes, que julgava uma ação que restringia o pouso de aviões em Congonhas nos dias de chuva, recebeu de Denise Abreu um documento da ANAC como se fosse uma norma, mas era só um estudo técnico.
De acordo com a denúncia, o estudo apresentado como norma garantiria, em tese, a segurança nas operações de pouso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O estudo apontava que pousos e decolagens eram proibidos em Congonhas caso a pista estivesse com uma lâmina d'água superior a 3 milímetros. Após o acidente com o avião da TAM, em julho de 2007, foi constatado que o estudo não era uma norma e, portanto, não havia nenhuma obrigatoriedade em segui-lo.
Segundo depoimento da desembargadora Cecília Marcondes ao Ministério Público Federal, o documento foi fundamental para que a Justiça Federal liberasse a pista para pousos e decolagens de todos os equipamentos.[1]
Em 2014 Denise Abreu repaginou o visual e apoiada pelo Olavo de Carvalho se candidatou ao cargo de Deputada Federal pelo PEN (Partido Ecológico Nacional).
Referências:
- ↑ Justiça federal aceita denúncia contra Denise Abreu. Consultor Jurídico, 26 de janeiro de 2009