Homem de Neandertal

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Hans F. Günther-Etnologia do povo alemão
Reconstituição

O Homem de Neandertal (Homo neanderthalensis) foi um hominídeo antigo que habitou a Europa, extinto há aproximadamente 30.000 anos, e um dos antecedentes do “homem europeu” ou “caucasiano”.

Origem da denominação

O fóssil do Homem de Neandertal foi descoberto por operários no vale de Neander (Neandertal) no atual estado da Renânia do Norte-Vesfália, na Alemanha, em agosto de 1856. A descoberta deu-se três anos antes da publicação da “A origem das espécies”, de Charles Darwin. O proprietário do local da descoberta (uma grota numa pedreira), Wilhelm Beckershoff entregou os fragmentos aos cientistas Johann Carl Fuhlrott e Hermann Schaaffhausen.

A identificação

A análise dos fragmentos ósseos revelou aos cientistas a existência de uma nova espécie humana. Chegou-se a esta conclusão após anos de pesquisas, e após encontrar-se em 1886, numa gruta na Bélgica, dois esqueletos da espécie Neandertal em bom estado de conservação. Os estudos iniciais dos crânios levaram a considerar o "Neandertaler" uma espécie inferior em comparação aos diversos hominídeos já examinados pelos cientistas. Ainda em 1922, Hans F.K. Günther o caracterizou assim em seu tratado Rassenkunde des deutschen Volkes (Etnologia do Povo Alemão). Anos após passou-se a classificar o "Neandertaler" como mais desenvolvido do que o Homo Sapiens.

Seu desenvolvimento

O Homem de Neandertal originou-se na Europa, e no decorrer da última era glacial, expandiu-se em direção ao Mar Mediterrâneo e à Ásia Central. O volume cerebral do Neandertal sugeria um grau de inteligência considerável. Seu cérebro eram mais volumoso que o dos humanos atuais. Possuía crânio alongado e arcadas supraciliares proeminentes.

A expansão pelos mares

Entendia-se até recentemente que as navegações marítimas teriam sido iniciadas pelo Homo Sapiens, a partir de travessias do sudeste asiático para a Austrália, há aproximadamente 50.000 anos. Pesquisas da Universidade de Patras, na Grécia, lançaram novas versões. O pesquisador Georgios Ferentinos e sua equipe concluiu que os primeiros a fazer a travessia do Peloponeso para as Ilhas Jônicas teriam sido os “Neandertaler”. Tal conclusão fundamentava-se em descobertas de instrumentos da cultura musteriense em sitios arqueológicos de até 125.000 anos nas ilhas Zaquintos, Cefalónia e Itaca.

Sua extinção

Considera-se várias hipóteses a explicarem a sua extinção. Possívelmente baixas taxas de reprodução e isolamento geográfico tenham colaborado com o seu desaparecimento. [1]O Homo Sapiens, em comparação ao “Neandertaler”, atingia a maturidade sexual mais precocemente e apresentava maior fertilidade,[2] o que pode ter contribuído para a gradativa extinção e absorção do "Neandertaler" por raças mais prolíferas. Além do Homem de Neandertal, outros espécimes contribuíram para a atual constituição do homem branco, tal como o Homem de Heidelberg (Homo heidelbergensis), assim denominado por seus fósseis terem sido encontrado próximos à Heidelberg, na Alemanha.

Literatura

  • Hans-Joachim Zillmer: Die Evolutionslüge. Die Neandertaler und andere Fälschungen der Menschheitsgeschichte. Langen/Müller Verlag, ISBN 978-3-78443026-3 / als MP3-CD: RADIOROPA Audio, ISBN 978-3-86667815-6
  • Andreas Vonderach: Anthropologie Europas. Völker, Typen und Gene vom Neandertaler bis zur Gegenwart, Graz 2008

Referências

Notas de rodapé