Dietrich Schuler

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Dietrich Schuler

Dietrich Schuler (Lebensrune.png 02 de fevereiro de 1927 em Stuttgart, Alemanha; Todesrune.png 03 de novembro de 2011). Foi um pedagogo e escritor alemão. Criou e desenvolveu a teoria/doutrina do Kreatismo.

História

Dietrich Schuler serviu nas Forças Armadas alemãs a partir de 1944. Ao final da Segunda Guerra Mundial foi preso pelos norte-americanos e mantido em cativeiro, do qual logrou fugir em maio de 1945.

Entre 1947 e 1949 estudou no Instituto Pedagógico (Pädagogisches Institut) em Reutlingen. Obteve a licenciatura e lecionou de 1950 a 1963.

Por expor em um manuscrito não publicado, concepções filosóficas em desacordo com o novo ordenamento ideológico imposto pelo regime na República Federal da Alemanha, sofreu a partir de 1963, perseguições políticas. Foi anistiado anos após. Dietrich Schuler foi casado e pai de quatro filhos.

Perfil

Dietrich Schuler, alem de estudos filsóficos, produziu obras literárias sobre a história atual e sobre a religiosidade e o paganismo.

No campo da religiosidade abordou o papel do cristianismo nas sociedades ocidentais. Defendia que para a reconquista da independência espiritual e política dos ocidentais, necessitava-se também de um componente religioso. Este componente ele, embora de confissão luterana, não vislumbrava nas religiões tradicionais monoteístas. Via o "engodo da revelação" na base das religiões monoteístas, e as considerava "crias espirituais do deserto". A cultura européia do futuro necessitaria de uma espiritualidade surgida das próprias raízes, para representar as melhores tradições espirituais do pré-cristianismo.

Schuler via (tal como Friedrich Nietzsche) na adoção do cristianismo, a origem da maldição sofrida pela humanidade européia. O pior veneno a decompor a espiritualidade humana, não se localizaria no Velho Testamento, e sim no Novo Testamento.

Do ponto de vista histórico-político, Schuler também considera o cristianismo como a raiz de todas ideologias igualitárias e niveladoras reveladas no democratismo, liberalismo, comunismo e socialismo. Considera ainda que a pregação cristã do "amor ao inimigo",[notas 1] tornou-se atualmente um objetivo político global, que, agregado à louvação dos "direitos humanos", desenvolve um efeito avassalador que ameaça lançar a humanidade ocidental ao abismo. Outrossim vê o cristianismo como portador de uma nocividade e inferioridade, as quais considera as reais causas do anti-germanismo (germanofobia) no mundo.[notas 2]

Com o Kreatismus, que não possue qualquer relação com o Kreationismus (criacionismo-crença cristã na criação divina do mundo), Schuler vislumbrava a criação de uma religiosidade para um ser humano que se considerava livre e seguro de si. O núcleo desta visão do mundo é o antigo pensamento pagão do renascimento. Para Schuler não há alma imortal, muito menos uma alma a ser "julgada" após a morte. O Ser humano é portador de uma infinita propriedade (Urmonergon) que o faz objeto de infinitas recriações.[notas 3]

Não obstante a inexistência de povos de "raça pura", no sentido bio- ou zoológico, entende como preponderante a necessidade da reconquista pelos povos ocidentais, dos conceitos de irmandade e fraternidade (Brüderschaft e Brüderlichkeit), nos seus sentidos originais de "identidade de sangue", e assim livra-los da sua falsidade cristã.[notas 4]

Citações

  • "O cristianismo é o truque de transformar os fortes em escravos dos fracos".
    (Das Christentum ist der Trick, aus den Starken die Sklaven der Schwachen zu machen.)[notas 5]
  • "Ser alemão é ao mesmo tempo a mais severa e a mais sublime escolha do destino".
    ("Deutscher zu sein, ist das schicksalsschwerste und zugleich erhebendste Los, das einen Menschen treffen kann.")[notas 6]
  • "A ausência de dignidade nacional dos alemães tem suas raízes mais profundas no cristianismo, que situa a auto-penitência e o servilismo em primeiro lugar na sua escala da moralidade".
    ("Die nationale Würdelosigkeit der Deutschen hat ihre tiefste Wurzel im Christentum, das im wesentlichen Bußfertigkeit und Servilität an die erste Stelle seiner Moralskala setzt.")[notas 7]
  • "Obviamente não existe a volta a Thor e Wotan [...] Não podemos simplesmente fingir a inexistência de 1500 anos. O que devemos manter e reconquistar é o espírito pagão da integração com a natureza".
    ("Es kann selbstverständlich kein Zurück zu ‚Thor‘ und ‚Wotan‘ geben. Die kommende Religion wird sich hart an den brennendsten Aufgaben der Gegenwart und der Zukunft entzünden... Man kann nicht so tun, als wären 1500 Jahre einfach nicht gewesen... Was wir bewahren und wiedergewinnen müssen, ist der heidnische Geist der Naturverbundenheit.")[notas 8]
  • "Defendemo-nos das maquinações de uma plutocracia inimiga da Europa. Plutocracia que planeja e promove conscientemente, desenraizar, desorientar e desqualificar os povos do mundo, manipulando e deslocando-os de acordo com pontos de vista comerciais".
    ("Wir wehren uns gegen die Machenschaften einer europafeindlichen Plutokratie, welche die Entwurzelung, Entortung und Verköterung aller Völker der Welt plant und bewußt vorantreibt, die die Völker und Rassen nach kommerziellen Gesichtspunkten verschiebt". [notas 9]

Obras

  • Kreatismus als geistige Revolution. Die notwendige Überwindung der Wüstenreligion, Verlag Ahnenrad der Moderne, Bad Wildungen, 1a edição, 2009, ISBN 978-3-935562-13-3
  • Bausteine für eine Religion der Zukunft - Urmonergon und Wiedergeburt, Verlag Volk in Bewegung, 2007, ISBN 978-3-9811680-1-3
  • Untergang der Weltmacht USA, Arndt-Verlag, Kiel, 2003, ISBN 3-88741-052-1
  • Jesus: Europas falscher Gott, Verlag Volk in Bewegung, Heilbronn, 2003 - publicado sem ISBN
  • Die Stunde des Kreatismus. Von der notwendigen Überwindung des Christentums, Selbstverlag, 1993 - publicado sem ISBN
  • Zeitenwende total. Die Weltschau des Kreatismus, Selbstverlag, 2000, ISBN 3-00-009029-0
  • Der Aufstand der Verpflanzten. Die Wurzeln des Antigermanismus in der Welt, Grabert-Verlag, Tübingen, 1988, ISBN 3-87847-090-8

Notas de rodapé

  1. Die Stunde des Kreatismus, pág. 267
  2. Die Stunde des Kreatismus, capítulo „Menschismus und Antigermanismus“, pág. 123 e seguintes
  3. Die Stunde des Kreatismus, pág. 73
  4. Die Stunde des Kreatismus, pág. 222
  5. Die Stunde des Kreatismus, pág. 87
  6. Die Stunde des Kreatismus, pág. 222
  7. Zeitenwende total, pág. 150
  8. Zeitenwende total, pág. 232
  9. Zeitenwende total, pág. 162

Referências