Atirador de elite

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Fuzil StG 44 com mira telescópica

Atirador de elite é a denominação dada a agente especializado, normalmente militar da Infantaria, em alvejar alvos específicos com disparos de precisão. Surgiu com os conflitos armados militares, e existam também em organizações policiais civis.

Atiradores de elite na Segunda Guerra Mundial

O atirador de elite, em decorrência de sua missão é um combatente individual. Decisões vitais dependem de sua correta avaliação da situação. Sangue frio em situações limites são imprescindíveis. As missões o obrigam a infiltrar e manter-se camuflado nas linhas inimigas. Ao mirar o alvo (normalmente numa distância entre 300 a 600 metros) há variáveis a serem consideradas, entre outras, a direção do vento e a sua velocidade, a movimentação do alvo e possíveis miragens decorrentes das condições da iluminação.

Divisas do atirador de elite no Terceiro Reich. Da esquerda à direita: insígnia sem cordão, com cordão prateado e com cordão dourado.

Atiradores de elite alemães

Atiradores de elite alemães utilizavam preferencialmente. alem da carabina Mauser K98k com mira telescópica Zeiss, a carabina Walther G43/K43

A partir de 1944 houve a adoção de três insígnias de acordo com a quantidade de disparos bem sucedidos:

  • 20 disparos – insígnia sem cordão
  • 40 disparos – insígnia com cordão de prata
  • 60 disparos – insígnia com cordão de ouro

Após a invasão dos inimigos ocidentais na Normandia em junho de 1944, os atiradores de elite mostraram sua eficiência e impuseram severas e inesperadas perdas aos invasores. Oficiais britânicos disfarçavam-se com roupas de soldados para escapar do fogo dos atiradores de elite alemães.

Os atiradores alemães dificultaram enormemente o posicionamento das tropas invasoras. Após o avanço destas, porém, os atiradores tiveram que retroceder, e somente passaram a novamente desempenhar papel importante na contenção do avanço inimigo, quando este locomovia-se em direção ao rio Reno. A linha de abastecimento dos aliados estendia-se por 400 km pela costa da Normandia. O suprimento de combustíveis e munição deslocava-se por áreas de grande risco, infiltradas pelos atiradores. As regiões passaram a ser chamadas de “terras de índios” em alusão às tocaias indianas no faroeste americano.

Os mais destacados

Nome Nascido-Falecido Vitórias confirmadas Local e Período
Matthäus Hetzenauer (1924-2004) 345 disparos Frente leste, 1943-45
Sepp Allerberger (1924-2010) 257 disparos Frente leste, 1942-45
Bruno Sutkus (1924–2003) 209 disparos Frente Leste, 1944-45
Helmut Wirnsberger ? 64 disparos Frente leste, 1942-45

Atiradores de elite finlandeses

No inverno de 1939, os soviéticos invadiram a Finlândia com 25.000 homens, dando início à Guerra de Inverno. A relação de forças era desproporcional. Para cada combatente finlandês havia 20 combatentes soviéticos. Os finlandeses possuíam poucos equipamentos militares. Faltavam-lhes armas pesadas e blindados. Possuíam porém fuzis de excepcional qualidade. Sabiam também se mover em terrenos difíceis, e eram hábeis em locomover-se na neve. Aproximavam-se camuflados das tropas soviéticas, abatiam seus alvos e desapareciam rapidamente em seus esquis. Muitos combatentes finlandeses, acostumados à caça do pato êider-edredão (Somateria mollissima), sabiam se aproximar sem serem percebidos. Abatiam seus inimigos sem desperdiçar disparos.

Destacou-se como atirador de elite finlandês o sub-oficial Simo Häyhä, da 6ª. companhia, famoso nas forças armadas finlandesas. Abateu mais de 500 inimigos.

Veja também

Referências

(Literatura em alemão)

  • Peter R. Senich: Deutsche Scharfschützen-Waffen 1914 - 1945, Editora :Motorbuch Verlag (1996), ISBN 978-3613017320
  • Bernhard Jocher: Scharfschützen in der Waffen-SS, Editora: Munin-Verlag (2003), ISBN 978-3980721592
  • Thomas Voss: Das Scharfschützenabzeichen der Deutschen Wehrmacht und seine Geschichte, Editora: Norderstedt (2003)