Alessandro Pavolini

Da wiki Metapedia
Ir para: navegação, pesquisa
Pavolini 1.jpg

Alessandro Pavolini (* 27 Setembro 1903 em Florença; † 28 Abril 1945 em Dongo) foi um político italiano, jornalista e ensaísta, conhecido principalmente pela sua relação com o regime Fascista durante a Segunda Guerra Mundial.

Vida e Carreira

Nascido em Florença, Pavolini era filho de Paolo Emilio Pavolini, grande especialista em Sanscrito e outras línguas indo-europeias. Estudante brilhante, formou-se ao mesmo tempo em Direito pela Universidade de Florença e em Ciências Políticas na Univerisade de Roma La Sapienza, viajando constantemente entre as duas cidades.

Depois de se juntar ao movimento de Benito Mussolini em Florença, tomou parte em diversas acções dos Camisas-Negras, dirigindo uma squadra durante a Marcha sobre Roma de 1922, o momento em que o Fascismo tomou o poder em Itália. A Pavolini foram confiadas tarefas no Campo Cultural, incluindo programas para a juventude lançados pelos fascistas, enquanto contribuia para várias públicações fascistas como Battaglie fasciste, Rivoluzione fascista e Critica fascista. Graças à sua amizade com o líder fascista de Florença, Luigi Ridolfi, iniciou uma carreira política como deputado de Ridolfi em 1927. De 1929 a 1934 foi líder local do Partido Nacional Fascista (PNF) em Florença, assim como editor da publicação fascista Bargello, para onde convidou vários intelectuais a contribuir. Pavolini pretendia que o Fascismo fosse um regime cultural e aristocrático, tendo por isso iniciado uma série de eventos culturais que sobreviveram à queda do regime e à sua morte, incluindo a representação anual do tradicional Calcio Fiorentino (uma espécie de futebol da era renascentista), o Maggio Musicale Fiorentino e a Feira de Artesanato de Ponte Vecchio. Entre 1934 e 1942 foi colaborador regular do jornal Corriere della Sera como convidado especial.

Proeminência

Depois de se tornar membro da direcção do PNF em 1932, trocou a política local pela presidência da Confederação Fascista de Artistas, o que o levou até a uma posição de liderança no Conselho das Corporações. É nesse período que institui a Littoriali, uma espécie de olimpíadas culturais. Tomou parte na Segunda Guerra Italo-Abissínia como tenente inspector do esquadrão liderado por Galeazzo Ciano (grupo que foi chamado La Disperata) e como correspondente para o Corriere della Sera. Ao mesmo tempo, Pavolini publicava ensaios culturais e literários, tais como Disperata (1937) e Scomparsa d’Angela (1940). Em 1939 foi nomeado Ministro da Cultura Popular por Mussolini, ocupando esse cargo até 1943.

O desembarque dos Aliados na Sicília e a proclamação da República Sociale Italiana no Norte de Itália fizeram com que Pavolini fosse integrado no governo do novo Estado. Foi imediatamente promovido a secretário geral do reformado PNF, agora Partido Fascista Republicano (a primeira a única pessoa a ocupar esse cargo). É sua a autoria dos principais documentos da nova República assim como a responsabilidade da criação das Brigadas Negras. É considerado um irredutível. Nos últimos meses da RSI, foi um dos partidários do plano Ridotto alpino repubblicano, que defendia a retirada de todas as tropas fascistas para tentar uma resistência desperada contra os Aliados. Foi capturado e executado por partisans em Abril de 1945, acabando o seu cadáver exposto na Piazzale Loreto, em Milão, ao lado de Mussolini e outros fascistas.