Wilhelm Conrad Röntgen

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Wilhelm Conrad Röntgen

Wilhelm Conrad Röntgen ( * 27 de março de 1845 em Lennep, RemscheidAlemanha; † 10 de fevereiro de 1923 em Munique – ibidem) foi um físico alemão, famoso pela descoberta das emissões eletromagnéticas, batizadas como Raios Röntgen, chamados comumente de "Raios X". Recebeu em 1901 o primeiro Prêmio Nobel de física da História. Foi um dos subscritores do Manifesto ao Mundo Culto (Aufruf an die Kulturwelt), de setembro de 1914, ao início da Primeira Guerra Mundial, no qual 93 personalidades alemães, cientistas, artistas e escritores conclamam ao fim das agressões e difamações à cultura ocidental e à Alemanha, e apelam à manutenção da paz.

Formação e professorado

De 1861 a 1863 frequentou a Escola Técnica de Utrecht, para onde seus pais tinham se mudado temporariamente. De 1865 a 1868 estudou engenharia mecânica, física e estética em escola politécnica (Eidgenössischen Polytechnikum) de Zurique, diplomando-se em 1868 em engenharia mecânica. Em 22 de julho de 1869 doutorou-se na Universidade de Zurique com o tema "Estudos sobre os gases".

Atuou como assistente de August Kundt nas Universidades de Würzburg e Straßburg de 1870 a 1876, enquanto tinha se casado em 1872.

Em 1875 passou a lecionar como professor na academia agricola (Landwirtschaftlichen Akademie) em Hohenheim, em 1876 na Universidade de Straßburg, e em 31 de março de 1879 recebeu a cátedra de física na Universidade de Gießen. Em 1885 passou a lecionar física na Universidade de Würzburg.

Desde 1899 Röntgen atuava como diretor do Instituto de Física de Munique Não obstante as homenagens de que foi alvo, manteve sua índole simples que caracterizava o genial cientista no seu relacionamento humano.

Os Raios-x

Em torno do ano de 1895 pesquisava os fenômenos da condução elétrica de gases no vácuo, a exemplo de vários físicos, entre eles Heinrich Hertz e Philipp Lenard.

Em 08 de novembro de 1895, [1] Röntgen observou o fenômeno que o levaria identificar os raios eletromagnéticos, denominados Raios x pelo cientista, em alusão à variável desconhecida na matemática. Ao observar a propagação dos raios catódicos notou o brilho de um cartão de platinocianeto de bário durante as descargas. Deduziu corretamente que tratava-se de raios ainda desconhecidos, e após pesquisá-los exaustivamente, publicou suas conclusões em revistas científicas. Abdicou da patente sobre a descoberta, possibilitando assim a sua rápida utilização em favor da medicina.

Röntgen já tinha conquistado renome no mundo científico com suas pesquisas sobre o calor específico dos gases, (1870) e sobre as características físicas dos cristais. A descoberta dos Raios-X colocou seu nome ao lado dos imortais benfeitores da humanidade.

Em 13 de janeiro de 1896, Röntgen expôs pessoalmente sua descoberta ao Imperador Wilhelm II. Em 23 de janeiro seguinte palestrou para a Sociedade de Física e Medicina de Würzburg . Ao fim da palestra solicitou a presença do octogenário Dr. Rudolph Albert von Kölliker no pódio para que lhe permitisse ali radiografar a sua mão. Rudolph Albert von Köllier aquiesceu e sugeriu em seguida que os novos raios fossem denominados de Raios-Röntgen. Além dos relatos sobre os Raios-x, Röntgen publicou ainda em torno de 57 trabalhos cientificos.

Um breve relato

Por ocasião de seu 60. aniversário[2]

Das Weltall Band 5 - Röntgen 01.jpg Das Weltall Band 5 - Röntgen 02.jpg Das Weltall Band 5 - Röntgen 03.jpg

Obras (seleção)

  • Eine neue Art von Strahlen ( Würzburg - 1896 ) Arquivo PDF

Literatura

  • Karl Georg Panesch: Röntgen-Strahlen, Skotographie und Od. Nach den neuesten Forschungen leichtfasslich dargestellt (1897) (Arquivo PDF)
  • Bruno Schürmayer: Weitere Fortschritte der Theorie und Praxis der Röntgen-Photographie (1900) (Arquivo PDF)
  • Friedrich Dessauer, Bernard von Wiesner: Leitfaden des Röntgen-Verfahrens (1903) (Arquivo PDF)

Referências

Notas de rodapé

  1. Arquivo PDF
  2. Friedrich Simon Archenhold: „Das Weltall“, Vol. 5, 1905, pág. 258 Arquivo PDF