Tarso Genro

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Tarso Genro

Tarso Fernando Herz Genro (* 6 de março de 1947 em São Borja, Rio Grande do Sul, Brasil) é um político judeu brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), pai da também política Luciana Genro. Foi prefeito da cidade de Porto Alegre por duas vezes e ministro da Educação, das Relações Institucionais e da Justiça durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) e governador do Rio Grande do Sul de 2011 a 2014.

Biografia

Tarso Genro participou, em 4 de setembro de 2013, da cerimônia de Rosh Hashaná (Ano Novo Judaico), realizada na sinagoga da Sibra (Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência), em Porto Alegre, que comemorou a entrada do ano 5.774

Em 1966, atuava na UNE e era militante do PCdoB. Atraído para a luta armada, saiu do PCdoB e ingressou, em 1968, na Ala Vermelha.

Luciana Genro . Segundo o deputado Jean Wyllys, do PSOL, o site Opera Mundi é conhecido "por apoiar ditadores islâmicos homofóbicos e misóginos e regimes populistas latino-americanos, atacar raivosamente o estado de Israel sem disfarçar seu antissemitismo e criticar tudo aquilo que esteja à esquerda do PT".[1]

Em 21 de novembro de 2011, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, assinou um decreto concedendo a si próprio a entrega da insígnia "Cruz de Ferro", da Brigada Militar (equivalente à Polícia Militar de outros estados).

Em 2 de dezembro de 2014, no último mês do mandato de governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro cancelou um memorando, assinado em abril de 2013, de entendimento com a AEL Sistemas, empresa subsidiária da Elbit Systems, com sede em Porto Alegre, que permitiria à AEL Sistemas acessar recursos públicos. Não houve mais nenhuma ação objetiva relacionada com o acordo e o projeto piloto, um microssatélite militar, tinha um orçamento de 43 milhões de reais em investimentos públicos.

A Elbit Systems é uma empresa-chave na produção e exportação de tecnologia militar, responsável, por exemplo, pela fabricação de drones, aeronaves não-tripuladas que são usadas para ataques contra palestinos em Gaza e em outros países do Oriente Médio, fabricação de equipamentos para os carros de combate Merkava, além de ser a responsável pela construção de um muro separando israelenses e palestinos.

Tarson Núñez, chefe da Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais do governo do Rio Grande do Sul, esclareceu que o acordo com a AEL Sistemas estava enfraquecido, pois o governo federal não liberou todos os recursos necessários para a concretização da parceria, mesmo assim, ainda havia a possibilidade de tentar captar financiamentos junto ao BNDES.[2][3]

Segundo o reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Burmann, um convênio envolvendo a Universidade Federal de Santa Maria e outras universidades gaúchas, junto com o governo estadual, com a empresa israelense Elbit Systems e sua subsidiária, a AEL Sistemas, não teve efeito prático, porque a financiadora do projeto, a Finep, negou um repasse de 40 milhões de reais, contudo, o BNDES estaria se dispondo a repassar o valor negado pela Finep.[3]

Em 15 de maio de 2015, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Burmann, atendeu a um pedido feito por entidades que apoiam a causa palestina, entre elas a Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), com base na Lei de Acesso a Informação, enviando um ofício[4][5] aos cursos de pós-graduação, solicitando informações sobre a nacionalidade de estudantes vinculados aos programas de pós-graduação, de forma que essas informações pudessem subsidiar a resposta a um documento apresentado à universidade por um conjunto de entidades sindicais ligadas à Universidade Federal de Santa Maria.[6]

Segundo Polibio Braga, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Luis Milman,[7] protocolou, em 2 de junho de 2015, uma notícia crime junto à Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, além de comunicados à Embaixada de Israel no Brasil, ao presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul e ao Movimento de Justiça e Direitos Humanos, contra o pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria, José Fernando Schlosser.

Referências

  1. Boicote à ELBIT/AEL - Oportunismo Político ou Algo Mais?. DefesaNet, 4 de dezembro de 2014
  2. 3,0 3,1 Convênio entre UFSM e empresa israelense Elbit pode ser revisto. Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN, 1º de setembro de 2014
  3. A Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria, atendendo à Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), encaminhou, em 15 de maio de 2015, um memorando para suas unidades e a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, representada pelo pró-reitor José Fernando Schlosser, por sua vez, o remeteu aos cursos de pós-graduação para obter os subsídios necessários à resposta:
  4. UFSM se manifesta sobre fraude em documento oficial. Universidade Federal de Santa Maria, 3 de junho de 2015
  5. Em 28 de agosto de 2014, a Universidade Federal de Santa Maria recebeu cinco perguntas das entidades sindicais Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, e uma delas tratava sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nos programas de pós-graduação da universidade:
  6. Luis Milman é professor adjunto da UFRGS e conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos.