Requetés

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Os requetés foram soldados carlistas navarros (Espanha) durante a Primeira Guerra Carlista. A princípios do século XX, a força paramilitar carlista adoptou este nome, sendo mais tarde chamadas assim as forças navarras que participaram no Bando Nacional durante a Guerra Civil Espanhola de 1936–1939.

“Por Deus, pela Pátria e o Rei lutaram os nossos pais. Por Deus, pela Pátria e o Rei lutaremos nós também..”. Assim cantando, milhares e milhares de voluntários, todos eles da nata da juventude espanhola, marcharam desde o começo da cruel guerra civil, dispostos a lutar e a morrer. Em todas as frentes, as boinas vermelhas utilizadas pelos requetés revelaram-se determinantes para o desfecho do conflito.

Em 1913, o movimento carlista (católico tradicionalista, anti-liberal e monárquico) fundava o “Requeté”, organização para-militar criada à imagem dos “Camelots du Roi” da Action Française. Manteve escassa actividade durante os anos da Primeira Grande Guerra, reactivando-se depois da proclamação da Segunda República Espanhola, fundamentalmente na zona de Navarra e do País Basco, onde havia cerca de 10.000 requetés organizados. No entanto, só após o início da Guerra Civil Espanhola os requetés ganharam verdadeira dimensão. Milhares de jovens das mais diversas origens espanholas alistaram-se para combater o comunismo. Os requetés chegaram a contar com 60.000 voluntários, dos quais 6.000 morreram em combate.

Os requetés eram conhecidos pela singular simbologia. Adoptando a bandeira tradicional carlista, com a cruz de Borgonha, símbolo da Espanha anterior à Revolução Francesa, os requetés combatiam de boina vermelha e com um sagrado coração bordado ao peito. Este símbolo tradicional era conhecido como “Detente Bala” e tinha como função proteger quem o envergava.