Otávio Aguiar de Medeiros

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Jornal do Brasil, 22 de maio de 1985

Octávio Aguiar de Medeiros (Rio de Janeiro, 1922 - Brasília, 5 de setembro de 2005) foi um general-de-exército do Exército Brasileiro.

Graduou-se aspirante-a-oficial de Artilharia em 1943, pela Escola Militar do Realengo. Em sua carreira, exerceu inúmeras funções de destaque, sendo instrutor-chefe do Curso de Artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN); comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais; adido militar junto à Embaixada do Brasil em Israel em 1973/1974, quando se deu a Guerra do Yom Kippur.

Como oficial general dirigiu a Escola Nacional de Informações (EsNI) de 1975 a 1978 e chefiou o Serviço Nacional de Informações (SNI) de 1978 a 1985. Já como general-de-exército, foi Comandante Militar da Amazônia (CMA) e chefiou o Departamento-Geral do Pessoal (DGP), sendo transferido para a reserva em 1987.

Segundo a novela Yellow Cake,[1] o General Otávio Aguiar de Medeiros foi um agente do Mossad no Brasil.[2] Pouco depois de Israel bombardear o canteiro de obras de um reator nuclear, bem como uma central de pesquisas no Iraque, na madrugada de 7 de junho de 1981, o General Otávio Aguiar de Medeiros embarcou para Paris, onde teve uma reunião com militares israelenses.

Referências: