Nero

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Nero (em latim: Lucius Domitius Ahenobarbus Nero Claudius Caesar Augustus Germanicus Anzio, 15 de dezembro de 37 d.C. — Roma, 9 de junho de 68), foi um imperador romano que governou de 13 de outubro de 54 até a sua morte, a 9 de junho de 68.

Nascido com o nome de Lúcio Domício Enobarbo, era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Cneu Domício Enobarbo e da família imperial júlio-claudiana2 através da mãe Agripina, a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto. Ascendeu ao trono após a morte do seu tio Cláudio, que o nomeara o seu sucessor.

Foi um Imperador bastante popular entre os romanos, porém após sua morte teve sua imagem caluniada em uma verdadeira falsificação da história, podendo ser superado apenas por Adolf Hitler. Isto porque muito de sua biografia foi passada através de dois escritores, Tácito e Suetônio, os quais odiavam Nero, o primeiro por motivos políticos (republicano) e o segundo por pertencer a aristocracia ao qual Nero nunca agradou por ter aumentado os impostos e favorecido as classes mais baixas. Historiadores cristãos também ajudavam a difamar Nero durante séculos, por causa da repressão religiosa do Imperador contra estes.

De tudo foi acusado, desde o grande incêndio de Roma, em julho de 64 que destruiu 3 e danificou 7 dos 14 bairros da cidade, à agressão contra sua mulher grávida que resultou em sua morte. Durante o incêndio, Nero encontrava-se em Antium (atual Anzio) e ao chegar em Roma, organizou os bombeiros e deixou os seus jardins a disposição das vítimas, gastando muito dinheiro para alimentá-los, o que causou ainda mais revolta entre a burguesia. Os cristãos fizeram a falsa acusação de que Nero incendiou a cidade e observava do alto de uma colina enquanto tocava harpa. Em relação à morte de sua mulher Popeia, o próprio Tácito descreve que esta morreu por causa de um acidente durante a gravidez e não por causa de um chute desferido por Nero, lenda que sobreviveu por muitos séculos.

Já Suetônio, o acusa de inúmeros crimes, inclusive estupros, porém muitos historiadores modernos acreditam que se tratava apenas de propaganda. O mesmo escritor atribui à Nero relações homossexuais com seus libertos, além de festas e orgias com grande gasto de dinheiro público derivado do aumento de impostos.