Nando Moura

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Luis Fernando de Moura Cagnin (São Paulo, 28 de abril de 1984), ou simplesmente Nando Moura, é professor de música, produtor musical e youtuber brasileiro. É filho do professor universitário e semiólogo Antônio Luiz Cagnin.[1] Seu canal é sobre música, religião, política e variedades. Sua orientação política é o conservadorismo. Em suas próprias palavas:

"Eu sou conservador liberal. Conservador na medida que é necessário conservar aquilo de bom que a sociedade conquistou, direito de pluralidade de religiões e ideias, de empreender sem que o governo taxe uma porrada de impostos, direito de democracia..."[2]

Nando Moura começou a estudar órgão elétrico aos sete anos de idade, mas acabou por perder o interesse na atividade. Aos 14 anos, se tornou autodidata em guitarra e violão e começou a lecionar aos 17 anos. Se formou no conservatório Souza Lima e concluiu sua pós-formação no Conservatório de Rotterdam, na Holanda. Foi também aluno do famoso guitarrista Kiko Loureiro, e em 1999 criou com seu irmão a banda de rock progressivo Pandora101. Atualmente, dá aulas de música em Embu das Artes.[3]

Nando se envolve em diversas polêmicas na internet por suas opiniões pouco ortodoxas e acumula processos na justiça por calúnia e difamação. Em agosto de 2017, após recurso mal-sucedido, acabou por ser condenado em segunda instância a pagar indenização para o músico Tico Santa Cruz. O música foi apontado pela BBC como um digital influencer, classificando-o como de extrema-direita.[4]

Controvérsias

Polônia

Em novembro de 2017, Chacra replicou em seu twitter, uma reportagem do jornal The Guardian, que afirmava que "60 mil nacionalistas marcharam na Polônia, nas comemorações do dia da independência do país, gritando frases xenofóbicas e expondo símbolos de extrema direita, manifestação que teria sido descrita pelos antifascistas como um chamariz para grupos de extrema direita a nível mundial".[5] Na mensagem, o jornalista escreveu que "60 mil pessoas participaram de manifestação nazista na Polônia defendendo uma Europa apenas para os brancos. Antecipo para os supremacistas do Brasil que brasileiros não são considerados brancos por estes nazistas",[6] recebendo muitas críticas, incluindo da consulesa da Polônia no Brasil Katarzyna Braiter, que alegou que o evento era uma comemoração da independência da Polônia e do fim da ocupação nazista.[7] Moura foi elogiado pela suposta consulesa no twitter.[8]

Edu Falaschi e Hugo Mariutti

Em abril de 2016, Nando publicou um vídeo dirigido ao Edu Falaschi, ex-integrante do Angra, e ao Hugo Mariutti, músico de heavy metal, convidando eles a participar de um projeto colaborativo envolvendo músicas de videogames. Eles trataram o convite com desdém, o que fez Nando fazer outro vídeo, fazendo críticas ao comportamento dos músicos. Depois disso, Mariutti deixou a seguinte mensagem em uma rede social:[9]

"Esse tal de Nando Moura é um otário, frustrado, que acha que faz sucesso por ser polêmico, um coitado. Escreve uma música famosa, amigão, porque você além de tudo é mão de alface, e não toca nada!"

Condenação em processo

O vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, processou Nando Moura por calúnia e difamação devido a um vídeo onde Nando afirmava que o músico teria recebido dinheiro através da Lei Rouanet. Tico Santa Cruz venceu um primeira instância e, após Nando entrar com recurso, o caso foi decidido na segunda instância em agosto de 2017, e Nando acabou por ser condenado a pagar indenização a Tico.[10] Tico afirmou que iria fazer um churrasco com o dinheiro da indenização.[11]

Nazismo de esquerda

Nando moura havia feito um vídeo, que atualmente se encontra fora do ar, onde ele fazia críticas e indagações a Leon Martins e Nilce Moretto, donos dos canais Coisa de Nerd e "Cadê a Chave?". A crítica foi em reação a tweets onde eles falavam sobre a manifestação nazista que havia ocorrido em Charlottesville, conhecida como Manifestação Unite the Right, e onde associaram esse grupo à extrema-direita do espectro político. Nando rebateu, afirmando que o nazismo é na verdade de esquerda e mostrou livros que corroborariam sua ideia.

Em seguida, no dia 16 de agosto de 2017, o Leon (que é bacharel em Relações Internacionais com mestrado em Estudos Europeus na Alemanha) e a Nilce publicaram um vídeo em uma rede social onde contra-argumentaram, mostrando que os livros que Nando havia citado não falavam nada em relação ao nazismo ser de esquerda, ou que a informação havia sido tirada de contexto. O vídeo viralizou e atingiu milhões de visualizações.[12]


Referências