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Mikhail Osipovich Menshikov
Mikhail Osipovich Menshikov foi um escritor político e ideólogo nacionalista russo.
Biografia
Mikhail Osipovich Menshikov nasceu a 23 de Setembro de 1859, em Novorzhev, região de Pskov no seio de uma família religiosa. Após completar os estudos na escola regional de Opochka, entrou no colégio técnico naval de Kronstadt. Em 1894 publicou o primeiro livro de esboços “Dos portos da Europa”. após a passagem por algumas publicações Menshikov começou a colaborar no jornal “Novoje Vremija” (“Tempo Novo”), destacando-se nas suas cónicas “Cartas ao companheiro”, impressas até ao fecho do jornal em 1917.
Mikhail Osipovich percebeu que somente um nacionalismo saudável podia salvar a Rússia. Para ele a nação russa tinha de se unir num Império e expulsar todos os elementos alógenos do governo e do exército. Mas o seu nacionalismo não era um ódio cego e discriminatório, era um nacionalismo defensivo. “Nós”, escreveu Menshikov, “não nos erguemos contra a chegada nem contra a coabitação com determinada percentagem de povos alógenos, estando dispostos a dar-lhes quase todos os direitos de cidadania. Nós opomo-nos somente à invasão maciça, à tomada do Estado e das posições culturais por eles”.
Menshikov tomou parte activa na organização da União Nacional Pan-Russa, a primeira organização etno-nacionalista na Rússia, a qual tinha como adversários os extremistas de direita como as Centúrias Negras eram seus oponentes ideológicos. Não gostavam das suas posições raciais, porque para eles a raça era algo sem valor, inferior à fé e à lealdade ortodoxa ao Czar. “Sim, você está certo”, respondia Menshikov, “o emergente nacionalismo russo é zoológico, mas essa é a forma que o nacionalismo verdadeiro deve ter. É baseada nos profundos mistérios do sangue e da raça, na criação orgânica da raça através dos séculos, na extrema diferença fisiológica e psicológica entre tipos tribais diferentes”.
Menshikov apoiava a modernização da indústria russa, do exército e da marinha. Incentivava um comércio nacional forte, mas contra o espírito burguês. O seu ideal era uma Rússia forte, moderna, dinâmica, nacional, mas nunca um “Brasil com neve”.
A revolução de 1917 foi um tremendo choque para Menshikov, provocando-lhe uma depressão profunda. Menshikov mudou-se para a sua casa de verão em Valdai.
Em 14 de Setembro de 1918 Menshikov foi detido por milicianos bolcheviques. A 20 de Setembro foi morto pelo pelotão de fuzilamento da Cheka, perante os olhos dos seus próprios filhos (seis crianças tornaram-se órfãs).
Citações
- « A luta pela existência é a mais profunda necessidade filosófica da natureza, e não existe apenas uma luta pela vida, mas por algo superior à vida: a perfeição.»
- « O forte sobrevive, porque é mais capaz, mais bem sucedido. A vitória é concedida às mais bravas, mais heróicas tribos, aquelas em cuja alma arde mais fortemente a chama divina do amor à terra nativa e à honra nacional. Povos cobardes, bêbedos, preguiçosos, cometem um crime na opinião da natureza, e esta coloca-os impiedosamente fora da história como lixo fedorento. Pela vontade de Deus as nações guerreiras são as purificadoras da terra. »
- « Nada perece. As almas dos povos e dos fenómenos não morrem. Não julguem que os deuses antigos morreram… Vivem muito mais próximos de nós do que julgamos, eles vivem em nós. Estas são as nossas paixões, estas são as propriedades tribais criadas juntamente com a nossa natureza. Os ídolos dos deuses são destruídos; os seus nomes desapareceram ou serviram como material para a criatividade poética, porém, a essência dos deuses permanece. A mesma raiva, a mesma inveja, a mesma magnificência, a mesma beleza, e o mesmo amor não estão num qualquer lugar na Grécia, mas sob o vosso crânio. »