Letónia

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Latvijas Republika
República da Letónia
Bandeira da Letónia
Brasão de armas da Letónia
Bandeira Brasão das Armas
Lema: "Tēvzemei un Brīvībai"
"Pela Pátria e Liberdade"
Hino nacional: Dievs, svētī Latviju!
"Deus, Abençoe a Letónia!"
Gentílico: Letão

Localização da Letónia

Localização da Letónia (em verde)
No continente europeu (em cinza)
Na União Europeia (em verde-claro)
Capital Riga
56°57′N 24°6′E
Cidade mais populosa Riga
Língua oficial Letão
Governo República parlamentarista
 - Presidente Andris Bērziņš
 - Primeira-ministra Laimdota Straujuma
Independência da Rússia 
 - Declarada 18 de novembro de 1918 
 - Reconhecida 26 de janeiro de 1921 
 - Proclamada 4 de maio de 1990 
 - Completada 6 de setembro de 1991 
Área  
 - Total 64.589 km² (124.º)
 - Água (%) 1,5
 Fronteira Estónia, Rússia, Bielorrússia e Lituânia
População  
 - Estimativa de 2007 2.220.700 hab. (143.º)
 - Censo 2000 2.375.000 hab. 
 - Densidade 36 hab./km² (166.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2006
 - Total US$ : 29.214 bilhões USD (95.º)
 - Per capita US$ : 15.549 USD (51.º)
Indicadores sociais
 - Gini (2003) 37,7
 - Índice de Desenvolvimento Humano (2010) 0,769 (48.º) – elevado[1]
 - Esperança de vida 72,7 anos (87.º)
 - Mortalidade infantil 10,4/mil nasc. (57.º)
 - Alfabetização 99,8% (1.º)
Moeda Euro
Fuso horário CET (UTC+2)

Verão:(DST) CEST (UTC+3)

Cód. ISO LVA
Cód. Internet .lv1
Cód. telef. +371

Mapa da Letónia

1. Também .eu, compartilhado com outros Estados-membros da União Europeia.

A Letónia (forma escrita em Portugal) ou Letônia (forma escrita no Brasil) (em letão: Latvija), oficialmente República da Letónia (Latvijas Republika) é uma das três repúblicas bálticas. Limita a norte com a Estónia, a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia, a sul com a Lituânia e a oeste com o Mar Báltico.

História

Conhecida também como Livônia, a partir do século XIII a atual Letônia esteve sob domínio dos Cavaleiros Teutônicos. No século XVI tornou-se parte da República das Duas Nações. Nesta época, o luteranismo espalhou-se pelo país. Nos séculos XVIII e XIX, a Rússia ganhou controle sobre a Letônia e regiões vizinhas. Com o fim da Primeira Guerra Mundial o Conselho Nacional declarou a independência em 18 de Novembro de 1918, formando assim a República Independente da Letônia.

Segunda Guerra Mundial

A Letónia foi ocupada pela União Soviética, assim como os outros países bálticos, em junho de 1940 e foi libertada pela Wehrmacht em julho de 1941. Durante este ano, conhecido como baigais gads (ano terrível ou ano do horror) houve uma grande repressão contra os nacionalistas que desejavam a permanência da soberania de sua nação. Cerca de 34.250 pessoas[2] foram executadas pelos bolcheviques, um número grande se considerada a pequena população (1.490.000 habitantes em 1938) e o curto espaço de tempo. Durante a noite entre 13 e 14 de junho, 14.693 letões, em sua maioria intelectuais e gente da elite, foram deportados para a Sibéria com a finalidade de facilitar a manipulação e a sovietização do restante das massas. Entre estes estavam 5.154 mulheres e 3.225 crianças. Os homens foram separados de suas famílias e enviados para as Gulags onde a maioria morreu[3]. Segundo documentos oficiais, Josef Stalin teria feito mais ações como a de 14 de junho caso a Operação Barbarossa não tivesse tido início no mesmo mês.

O país foi ocupado novamente pelos soviéticos em outubro de 1944 e após a Segunda Guerra Mundial. Os Irmãos da floresta, nacionalistas bálticos, continuaram a combater os invasores até a década de 1950.

Pós-guerra

Após a guerra os comunistas incentivaram uma imigração de pessoas de outras partes da União Soviética, em uma sovietização que tinha como finalidade acabar com a identidade nacional. Durante a Operação Priboi em março de 1949, dos 94.000 bálticos deportados para a União Soviética, cerca de 43.000 eram letões. Muitos destes eram parentes dos Irmãos da floresta. Segundo historiadores modernos, durante todo o período que o país foi ocupado pelos soviéticos, cerca de 320.000 letos foram deportados enquanto 400.000 estrangeiros (a maioris russos) foram incentivados a emigrar para a Letónia.

Com o colapso da União Soviética, o país tornou-se novamente independente a 21 de Agosto de 1991.

Referências

  1. Ranking do IDH 2010 PNUD
  2. Pauls Kovalevskis, Oskars Noritis e Mikelis Goppers. Letónia: O Ano do Horror.
  3. Juris Dreifelds. Latvia in Transition. ISBN 052155537X