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Johann Moritz Rugendas
Johann Moritz Rugendas ( * 29 de março de 1802 na cidade de Augsburgo, Alemanha; † 29 de maio de 1858 em Weilheim, ibidem) foi um pintor e pesquisador alemão. Como tal, realizou viagens expedicionárias pelo México e América do Sul, nas quais retratou características geográficas e costumes das populações locais.
Vida
Proveniente de uma família de artistas, cresceu envolvido com o meio artístico. Inicialmente foi aluno de seu pai, gráfico e pintor de batalhas Johann Lorenz II. A partir de 1817 frequentou a Academia de Belas Artes de Munique. Aqui dominava a pintura acadêmica, classicismo, cenários de heróis da antiguidade e de cavaleiros. Rugendas preferia paisagens e cavalos. Aos 19 anos de idade conheceu o barão Georg Heinrich von Langsdorff, proprietário de quinta e cônsul da Rússia no Brasil, que o contratou como ilustrador para uma viagem de pesquisas no interior do Brasil.
Viagem ao Brasil
A expedição em si só partiu em maio de 1824. Rugendas passou o tempo de espera no Rio de Janeiro e arredores. No início de outubro Rugendas abandonou a expedição e viajou por conta própria pelas províncias de Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Bahia. Na viagem de retorno, em Paris, encontrou-se com Alexander von Humboldt, a quem mostrou seus trabalhos do Brasil. Humboldt ficou entusiasmado! Ele próprio, em sua grande viagem pela América do Sul, não tinha levado desenhista, mas desenhou muito, e muito bem. Agora incumbiu Rugendas de algumas gravuras baseadas em seus desenhos, para ilustrar suas obras. De 1825 a 1828 Rugendas trabalhou em seu livro "Voyage Pittoresque dans le Brésil". lançado de 1827 a 1835 pelo editor Engelmann em Mühlhausen e em Paris. São 100 litografias no formato aproximado DIN A3 com quatro cadernos de texto elucidativo.
Uma edição alemã, Malerische Reise in Brasilien foi lançada quase simultaneamente. A obra é dividida em quatro assuntos, paisagens, retratos e indumentária, costumes e tradições dos índios e costumes e tradições dos negros O sucesso do livro possibilitou a Rugendas finalmente a viagem de estudos obrigatória à Itália (1828-1830).
Viagem à América do Sul
Retornando da Itália, Rugendas tentou em vão obter uma incumbência para uma viagem de pesquisas na América do Sul. Finalmente viajou por conta própria após ter conseguido vender, com a ajuda de Humboldt, alguns quadros ao rei da Prússia. Chegou em 30 de junho de 1831 em Veracruz. De lá, atravessando a Sierra Madre Oriental, chegou à Cidade do México, onde permaneceu por mais de um ano. Os esboços em óleo e guache no formato DIN A4 que Rugendas produziu no México e mais tarde no Chile são obras-primas. Rugendas desenhava da natureza, anotava as cores, eventualmente completava com esboços em óleo e em seu ateliê improvisado fazia pinturas detalhadas. Em dezembro de 1833 viajou para Acapulco, onde embarcou em maio de 1834 para Valparaiso. Os próximos oito anos viveu no Chile, até o final de 1842, em Santiago, Talca e Valparaiso, de onde empreendia excursões para o interior e litoral. Em 1837 Rugendas pretendia voltar à Europa, mas sofreu um acidente e teve que voltar a Valparaiso, onde desenvolveu um novo tema, a descrição da vida dos índios araucanos. Em dezembro de 1842 viajou para Lima e em julho de 1844 embarcou para Montevidéu. Em julho de 1845 seguiu para o Rio de Janeiro onde permaneceu até julho de 1846. De volta à Europa Rugendas enfrentou dificuldades. Com a longa ausência perdeu o contato com a evolução pictórica, não tinha muito tino para negócio e não conseguia impor-se junto aos editores. Morreu em 1858 na pobreza.
Obras (Seleção)