Filippo Marinetti

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Filippo Tommaso Marinetti (Alexandria, Egipto, 22 de dezembro de 1876 — Bellagio, Itália, 02 de dezembro de 1944) foi um escritor, poeta, editor, ideólogo, jornalista e ativista político italiano. Foi o iniciador do movimento futurista, cujo manifesto publicou no jornal parisiense Le Figaro, em (20 de fevereiro de 1909). Filho de um rico comerciante, fez seus estudos em sua cidade natal, e também em Paris, Pádua e Gênova. Nesta última cidade licenciou-se em Direito, no ano de 1899.

Alternou a sua residência entre França e Itália, tendo escrito em francês uma parte considerável das suas obras. Os seus primeiros trabalhos foram poemas publicados a partir de 1898, ao princípio em distintas revistas literárias, e depois, na sua própria revista, Poesia, que fundou em 1904. Entre as suas primeiras obras teatrais, incluem-se Bonecas Eléctricas (1909), publicado em Itália com o título Electricidade Sexual, que levou o tema dos robôs aos palcos uma década antes, inclusivamente, de Karel Capek utilizar pela primeira vez a palavra robô.

Escreveu o Manifesto da literatura futurista (1910), que exalta o perigo, a energia, o valor e a guerra, e arrasa os museus, as universidades, as mulheres e a moral convencional, temas estes que volta a criticar na sua novela Manfarka o futurista (1910) e em várias breves obras teatrais, “sintéticas” e de carácter experimental. O futurismo, que como movimento artístico e literário permaneceu vivo até à década de 1940, surgiu em 1915, quando Marinetti aclamou a 1ª Guerra Mundial como o mais belo poema futurista jamais escrito. Depois de publicar uma colecção de poesia intitulada Guerra, a única higiene do mundo, alistou-se como oficial no exército italiano.

Marinetti ingressou no Partido Fascista em 1919 e cantou-o repetidamente, admitindo que era a extensão natural do futurismo.