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Família Zveiter
Zveiter, no Brasil, é o sobrenome de uma família de maçons e judeus, proprietária do Escritório de Advocacia Zveiter no Rio de Janeiro.[1][2]
Condenações
Em Julho de 2014, o Escritório de Advocacia Zveiter foi condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho ao pagamento de indenização por danos morais por humilhar uma advogada. Na reclamação trabalhista, a advogada contou que trabalhou por quase três anos para o escritório e que o dono do estabelecimento, Waldemar Zveiter, afirmava, durante as reuniões, que o advogado com idade de 30 anos ou mais que aceitasse receber o salário pago pelo escritório era, para ele, um fracassado. No momento da dispensa, ela recebia R$ 2.100 mensais. Uma testemunha disse que o dono do escritório, Waldemar Zveiter, realizava reuniões com a equipe a cada três meses e, mesmo fora dessas ocasiões, perguntava aos advogados e estagiários a idade, estado civil, há quanto tempo estavam formados e desde quando trabalhavam no escritório. Questionava também porque aceitavam receber o salário pago por ele.[3][4][5][6] Waldemar Zveiter, que foi advogado e amigo de Roberto Marinho, foi nomeado pelo presidente José Sarney para ministro do Superior Tribunal de Justiça. Waldemar Zveiter continuou a advogar na surdina, enquanto as suas petições passaram a ser assinadas por seus dois filhos, Luiz Zveiter e Sergio Zveiter.[7]
Membros
- Flávio Zveiter: Neto de Waldemar Zveiter e filho de Luiz Zveiter, é advogado e auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, indicado como representante dos clubes. O STJD é um órgão autônomo, previsto no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, custeado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
- Luiz Zveiter: Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Rio de Janeiro. Ingressou na magistratura em 1995 através do quinto constitucional. Segundo o site Consultor Jurídico, Luiz Zveiter, que é judeu, foi eleito presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 2009 e determinou, no dia da posse, a retirada dos crucifixos e a desativação da capela do Fórum.[8]
- Sergio Zveiter: Deputado Federal, advogado e sócio do Escritório de Advocacia Zveiter, presidiu a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Dados fornecidos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) apontam uma relação de bens que somam R$ 7,974 milhões.
- Waldemar Zveiter: Ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça e grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Rio de Janeiro.
Referências:
- ↑ A JUSTIÇA (BRAZILEIRA) RASTEJANTE. Publicado no Jornal Tribuna da Imprensa em 26 de abril de 1990.
- ↑ Família tapetão: Flávio Zveiter, o "garoto Zona Sul" que preside o STJD. Revista Placar, 15 de fevereiro de 2014
- ↑ Escritório indenizará advogada chamada de fracassada por aceitar salário pago (Processo: RR-279-79.2012.5.01.0044)
- ↑ Escritório indenizará advogada chamada de fracassada por aceitar salário pago. Consultor Jurídico, 28 de julho de 2014
- ↑ Escritório indenizará advogada chamada de fracassada por aceitar salário pago. Migalhas, 29 de julho de 2014
- ↑ Advogada chamada de fracassada por aceitar salário pago será indenizada. Última Instância, 28 de julho de 2014
- ↑ A JUSTIÇA (BRAZILEIRA) RASTEJANTE. Publicado no Jornal Tribuna da Imprensa em 26 de abril de 1990.
- ↑ Zveiter assume TJ do Rio e manda retirar crucifixos. Consultor Jurídico, 3 de fevereiro de 2009