Eduardo Cunha

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Eduardo Cunha
Eduardo Cunha ZOG.jpg
Nascimento 29 de setembro de 1958
Nacionalidade brasileira


Eduardo Cunha (* 29 de setembro de 1958 no Rio de Janeiro) é um político, economista e radialista brasileiro, membro da igreja neopentecostal Sara Nossa Terra.

Biografia

Eduardo Cunha nasceu em 29 de setembro de 1958 na cidade do Rio de Janeiro. Começou a trabalhar com seus 14 anos como corretor de seguro. Formou-se em econômia pela Universidade Cândido Mendes e começou a trabalhar no mercado financeiro, como na auditoria Arthur Andersen e na Xerox. Entre 1991 e 1993 foi presidente da Telerj (antiga esmpresa de telefonia do grupo Telebrás no estado do Rio de Janeiro). Em 1999, durante o governo Garotinho, foi presidente da CEHAB (Companhia de Habitação do Estado do Rio de Janeiro).[1]

Carreira política

Eduardo Cunha entrou oficialmente para a política em 1994, quando se filiou ao PPB. Em 2001, foi eleito deputado estadual por este partido. Em 2002, foi eleito deputado federal, ainda pelo PPB. Em 2006, 2010 e 2013 se reelegeu deputado federal pelo PMDB, em 2010 foi o quinto deputado mais votado no estado do Rio de Janeiro e em 2013 foi o terceiro. Entre 2013 e 2015, Eduado Cunha foi líder do PMDB ao ser eleito presidente da Câmara com 267 votos.

Em 2015 o Ministário Público Federal apresentou denúncias contra Eduardo Cunha e desde 5 de maio de 2016 Eduardo Cunha estava afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal, que também suspendeu seu mandato parlamentar. Em 7 de julho ele renuncia à presidência da Cãmara e aguarda jugamento no conselho de ética.[2]

Escândalos de corrupção

Prece

A Comissão de Valores Mobiliários, apontou um relatório em que Eduardo Cunha obteve lucro indevido de mais de R$900 mil em operações realizadas entre 2003 e 2006 com fundos de investimentos movimentados pela Prece, o fundo de pensão dos funcionários da Cedae[3]. Segundo a Procuradoria, o lucro obtido por Eduardo Cunha cunha tem uma taxa de sucesso de 98%, ou seja, uma vez para cada 257 septihões, o que aponta que os lucros são fraudados.[4]

Operação Alquila

Segundo uma CPI instalada na Assembleia Legislativa do Rio, foi apurado que entre 2002 e 2006 o esquema de sonegação da Refinaria de Manguinha causou um prejuizo de mais de R$850 mihões. O esquema consistia em comprar e vender conbustíveis sem recolher o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Ricardo Andrade Magro foi dono do grupo que controlava a refinaria e foi acusado de sonegação de envolvimento com a máfia de combustíveis.[5]

Em ligação telefônica entre Ricardo Magro e Eduardo Cunha, Magro pediu ajuda de Cunha para facilitar a compra de combustíveis de outras refinarias.[6]

Panama Papers

O nome de Eduardo Cunha apareceu na lista do Panama Papers [7], ele, entre outras brasileiros e personalidades mundiais, são investigados por usarem empresas offshores para esconder e dificultar o rastreamento de montantes de dinheiro[8].

Saiba mais:


Referências

  1. Conheça o Deputado, Portal Eduardo Cunha, acessado em 08 de setembro de 2016
  2. Deputado Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara, Fernanda Calgaro, G1, acessado em 08 de setembro de 2016
  3. Comissão aponta que Cunha teve lucro indevido de R$ 900 mil, Rubens Valente, Folha de S. Paulo, acessado em 08 de setembro de 2016
  4. Ganho de Cunha é mais raro que loteria, diz Procuradoria, Aguirre Talento, Márcio Falcão, Rubens Valente, Folha de S. Paulo, acessado em 08 de setembro de 2016
  5. Eduardo Cunha e a sonegação de Manguinhos, Jornal GGN, acessado em 13 de setembro de 2016
  6. Ação judicial causa rombo de R$ 200 mil por dia em ICMS, Chico Otávio, O Globo, acessado em 13 de setembro de 2016
  7. Opinião: Eduardo Cunha e Panama Papers – ‘Nada mais surpreende’, Sputni Brasil, acessado em 06 de agosto de 2016
  8. Panama Papers, Panama Papers, acessado em 06 de agosto de 2016