Augusto César Sandino (* 18 de maio de 1895; † 23 de fevereiro de 1934) foi um patriota revolucionário nicaraguense líder da rebelião contra a presença militar estadunidense na Nicarágua entre 1927 e 1933. Rotulado como criminoso pelo governo dos EUA, as suas acções transformaram-no em herói em grande parte da América Latina, onde é considerado um símbolo da resistência à dominação estadunidense. Levando os Marines dos EUA a uma guerra não-declarada, a sua organização guerrilheira sofreu pesadas derrotas, mesmo assim, escapou das tentativas de captura. As tropas estadunidenses retiraram do país após vistoriarem a eleição e a posse do presidente Juan Bautista Sacasa. Sandino foi executado pelo General Anastasio Somoza García, que chegou ao poder após um golpe de estado dois anos mais tarde, estabelecendo uma dinastia hereditária que comandou a Nicarágua por mais de quarenta anos. O legado de Sandino foi seguido pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que derrubou o governo de Somoza em 1979.