António Marques Bessa

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António Marques Bessa

António Marques Bessa (Carapinheira do Campo, 1949) é um intelectual português, professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, afecto à Nova Direita.

Carreira

António Marques Bessa nasceu em Carapinheira do Vampo, no vale inferior do Mondego, entre Coimbra e Montemor-o-Velho, em 1949. Estudou o curso liceal em Coimbra e licenciou-se em Ciências Sociais e Política Ultramarina em 1973, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, da Universidade Técnica de Lisboa.

Leccionou desde 1973 no ISCSPU, radicando-se em Madrid em 1974 dada a perseguição sofrida como militante do Partido do Progresso. Em Madrid, toma contacto com as novas orientações das disciplinas sociais.

Ensinou também na Universidade Católica, na Universidade Livre, na Universidade Internacional e na Universidade Moderna, foi ainda cofundador da Universidade Autónoma de Lisboa, onde dirigiu diversos cursos, estando actualmente a trabalhar no ISCPT, na área das licenciaturas e mestrado em Ciência Política.

Colaboração em periódicos nacionais

Colaboração em periódicos estrangeiros

Entrevistas

Semanário Registo

Em entrevista exclusiva ao REGISTO, António Marques Bessa, catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas aborda as crises europeia e nacional, no rescaldo do referendo irlandês ao Tratado de Lisboa

Num momento de crise da construção europeia e da inexistência de estratégias eficientes para a projecção de poder e ambições nacionais portuguesas, o semanário REGISTO anotou a análise crítica do professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), António Marques Bessa, sobre o relacionamento entre Portugal e a Europa.

Autor de obras de referência nacionais e internacionais no campo da Ciência Política, especialista dos estudos da Geopolítica e das Elites, António Marques Bessa tem nos últimos anos lançado diversos “avisos” à classe política portuguesa e ao rumo dos negócios entre Portugal e o Mundo.

“Quem Governa - Uma análise histórico-política do tema da Elite”, “A Arte de Governar”, “Introdução à Política” ou “Introdução à Etologia -A nova imagem do Homem” são algumas das suas obras, que têm servido de referência no estudo e investigação da Ciência Política em Portugal. No rescaldo da vitória do “Não” da Irlanda ao Tratado de Lisboa e de possíveis consequências e impactos para o processo da construção europeia, o catedrático alerta para o que diz ser a “preparação” de um “Governo estrangeiro” para Portugal, num momento em que se comemoram os 200 anos da vitória luso-britânica na Guerra Peninsular.

Sempre que o tema da integração europeia é focado a questão peninsular ou luso-espanhola acaba por ser referenciada. António Marques Bessa acredita que “a Espanha não deve ser nem uma preocupação nem uma barreira”, mas critica o primeiro-ministro quando “lhe deu na ideia de falar espanhol, mostrar que sabe falar castelhano”.

Que impacto para Portugal se o Tratado de Lisboa entrar em vigor?

A classe política portuguesa tem conduzido este processo sozinha, no isolamento e no secretismo. Parece que têm medo do povo. E com razão. O povo, em Portugal, costuma corrigir os desvarios da sua classe dirigente.

O melhor é fazer tábua rasa do povo e depois elogiar muito as decisões populares, ou seja, dos representantes de ninguém. Os impactos só se podem ver no futuro mas para um país de dez milhões de pessoas, sem recursos, descapitalizado, sem alimentos, que poderemos esperar? O governo do estrangeiro. Os britânicos vivem o seu complexo de ilha coroada, de ilha imperial, não estão dispostos a agachar-se.

Faz então sentido a denúncia de Nigel Farage sobre o totalitarismo “à soviética” da União Europeia?

Eu denunciei já há muito tempo a formação de uma classe política de eurocratas. É o começo da consolidação de uma nomenclatura de funcionários bem pagos que nada querem saber dos cidadãos. A cidadania diminuirá e os privilégios da nomenclatura aumentarão.

O esquema europeu baseado em altos e médios funcionários não vai a lado nenhum. A não ser ao marasmo, para onde já se inclina. Não basta ser entusiasticamente europeu. É preciso saber onde termina a Europa e quem é que lhe vai dar estrutura, ou seja, coluna vertebral. Porque ainda lhe falta muito para a ter.

Os povos continuam a responder pelas suas identidades de modo que não há nacionalismo europeu, a não ser o sentimento europeu muito presente no pessoal político, a quem o assunto interessa.

Haverá algum paralelismo com os ideais Pan-Europeístas de Napoleão de há 200 anos?

Napoleão quis criar um Império continental de Lisboa a Moscovo e São Petersburgo, do Canal ao sul da Itália. Hoje as coisas são semelhantes: sem perspectiva marítima a Europa veste khaki, aposta pouca na construção marítima e na navegação. Os navios de transporte fogem às suas bandeiras e são construídos no Oriente. Os três maiores portos do mundo estão na China.

Admira-me que os Estados europeus, exceptuando o Reino Unido, a França e a Itália, só se ocupem em controlar mares locais e costas, como se tivesse desistido do “sea power”.

Os países com alguma tradição marítima não têm condições para a impor na União. Terão de vestir khaki à força porque a política pública estará alinhada com a política da Comunidade.

Sendo assim, existem ainda os chamados atritos ou conflitos entre países de visão e vivência maritimistas e continentalistas?

Não. Existem países que ainda se estão a continentalizar e organizar internamente como a Rússia, a China, o Brasil e países que ultrapassaram essa fase e se envolveram em fortes actividades marítimas de Guerra e Comércio como é o caso dos Estados Unidos, da Inglaterra e da França. Os Países do Oriente tornaram-se grandes construtores navais sem maritimidade suficiente, mas hegemónicos em termos de comércio marítimo. É preciso lembrar que mais de 90 por cento dos bens segue a rota marítima. A UE ainda não percebeu o problema e continua a apostar nos caminhos-de-ferro,estradas e aeroportos. Numa península totalmente rodeada por mar,cheia de ilhas, isto é verdadeiramente um paradoxo.

Que soluções para Portugal? Qual o actual estado da geopolítica portuguesa?

Para Portugal, infelizmente, já passou o tempo de tomar decisões. Mas a sua elite política é claramente continentalista. Nem vale a pena apontar-lhes o velho caminho do mar. Não o compreendem.

Nos dias que correm fazem ainda sentido termos como soberania, independência e nacionalidade?

Só para alguns. Não faz sentido para os funcionários e eurocratas, isto é, para a nomenclatura. Irá fazendo sentido para cada um, a seu modo, na medida em que perceba a terra dos mortos e a comunidade de sonhos.

Sobre as elites, como analisa as opções dos actuais líderes europeus como parte integrante de uma “elite”? Haverá alguma contra-elite? E no caso português?

As contra-elites morreram de cansaço ou esconderam-se de vergonha. Desgastaram-se em embates sem sentido por toda a Europa culta. Aqui também. Ou entraram no “grande sistema” como fizeram os comunistas, bloquistas e quejandos ou não conseguiram entrar, mas porque não conseguiram votos para um deputado. A vontade geral dos potenciais representantes do povo representado é estar visível.

A elite faz como Ernst Junger recomendou: retira-se para a floresta. E aqui também. A floresta pode ser um convento, uma universidade, uma Misericórdia, um Hospital, o campo de Vale de Lobos, as serras de Torga, o País dos Uvas de Ramalho, a Terra dos Hobbit de Tolkien, A Costa Negra de Conan o Bárbaro, as Escarpas de Mármore de Junger, e assim por diante.

(Entrevista conduzida por Vitório Rosário Cardoso para o jornal Registo)

Revista Tempo

Como estudioso das teorias das elites ao longo da História, como classificaria aquilo que hoje temos em Portugal?

É uma pergunta muito abrangente, mas é um tipo descrito como elites oportunistas, isto é, o objectivo dessa elite não é governar ou realizar o bem público, nem tão-pouco preservar o Estado. O objectivo dessa elite, ocasional, é reproduzir-se e perpetuar-se.

Uma espécie de elites profissionais?

É verdade. No caso da política, transformam-se com o tempo numa profissão e dá origem a um conjunto de pessoas que busca manter a profissão. Por isso, quem tem esta profissão não a vai querer perder por nada e consequentemente não vai tomar decisões políticas que sejam boas para o Estado, mas que o vão, a ele, prejudicar.

Cartaz da sessão de lançamento do primeiro número da Finis Mundi

Mas não é inevitável que se criem os chamados políticos profissionais?

Não é inevitável. Por exemplo, em Singapura, existe um tipo de elite política que não tem nada a haver com esta, porque não depende de qualquer tipo de eleição. O ditador de Singapura faz como entende e aquilo que entende.

Se o indivíduo trafica e fuma droga, enforca-o. Se cospe para o chão, leva chibatadas. E acabou. Isso é bom? Quem sabe? Esta gente que governa um país em função dos seus interesses nunca diz que o faz assim, pois refere sempre que governa em função de algum tipo de interesses, que são ideológicos.

Mas acha que o interesse ideológico se sobrepões ao bem comum?

Hoje, inclino-me a pensar que nem sequer há interesses ideológicos, pois, se se mudar a bandeira de um lado para o outro, vemos que caminhamos para muitas semelhanças, mas as ideologias continuam a servir de justificativo para a acção dos governantes, porque não vão simplesmente dizer que estão a governar porque o querem fazer. Parece mal.

O que me está a dizer é que o interesse pessoal da elite predomina sobre o colectivo...

Com certeza.

Mas, historicamente, isso não terá sido sempre assim?

Não, porque há épocas em que os interesses, por exemplo, religiosos ou patrióticos, prevaleceram sobre os interesses pessoais. Havia gente disposta a sacrificar a vida, a família, os filhos, os bens, em prol de objectivos que entendia como superiores. Basta lembrar a grande frase do Condestável, que Fernão Lopes narra, referindo-se à guerra com Castela, que simbolizava um poço, e ao apelo feito para saltarmos todos para dentro desse poço.

Quando é que desapareceu essa manifestação de elite?

Desaparece no momento em que a votação alarga, ou seja, quando a base de selecção da elite aumenta através da votação geral e universal. Os indivíduos que inicialmente constituíram uma elite, nã precisando de votos para nada, prosseguiam de acordo com os seus padrões de guerra e entendimento, no fundo eram donos do Estado.

A partir do momento em que se respira votos e se querem votos, tem de haver uma política direccionada e têm de obter a boa vontade pública, fazendo propostas médias e evitando sacrifícios.

Então, das duas uma, a ideia que temos de democracia representativa é contrária à formação de boas elites ou dessas elites haverá uma evolução que se coaduna já com aquilo que são os pressupostos da democracia representativa. E, neste último caso, esta elite é pior que a outra?

Um homem que foi ministro socialista da Áustria, Schumpter, e teve de emigrar para os EUA, recomendava que se misturassem as duas, uma parte eleita e outra hereditária. Para uma desequilibrar a outra. Acontece que, em muitos países, as democracias tentaram corrigir isso, pois a sociedade testa as elites, havendo controlos externos. Nós, portugueses, temos é um problema grave, pois os nossos políticos profissionais, salvo um ou outro, são indivíduos fracassados nas suas próprias profissões e, consequentemente, nunca podem ser bons políticos. E nem se pode exigir que o sejam.

Tem uma frase no seu livro (Quem Governa?) de um investigador russo, Moisei Ostrogorski, que estudou as elites norte-americanas no início do século XIX e não poupou adjectivos aos objectos do estudo, dizendo que se tratavam de "indivíduos médios, fiéis à organização, criaturas da máquina, contribuintes notáveis do aparelho, bandidos notórios, instrumentos do boss". Esta ideia que trouxe para o seu livro pode estender-se ao contexto actual nacional?

Ostrogorski enganou-se em pouco. Na realidade, dentro de um partido, tem-se visto isto tudo e até descoberto bandidos notórios que, muitas vees, não são punidos, por ineficácia da justiça. Em tudo isto há uma espécie de luva gigantesca, entram na política com uma mão atrás e outra à frente e saem com casas com piscinas, depois de desfritarem de ordenados notavelmente baixos. São criaturas da máquina. Costumo dizer aos meus alunos que querem fazer carreira política: vá para a máquina, coloque-se na máquina, suna na máquina e avie-se. É um conselho que já tenho visto aplicado com êxito.

E as ideias como o bem comum, o trabalhar para a comunidade, o servidor do Estado?

São ideias que já morreram. Até existem pensamentos sobre isso, mas o bem comum é uma construção, porque, para um político, o bem comum é o seu bem comum.

Em Portugal há então uma falta de controlo externo das elites?

A elite política faz aquilo que a deixam fazer. Se tem uma população com uma cultura política mínima ou inexistente, não há limite para aquilo que a classe política pode fazer. E isso vê-se em coisas tão simples como o facto de, em anos de crise, a classe política ter-se reproduzido, aumentando os seus rendimentos.

Toda a gente fica escandalizada, mas nada acontece. As pessoas não têm a possibilidade de intervir e dizer "não, senhor, não queremos estes sujeitos, rua". Quem costuma fazer isto em Portugal é o Exército. Não conheço por cá nenhuma elite política que tenha conquistado o poder, conheço é revoluções e golpes de Estado militares que conquistaram o poder e o entregaram a um determinado conjunto de gente.

Há pouco tempo, Freitas do Amaral falava da existência de perigos para a democracia devido a toda esta crise que...

O professor Freitas do Amaral tem muito pouca credibilidade para falar sobre seja o que for. Quando mataram o Sá Carneito - ou ele caiu do avião? -, a primeira coisa que esse cavalheiro fez foi chegar-se à boca de um microfone e dizer que foi um acidente. Era profeta? O que ele diz não se escreve, o que ele afirma também tem pouco interesse. Escreveu um livro sobre D. Afonso Henriques que é uma verborreia espantosa, nem na praia se pode ler. Aquilo não presta.

Mas os escândalos políticos, o desinteresse e o olhar de soslaio da população para partdos e seus agentes, a abstenção nas eleições...

As pessoas começam a desinteressar-se dessas coisas, os políticos querem gente a participar e todos se estão marinbando. Se a política se tornar um jogo entre cinco ratos, deixá-los jogar.

Mas isso não representa o esgotamento do chamado modelo democrático?

Claro. O modelo democrático é apresentado como uma fórmula última, o fim da história. Não há outros modelos? As pessoas são tão cegas que não percebem que há outros modelos? Para governar pessoas e Estados. Singapura não é uma cidade-Estado?

É a segunda vez que fala de Singapura. Gostaria de lá viver?

É um sítio limpo, onde não há papéis no chão, onde ninguém rouba, onde todas as portas estão abertas e ninguém toca num bem alheio. Macau também é um novo tipo de estatalidade, Hong Kong igualmente, na época medieval não existiam cidades governadas por bispos, por príncipes, e depois?

O que me está a dizer é que podemos voltar a isso?

Claro que podemos. Depois de este sistema entrar em colapso. Tudo é uma construção.

Cultivar a ideia de elite não é algo que desperta receios, não é visto quase como... antidemocrático?

É verdade. Mas isso é uma escola realista que se cultiva na França, em Itália, nos EUA. Independentemente do que se pense as elites existem. O tipo de elite mais perigoso, ainda por cima quando em causa está uma sociedade frágil, é aquela que concentra todos os poderes: económico, militar, cultural e político. O antídoto para estas questões passa pelo desenvolvimento de uma cultura política, a massa, os cidadãos têm de ter cultura política.

Essa cultura política existe em Portugal?

A tradição é abolir a pouca cultura política que ainda existe. É entusiasmá-los com futebol e com telenovelas.

Portugal pode sobreviver, actualmente, fora da União Europeia?

Aqui há uma coisa verdadeira, ainda não tivemos essa experiência. E nunca apostámos tudo no mesmo cesto, como agora acontece. E os portugueses, quando se observa o discurso e a vida, sentem que não são europeus. Até porque cada vez temos menos contactos culturais com países mais ricos. A imigração especializada de Leste, com médicos, engenheiros e outros que estão a vir, é encaixada nas obras para construir prédios para patos-bravos.

Não aproveitamos nada deste saber. Os brasileiros foram bem mais espertos. Foram à Ucrânia e à Rússia e negociaram calmamente a vinda de físicos e químicos, compraram os aparelhos e colocaram-nos nas faculdades. Os americanos já tinham ido buscar os peritos alemães, após a II Guerra Mundial, para desenvolverem a indústria aeroespacial.

E a Espanha aqui tão perto. Os receios públicos que surgem de quando em vez têm para si razão de ser?

A Espanha não deve ser nem uma preocupação nem uma barreira. Mas o nosso primeiro-ministro dá-lhe na ideia falar espanhol, a mostrar que sabe falar castelhano. O que é que faria um político inteligente? Visitava a Catalunha e falava com os catalães, visitava a Galiza e falava com os Galegos, visitava o País Basco e falava com o partido nacionalista, visitava a Andaluzia e falava com o partido independentista e só, finalmente, ia a Madrid e falava português.

O senhor cita também o pensador Raymond Aron: "O que a teoria neomaquiavélica e a experiência ingénua igualmente confirmam é que a administração das coisas não substitui o governo das pessoas". Explique-me lá isto.

A administração das instituições, dos recursos naturais, o que se quiser, não consegue impedir que tenha de haver, para que isso funcione, uma estrutura hierárquica de uns que mandem nos outros.

Isso leva-nos, novamente, ao processo de escolha, que deveria ser racional, o melhor para o lugar em questão. E será assim?

Na administração pública, em muitos casos, não. Impera o amigo e a incompetência. Não sou eu que digo isso, é algo que recolhe quase unanimidade. A elite política nacional ainda não tem consciência de que este não é um país do terceiro mundo.

Neste momento, o debate político quase se concentra nas eleições presidenciais. Quase se desenha uma guerra na escolha dos candidatos.

Não a compreendo, porque a função do presidente é meramente decorativa, circula por aí com a primeira dama e faz a figura de reizinho. Na maior parte das vezes, faz figura de tolo. Vive num palácio e tal, parece que não pagam renda, tem uns tipos a cozinharem para eles, vão aqui e acolá.

Como é que veria um confronto Guterres/Cavaco?

É uma história antiga. A época do cavaco já passou, as pessoas ainda se lembram do Cavaquistão. O Guterres vinha da Cova da Beira, com raízes ancestrais na província, mas é um fala-barato. Os dois são um pouco pategos, indivíduos pouco ilustrados. O Cavaco parece que sabe, mas não sabe muito.

E Santana Lopes?

Não é melhor que eles. Mas é um tipo espertíssimo, mais esperto que os dois juntos. E os espertos são perigosos.

Vota nas eleições?

Pertenço ao grupo daqueles que estão muito interessados em que haja consciência por parte da elite de que há uma quantidade de pessoas muito desinteressadas de todo este teatro, em que os principais actores são eles. E ou contractam melhores actores ou o teatro fecha.

Retirado da Tempo, nº 14

Bibliografia

  • Salto do Tigre, Geopolítica Aplicada, Prefácio, 2010.
  • O Poder na História (com Jaime Nogueira Pinto), Verbo, 2009.
  • Elites e Movimentos Sociais, Universidade Aberta, 2002.
  • Introdução à Política - Volume III (com Jaime Nogueira Pinto), Verbo, 2002.
  • Introdução à Política - Volume II (com Jaime Nogueira Pinto), Verbo, 2001.
  • O Olhar de Leviathan: uma introdução à polítia externa dos Estados modernos, ISCSP, 2001.
  • Introdução à Política - Volume I (com Jaime Nogueira Pinto), Verbo, 1999.
  • Utopia: Uma Visão da Engenharia de Sonhos, Europa-América, 1998.
  • O Trabalho das Ideias, ISCSP, 1997.
  • A Arte de Governar, ISCSP, 1996.
  • Quem Governa - Uma análise histórico-política do tema da Elite, ISCSP, 1993.
  • Cumprir Portugal: A Identidade Portuguesa, Instituto Dom João de Castro, 1988.
  • Dicionário Político do Ocidente, Intervenção, 1979.
  • Ensaio Sobre o Fim da Nossa Idade, Edições do Templo, 1978.
  • Introdução à Etologia - A nova imagem do Homem, Edições do Templo, 1978.
  • A Economia Portuguesa, Dois Anos com Marx, DIG, 1976.

Consulte também

Ligações externas