Amaury de Lima e Souza

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Amaury de Lima e Souza
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Amaury de Lima e Souza
Nacionalidade Bandeira do brasil.jpg Brasileira


Amaury de Lima e Souza foi um magistrado brasileiro, da Vara da Execuções Criminais de Juiz de Fora, preso pela Polícia Federal por participação em uma quadrilha de tráfico internacional de drogas, durante a "Operação Athos", em junho de 2014, e que se tornou o principal alvo da operação "Luis XVI", que desmantelou um esquema de pagamento de propina em troca das decisões judiciais. Amaury de Lima e Souza, que foi flagrado no momento em que recebeu um saco contendo R$ 600 mil em dinheiro vivo, foi denunciado por envolvimento nos crimes de organização criminosa, colaboração com associação para o tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, conexão com outras organizações criminosas independentes, corrupção passiva, lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.[1][2]

Amaury de Lima e Souza foi condenado à pena máxima no processo administrativo que apurava a conduta profissional do magistrado, em 8 de julho de 2015, por infringir diversos artigos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), da Lei de Divisão e Organização Judiciárias e do Código de Ética da Magistratura Nacional. Entre algumas das irregularidades apontadas estavam a omissão no gerenciamento da Vara de Execuções Penas, a concessão de medidas cautelares não registradas no Sistema de Informatização dos Serviços das Comarcas (Siscom), o não comparecimento a audiências agendadas, a elaboração de despachos em folhas avulsas e o trabalho fora do horário forense quando já havia outro magistrado de plantão. Em diversas ocasiões, o magistrado também teria tomado decisões sem que o Ministério Público fosse ouvido ou cientificado.

Em 2013 foi descoberto um suposto plano de uma rebelião em uma penitenciária de Juiz de Fora, no qual os detentos exigiriam a presença do magistrado Amaury de Lima e Souza.

Em 8 de maio de 2013, o juiz da Vara de Execuções Criminais de Juiz de Fora, Amaury de Lima e Souza, expediu mandado de prisão contra um agente penitenciário que teria levantado informações sobre a vida pessoal do juiz e que estaria vendendo essas informações por até 30 mil reais.

Referências

  1. "O vereador Flávio Cheker (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e integrante do Fórum DH (composto pela Comissão de Direitos Humanos da OAB, da Pastoral Carcerária e do CDDH da Arquidiocese de Juiz de Fora), esteve reunido com o juiz Amaury de Lima e Souza, da Vara de Execuções Criminais." (...) "Um outro ponto discutido durante o encontro foi a criação da APAC – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados – em Juiz de Fora."
    Fonte: CHEKER PARTICIPA DA REATIVAÇÃO DO CONSELHO DA COMUNIDADE
  2. As ligações perigosas de um juiz. SINDPOL/MG - SINDICATO DOS SERVIDORES DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS