Pró-Branco

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Pró-Branco

O Pró-Branco se trata de um portal virtual que disponibiliza informação e viabiliza interatividade para todos os seus visitantes, tendo como objetivo a compreensão da causa a que nos dedicamos e defendemos.

Identidade Coletiva

Nossas idéias estão baseadas na nossa identidade. Por identidade entendemos a consciência de nossa herança biológica, histórica e cultural comum. É através dessa identidade que nos reconhecemos e nos colocamos no mundo. Ou seja, ao contrário da moderna crença em um mundo globalizado, onde existem apenas indivíduos colocados no mundo, sem razão ou objetivos além de suas necessidades materiais, nós valorizamos nossas raízes e nosso sentimento de pertencer a uma comunidade maior.

Cada pessoa tem seu "valor" individual, segundo seu caráter, esforço e capacidade, independente de sua raça, nacionalidade ou crença. Mas a identidade nos proporciona para além disso um sentido e um lugar no mundo, ou seja, o pertencimento a uma comunidade maior que nos exige fidelidade e respeito e em troca nos oferece proteção, significado e esse senso de identidade.

Esse mesmo processo social criou naturalmente, ao longo da história, tribos, etnias, nações e estados. Pertencer a um grupo maior, fazer parte de uma comunidade moral, é uma necessidade e uma das maiores aspirações do ser humano. O homem nunca deixou de ter identidade, se não que a deslocou de sua cultura tradicional para novas formas de pertencimento, segundo critérios materiais e padrões de consumo. Costuma-se salientar sempre que a fidelidade a uma comunidade, na forma de orgulho ou altruísmo tende a gerar ódio pelo Outro, por aquele que não pertence a esse grupo. Isso é tão falso quanto afirmar que o sentimento de fidelidade à sua família significa o ódio à família do seu vizinho.

Protecionismo

Vivemos em uma época de mudanças profundas. Ocorre diante de nós um acelerado processo, genericamente chamado de globalização, que é o resultado de um progressivo domínio de ideologias igualitárias, universalistas e economicistas. Significa na prática desenraizamento, a substituição das formas tradicionais de inserção em uma comunidade pela inserção no mercado como critério de cidadania; o desaparecimento de culturas, substituindo a riqueza da diversidade cultural pela massificação, a adoção de comportamentos e estilos de vida padronizados; a racionalização, pelo domínio da razão instrumental, o mercado livre e a eficiência técnica sobre os outros âmbitos da existência; e a universalização, a extensão planetária desse modelo de sociedade.

Por protecionismo queremos dizer exatamente a defesa da nossa herança européia, entendida na sua totalidade biológica, cultural e histórica, contra as tentativas de homogeneização dos povos, quer seja sob a bandeira de uma aldeia global, ou sob a bandeira de uma sociedade nacional que só comporta um modelo de identidade.

Nossa herança biológica deve ser protegida, pois ela é a base última de nossa existência, sem a qual deixaremos de existir de fato. Nossa história deve ser conhecida pois ela representa nossa herança, nosso passado comum, e é a partir de nossa memória que construiremos nosso futuro. Nossa cultura deve ser preservada, pois por ela existimos e nos expressamos.

Cultura Européia

Por cultura entendemos a totalidade das manifestações morais, espirituais e materiais de nossa existência - nosso modo de ser, acreditar, fazer e existir. Tratam-se além das artes, ciências e conhecimento, de valores, moralidade, crenças, costumes. É o modo coletivamente compartilhado dos homens interagirem entre si e com o mundo.

Como o título indica, nossa matriz cultural está na Europa, mais precisamente no que nossos antepassados nos trouxeram. Não é nosso objetivo, porém, fazer uma cartilha das manifestações européias que seguimos, nem definir quais são as mais e as menos européias. Não queremos substancializar a cultura, que é algo dinâmico.

Esse conjunto no entanto assumiu historicamente a noção de civilização. Nesse conceito estavam contidas todas as manifestações que citamos antes. Nunca foi algo teorizado ou conscientemente planejado. Mas onde quer que o europeu fosse levava consigo sua civilização, e construía "a sua Europa" ou seja, levava seu modo de existir, de agir, de ser. E nesse sentido consideramos a cultura como uma herança, a qual compreendemos e aceitamos como nossa ou perdemos para sempre.

A cultura não existe como uma substância previamente determinada. Nós queremos sim compreendê-la segundo nossa realidade e reconstruí-la continuamente conforme nossas necessidades, onde quer que estejamos, mas sem esquecer jamais quem somos.

Isso não significa de forma alguma um culto ao continente Europeu e uma negação do Brasil. Significa antes de tudo uma "memória" coletiva, a aceitação de uma herança diante da qual temos responsabilidade e a afirmação de quem somos. Ela diz respeito à atualidade e aos nossos problemas no Brasil, após um século de interações com culturas diferentes e numa situação completamente diferente daquela da Europa.

A Europa geográfica, o continente, não é o depositário de nossa lealdade. Europa tem para nós um sentido histórico, identitário e espiritual, igualando-se ao sentido que África tem para os negros. Significa algo além da geografia, de nós mesmos e dos habitantes do velho mundo.

Raça e Etnia

A rejeição do conceito de raças é um fenômeno recente. Raça, no sentido de uma herança biológica, sempre foi aceita como algo importante e natural, mas atingiu seu ápice quando ganhou o estatuto de ciência, em fins do século 19 e início do 20. Ou seja, a ideologia racial ganhou força suficiente (e se tornou perigosa) justamente quando deixou de ser algo natural para ser racionalizada com fins à intervenção do homem. Após as traumáticas guerras mundiais o conceito foi fortemente estigmatizado. Caiu-se então no outro extremo, negando-se totalmente a existência das raças (da influência biológica), das diferenças entre as raças e dando-se ênfase para a construção social do conceito. Esse pensamento também é coerente com a hegemonia das ideologias igualitárias e universalistas desde então. No entanto não entraremos aqui a fundo nessa discussão científica. Aceitamos que há uma influência do meio e também uma influência biológica. As teorias deterministas que negam um ou outro são igualmente equivocadas.

Concebemos nossa comunidade à partir de três pontos: Raça, num duplo sentido de uma herança genética, e espiritual de sangue; história, pois estamos fatalmente ligados ao nosso passado, por nossa memória; e como cultura, na manifestação moral, espiritual e material de nossa existência, nosso modo de ser, de fazer e existir

Nesse sentido o conceito raça não é o mais exato para descrever o que somos. Seu uso corrente significa apenas parte da nossa idéia de um todo que depende mais da cultura e história específica. Mais apropriado seria o uso do conceito de etnia, que designa essa tripla dimensão histórica, cultural e biológica, já que o conceito de raça tem implícito uma determinação biológica que não defendemos. Também existe o problema de que a percepção que as pessoas costumam ter, é de que raça branca significa "pessoas de pele branca", visão que inclui pessoas que não tem identificação nenhuma com a cultura européia, e ligações apenas longínquas com nossa história.

No entanto, a identidade não é construída de uma maneira lógica, analítica e vertical. Ela é construída no dia a dia, nas relações sociais entre todos os indivíduos que dela fazem parte, num complexo jogo de espelhos que envolve a auto percepção a partir da interação e oposição com o Outro, a partir do qual o Eu é continuamente construído e acaba por reconstruir a todo momento o Nós. A identidade não é fixa, não é absoluta. Seus limites não são claramente definidos.

Por mais que represente uma incorreção teórica, a maneira das pessoas se designarem e se inserirem nesse todo maior é como Brancos, da mesma forma que Negro é corrente na definição da identidade e afro-descendentes uma construção acadêmica, usada geralmente por quem não se insere no contexto. Assim, quando nos exigem uma definição exata do que isso significa, esperando, por exemplo, que designemos um percentual de "pureza" genética, ou a quantidade de gerações que define a palavra euro-descendentes, não recebem uma resposta exata e não receberão nunca, pois essa é a dinâmica dos mecanismos de identidade.

Em todo caso admitimos que a palavra etnia seria a mais exata do ponto de vista teórico, e num duplo sentido. Primeiro definindo as diversas etnias que vieram da Europa, vênetos, alemães, poloneses...; e segundo, definindo esse todo maior que compreende uma cultura milenar, uma genética diferenciada e uma história comum. Esse todo não é o mesmo da soma dessas etnias. Trata do "além delas", da identidade formada a partir delas na interação e contato com uma outra realidade no Brasil.

O Brasil e a Identidade

A "questão da identidade nacional" tem sido muito discutida historicamente, e se buscou muito mais construí-la verticalmente do que entender o que de fato acontecia numa sociedade que sempre foi muito complexa e heterogênea para assumir um só padrão. Nessa linha se criou o mito romântico do índio, do negro e do bandeirante. Depois vieram as ideologias de "embranquecimento" do país, o mito das três raças, o ideal da "raça cósmica". O resultado desse enorme esforço dos responsáveis em criar as bases necessárias para a manutenção do estado nação brasileiro foi muito menos o surgimento de uma cultura e de uma identidade nacional coesas e muito mais a destruição das autênticas identidades e culturas dos vários povos do Brasil. Em outros momentos, a cultura indígena foi perseguida por ser selvagem, a negra por ser profana. A cultura dos imigrantes europeus simplesmente por não ser autenticamente brasileira.

Entretanto esse paradigma está sendo superado junto com o estado-nação que o criou, e com o redescobrimento das identidades locais, regionais e étnicas. A identidade dos povos deixa de ser uma construção política baseada na geografia e na língua. É por isso que hoje renasce a luta por reconhecimento e afirmação de toda pluralidade e especificidade que até agora eram abafadas. Nesse contexto a luta pela preservação de nossa herança européia assume ainda mais razão e importância.

Anti-racismo e a questão racial no Brasil

As discussões raciais estão presentes tão fortemente em nossos dias que se tornaram o maior motivo de controvérsia pública. Cada vez mais presenciamos discursos acalorados e reações histéricas, pedidos de desculpas, manifestações passionais de todo tipo, linchamentos públicos, cerceamento de liberdade de expressão e ultimamente até prisões. A razão imediata da ascensão dessa polêmica está no ressurgimento dos movimentos de orgulho (principalmente orgulho negro) e nas políticas de cotas baseadas na ação afirmativa. Ou seja, as polêmicas atuais não são um resultado do racismo, mas sim do anti-racismo.

O anti-racismo é um discurso usado por muitos grupos e pessoas públicas, sendo que vários de seus porta-vozes não tem nada além disso em comum entre si. É usado com objetivos diferentes e de formas diferentes, ou seja, não se trata de algo claro e muito menos uniforme. O discurso anti-racista não é baseado apenas num sentimento de boa vontade, ele representa resíduos de motivações, de culpas, de ideologias, de ódio, de visões de mundo e é tenazmente usado com objetivos políticos.

Essa ideologia anti-racista teve suas origens no discurso político da esquerda radical, e entrou na pauta das grandes discussões ao mesmo tempo em que foram incorporados à ideologia da "luta de classes" novas questões tais como feminismo, homossexualismo, e claro, raças, como forma de renovar uma ideologia política ultrapassada em termos práticos, mas que nunca deixou de representar a expressão de sentimentos generalizados de setores da sociedade. Referências importantes dessa ideologia foram o desenrolar do movimento de direitos civis nos Estados Unidos e a luta "anti-fascista" na Europa.

Essa mistura singular de "restos" de uma ideologia política, com a luta contra um inimigo "invisível", isto é, habilmente construído, encontrou no Brasil um terreno fértil. Hoje o Brasil serve como um laboratório para a execução de políticas verticais de intervenção governamental e principalmente de "doutrinação" da sociedade. A adoção de medidas governamentais só poderia ter vindo precedida por um grande trabalho ideológico visando sua aceitação. Essa é a razão pela qual temos a sensação da onipresença desse discurso, em partidos (mesmo os historicamente descomprometidos com essas questões), em ONG's e seus representantes, nos meios de comunicação, na academia e nos intelectuais e assim por diante.

A emergência desse discurso anti-racista, por sua hegemonia e suas conseqüências, é um dos fatos mais importantes de nossos dias, e sobre o qual se deveria ter uma análise crítica que, fora do âmbito dos diretamente prejudicados por ela, dificilmente se vai encontrar.

O discurso anti-racista poderia colaborar para fortalecer a luta pela afirmação da especificidade das etnias e povos que formam o Brasil. Entretanto, o que ocorre na prática não é isso. As políticas verticais visam invariavelmente uma integração social, tomam a forma de uma luta por ascensão social a qualquer custo, que pressupõe uma igualdade original a ser recuperada e portanto tendem à homogeneização cultural. E isso é claro ao se analisar o caso das cotas.

As políticas anti-racistas e suas inúmeras denominações, afirmam buscar a igualdade. Mas a sociedade não oferece igualdade de condições para todos. Assim, deve-se fazer uma engenharia social que artificialmente corrija essa situação desigual. Se constrói uma "dívida histórica" que a sociedade como um todo tem para com negros e outros. Dessa forma cada Branco que nasce no Brasil já é responsável por uma "dívida social", e assim já está em desigualdade de condições. As cotas servem como um instrumento de busca de um modelo de sociedade radicalmente igualitária, ou seja, pressupõe uma ideologia, a qual é dada como evidente. Esse é, resumidamente, o discurso que justifica a adoção das políticas de cotas.

A pergunta óbvia que se faz é: Porque então não são feitas políticas de cotas para pessoas de baixa renda, ao invés das baseadas puramente na raça?

Como dito acima, essas políticas nasceram de uma ideologia anti-racista, que tem em sua base de apoio e sua origem em lutas que desde muito tempo deixaram de ser sociais, de mobilizar as classes baixas, e capitalizaram para si os movimentos raciais. Nos Estados Unidos existiu de fato um problema racial generalizado. Era um país dividido em dois, o "país negro" e o "país branco". A affirmative action nasceu de uma luta clara e aberta dos negros para sua inserção no "país branco". No Brasil, no entanto, o anti-racismo foi incorporado a uma ideologia num nível já fortemente estabelecido de igualdade social. Assim, sua aplicação no Brasil teve que obedecer a essa dupla lógica: uma matriz ideológica e uma aspiração baseada numa ideologia racial, e por outro lado uma ideologia de igualdade social sendo o discurso corrente e o necessário para sua aceitação na sociedade.

Muitos dos anti-racistas afirmam que o racismo no Brasil é sutil e escondido, e que está contido num preconceito social. Não deixa de ser interessante notar que a atitude do anti-racista seja também a de se mascarar num discurso social.

A partir disso é que nasce a grande contradição e a grande injustiça do anti-racismo no Brasil. Os benefícios de uma luta por melhores condições materiais que deveria ser de toda a sociedade são dados exclusivamente para alguns povos com poder de representação, e que conseguem passar a imagem de vítima de um processo histórico. E apenas para eles é dado o direito à luta pelo reconhecimento da sua identidade cultural sendo a luta dos outros usada como exemplo de racismo, já que é justamente contra esses que se dirige o ódio advindo do discurso de vitimismo, e dos quais se deve "tirar" para que o processo de luta exclusiva por benefícios sociais se perpetue.

O tratamento é desigual para aqueles que estão fora desse processo de retroalimentação entre movimentos raciais e ideologias políticas. A conveniência política também é desigual, já que os Brancos são necessários apenas para representar o papel de culpados. É claro que esses mecanismos de uso político dos movimentos de orgulho racial dos negros e de outros, que funcionam hora como um justo reconhecimento de sua identidade, hora como um discurso de ascensão social e vitimismo, existem num equilíbrio muito tênue com a reação daqueles que se identificam como brancos.

Essa é a razão pela qual temos ouvido tantas reclamações quanto ao explícito padrão duplo de tratamento entre brancos e negros no Brasil: 100% Negro é bonito, 100% Branco é racismo e crime; um negro consciente é admirável, um branco consciente é racista e nazista; Orgulho Negro é afirmação, Orgulho Branco é neonazismo e cadeia; piadas de loiras são engraçadas, piadas de negros são racistas e inaceitáveis; e assim por diante.

Muitos brancos se sentem profundamente discriminados por essa situação, e só lhes resta duas alternativas: reagir com passionalidade e assim servir para fundamentar ainda mais os estereótipos contra qualquer movimento de identidade branco; ou usar do único discurso que combate o anti-racismo, fato que ficou claro nas discussões sobre cotas, o discurso da violência à individualidade, do desrespeito ao mérito individual. Isso ocorre porque já foram previamente retirados os instrumentos que fundamentariam uma reação positiva, isto é, a luta por sua própria afirmação coletiva.

Ou seja, os brancos não podem reagir como coletividade porque desde muito tempo seus laços com uma comunidade maior se desfizeram. Não se sentem parte de um todo discriminado, porque na prática já não formam um todo, e assim não existem coletivamente.

O que este site defende não é de forma alguma uma reação ao anti-racismo e à política de cotas. Muito pelo contrário, assumimos que a luta pelo reconhecimento da especificidade e preservação das peculiaridades dos povos do Brasil é também a nossa luta, e portanto apoiamos incondicionalmente o que esses movimentos representam como auto-afirmação, orgulho e identidade. No entanto somos contrários àqueles que exigem exclusividade, que mascaram sua luta étnica sob um discurso de vítimas, e nos elegem como inimigos para avançar sua própria causa. Esses levam adiante uma luta baseada no ódio.

Também somos contrários à discriminação racial que as políticas de ação afirmativa representam contra nós. A luta pela melhoria das condições de vida deve ser uma luta de todos. Se existem cotas estas devem ser para pessoas de baixa renda, independente de sua raça.

A essência desse site é colaborar com a luta pela auto-afirmação dos brancos, pelo nosso direito de ter orgulho, e pelo mais elementar de todos os direitos: o de existir coletivamente.

Assim nos colocamos no epicentro das polêmicas contemporâneas como uma "voz maldita". Fazemos isso, no entanto, com a certeza da importância e da urgência da nossa luta. Porque ideologias passam, nações passam e políticas passam. Mas sobre nossa história, nossa cultura e nosso sangue temos uma responsabilidade eterna.

Ligações externas

Ver também