Junge Freiheit

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Excerto da primeira página de um número do Junge Freiheit

O Junge Freiheit (Jovem Liberdade) é um semanário político e cultural de inspiração patriótica, publicado na Alemanha, cujo director é Dieter Stein. Embora auto-intitulado como liberal conservador, é o principal órgão da Nova Direita alemã (Neue Rechte).

Histórico

O semanário foi fundado em 1986 por estudantes da cidade de Freiburg im Breisgau, sendo o principal objectivo o de contrapor o monopólio de professores universitários de Esquerda oriundos, na sua esmagadora maioria, da Geração de 1968.

Em 1993 os escritórios do semanário mudaram-se para a cidade de Potsdam, nos arredores de Berlim e, em 1995, instalaram-se em Berlim, onde ainda hoje se encontram.

Em 1994 a gráfica onde era impresso o jornal, em Weimar, foi vítima de um atentado (uma bomba incendiária) por parte de uma célula de terroristas de extrema-esquerda.

Temáticas abordadas

As principais secções do JF são dedicadas à política, à cultura e às relações internacionais, a secção de economia é diminuta. O conteúdo, na sua esmagadora maioria, consiste de artigos de opinião e comentário, incluindo colunas semanais. Todas as semanas é também publicada uma entrevista a uma personalidade pública de maior ou menor dimensão (políticos, escritores, cientistas, artistas, etc.), normalmente polémicas, como por exemplo Udo Voigt, presidente do NPD. Um formato consistente com os jornais "de Direita" ocidental, como o português O Diabo ou o brasileiro Ombro a Ombro.

Graças à escolha dos seus colunistas, a tónica dos editoriais e a oposição consistente à islamização da Europa, o semanário acabou por se tornar num dos principais órgãos da Direita alemã, embora conste nos relatórios do Gabinete de Estado para a Protecção da Constituição (os serviços secretos alemães), desde meados de 1995 até 2005, como sendo suspeito de ligações à extrema-direita.

Em 2005 o jornal processou as autoridades devido à classificação que lhe era atribuída pelos serviços secretos, ganhando o processo. Desde então os relatórios oficiais deixaram de incluir o Junge Freiheit nas suas listagens acerca das ameaças internas à segurança nacional.

Tiragem

O Junge Freiheit actualmente imprime uma tiragem de cerca de 19.000 exemplares.

Colaboradores mais polémicos

Consulte também

Ligações externas