Frederico I da Germânia

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Frederico I da Germânia (Waiblingen, 1122 – no Cidnos, 1190) - também conhecido por Frederico Barba-roxa, Frederico Barbarossa (ou simplesmente o Barbarossa) e sob a forma aportuguesada de Frederico Barbaruiva - foi imperador do Sacro Império Romano-Germânico (1152-1190), rei da Itália (1155-1190), e, com nome de Frederico III, duque da Suábia (1147-1152, 1167-1168). Pertencia a poderosa família dos Hohenstaufen (Staufen). O nome "Barbaroxa", forma aportuguesada do italiano "barbarossa" (isto é, barba ruiva) popularizou-se apesar de seu evidente despropósito, pois o significado original é "barba vermelha", devido à longa barba ruiva que ele usava.

Sucedeu ao seu pai Frederico no ducado da Suábia, quando este faleceu em 1147. À morte do seu tio, o imperador Conrado III, foi eleito rei da Alemanha em Frankfurt, no ano de 1152.

Era seu desejo restaurar as glórias do Império Romano, motivo pelo qual decidiu consolidar a posição imperial tanto na Germânia como na Península Itálica. Inicialmente pretendeu pacificar o país para depois se concentrar na dominação germânica na Itália, para onde o imperador empreendeu numerosas expedições a fim de cumprir os seus objetivos.

A pedido do Papa Adriano IV, foi para a Itália com o propósito de conquistar Roma, então em poder de Arnaldo da Brescia, que foi vencido e capturado. Frederico I foi proclamado, em Pavia, rei da Itália pelo papa em 1155. Desde o começo de seu reinado desafiou a autoridade papal e lutou para estabelecer o domínio germânico na Europa ocidental.

Depois de conquistar Milão, cujos governantes haviam tentado opor-se a ele, Frederico I convocou a Dieta de Roncaglia, para definir e consolidar a autoridade imperial na Lombardia. Entretanto, suas campanhas na Itália tiveram a oposição dos papas e das cidades italianas que tentou subjugar. Em 1159 apoiou a nomeação de um antipapa, Vítor IV, em oposição ao papa legítimo, Alexandre III, e três anos depois destruiu Milão. Constituíram-se então entre as cidades do papado a Liga Lombarda e a de Verona, com o propósito de defender-se contra o imperador.

Frederico lutou contra a Liga Lombarda, mas as cidades italianas aliaram-se ao Papa Alexandre III e em 1176 derrotaram o invasor em Legnano. Após a derrota de Legnano, Frederico I foi obrigado a reconhecer o papa Alexandre III as pretensões das vilas lombardas aliadas ao papado, além de assinar a paz de Veneza. Fracassaram assim suas tentativas de apoderar-se do norte da Itália, embora continuasse ameaçando os Estados Pontifícios nos domínios de Toscana, Espoleto e Ancona.

Embora o controle imperial na Itália tivesse chegado virtualmente ao fim com a derrota em Legnano, Frederico conseguiu aumentar seu prestígio na Europa Central. Fez da Polônia um Estado tributário do império, elevou a Boêmia à categoria de reino e transformou o margraviato da Áustria em ducado independente com caráter hereditário.

Frederico I tratou também de consolidar sua autoridade dentro da Alemanha, opondo-se ao poderio crescente dos príncipes de seu império. Em 1180, clero e nobreza o apoiaram na destituição de seu mais poderoso vassalo, Henrique Welf, castigado por ter-se negado a ajudar na campanha italiana de 1176.

Depois de ter abdicado em favor de seu filho mais velho, Frederico empreendeu uma cruzada no Oriente após a tomada de Jerusalém por Saladino (a Terceira Cruzada). Morreu em 10 de junho de 1190, afogado na Cilícia (Armênia), quando atravessava um dos rios da Anatólia.