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Axel Möller
Axel Möller (* 09 de abril de 1964 em Stralsund, na Pomerânica Ocidental – Alemanha ) é um activista e jornalista alemão, que de 1997 até 2011 editava artigos políticos e culturais na Altermedia, motivo pelo qual foi aprisionado pelo regime da República Federal da Alemanha
Índice
Formação
Möller frequentou de 1970 a 1980 o estabelecimento de ensino Hans-Beimler-Oberschule (atual Marta-Müller-Grählert-Schule) em Franzburg, na Pomerânia. De 1976 a 1979 atuou na Pionierorganisation "Ernst Thälmann" e na FDJ-Freie Deutsche Jugend, organizações estudantis de esquerda.
Möller aprendeu a profissão de garçom e serviu três anos na Volksmarine, marinha da República Democrática Alemã. A partir de 1990 estudou a profissão administrativa de comprador, passando a trabalhar em empresas de Stralsund e Greifswald.
Carreira política
Iniciou sua carreira política em 1992 na DVU-Deutsche Volksunion, partido de direita na República Federal da Alemanha. Transferiu-se posteriormente para o partido REP-Die Republikaner e posteriormente para a NPD-Nationaldemokratische Partei Deutschlands, da qual se desligou em 2000, definindo-se desde então como "nacionalista livre" (freier Nationalist).
Möller é considerado o operador do Störtebeker-Netz, ramificação alemã da plataforma internacional da Altermedia, que se presenta desde 10 de agosto 2011 como independente.
Perseguição política
Dada sua disconformidade com o regime de esquerda e anti-nacionalista da República Federal da Alemanha, Möller já foi alvo de diversas investigações das autoridades. Foi diversas vezes condenado a penas pecuniárias ou detenção, entre outras causas, por supostas "incitações ao ódio" (Volksverhetzung), por "declarações anti-semitas", ou por panfletagem que colocava em dúvida a existência de câmaras de gás no campo de concentração de Ravensbrück . Por colocar em dúvida as câmaras de gás ainda foi condenado por "difamação da memória de falecidos" (Verunglimpfung des Andenkens Verstorbener).
Detenções
- Em 26 de outubro de 2011 foi condenado pela justiça da República Federal da Alemanha a 30 meses de detenção, devido a sua atuação no portal Altermedia [1]
- Já em agosto de 2012, ainda durante o cumprimento de sua detenção, foi lhe enviada nova acusação pela promotoria da República Federal da Alemanha. [2]
- Em outubro de 2012 nova acusação por supostos delitos de acordo com o direito da República Federal da Alemanha
- Em 27 de março de 2013 Möller foi, em nova farsa processual, condenado a mais um ano de prisão por delitos de consciência (Gesinnungshaft)
Nestas farsas processuais destaca-se a atuação do denunciante profissional, colaborador da fundação esquerdista Amadeu Antonio Stiftung , que se colocou à disposição do regime para colaborar com acusações ou outros atos que favoreçam a perseguição politica-processual de Axel Möller
Durante a ausência de Axel Möller, o trabalho jornalístico do portal da Altermedia vem sendo executado por voluntários.
Diálogo
- Axel Möller em diálogo com o Spreelichter em 24 de outubro de 2011.
Solidariedade
Constantemente se renovam manifestações de solidariedade a Axel Möller, nas quais se condena a moral dupla da política alemã, a qual condena a perseguição política que ocorre por exemplo na China, mas por outro lado a comete da mesma forma na República Federal da Alemanha. .[3]
Galeria
Referências
- Rede de solidadriedade a Axel Möller na Internet,altermedia-deutschland-axel-moeller.info
- Registros sobre Axel Möller na Altermedia
- Discuros de Axel Möllers frente ao tribunal de Rostock no processo da Altermedia em 24 de outubro de 2011
Notas de rodapé
- ↑ Altermedia Deutschland, 07 de dezembro de 2011: Sag mir nicht Adieu, sag nur, Auf Wiedersehen … (07.12.11)
- ↑ Promotoria Stralsund: Acusação de Agosto de 2012
- ↑ Comunicação na rodovia 10.6.12, Saudação a Axel Möller do parlamento 24.4.13