Thomas J. Dodd

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Thomas J.Dodd e a cabeça reduzida

Thomas Joseph Dodd (*15 de maio de 1907; + 24 de maio de 1971), foi um senador dos Estados Unidos da América e fez parte dos acusadores no Tribunal de Nürnberg.

Formação

Thomas J. Dodd, de ascendência irlandesa, nasceu em Norwich, New London County, nos Estados Unidos da América. Graduou-se em filosofia no Providence College e no Yale University Law School. Serviu no FBI (Federal Bureau of Investigation) de 1933 a 1934. Casou-se em 1934 com Grace Murphy. Após os processos do Tribunal de Nürnberg atuou como advogado em Hartford, Connecticut, de 1947 a 1953.

Política

Em 1952 Dodd foi eleito como Democrata para a Câmara dos Representantes. Perdeu as eleições para o senado em 1956, foi eleito em 1958 e reeleito em 1964 para o Senado em Connecticut.

Em 1967 Dod sofreu censura pelo Senado por ter desviado verbas de campanha para uso pessoal. Em 1970 perdeu as eleições como independente, e em 24 de maio de 1971 faleceu em conseqüência de infarto do miocárdio.

O Tribunal de Nürnberg

A cabeça reduzida

No Tribunal de Nürnberg, Thomas, também chamado de Tom, apresentou como peça acusatória uma cabeça reduzida (ou tsantsa). A redução e preparação de cabeças é uma pratica antiga dos índios Jivaro do Equador, na América do Sul. A cabeça apresentada por Dodd no Tribunal de Nürnberg porém, teria sido não obra dos Jivaros mas dos alemães, que a teriam preparada utilizando a cabeça de uma vítima polonesa. Embora jurídicamente inválida, pois sem origem conhecida, esta cabeça serviu como prova no processo, além de consistir em instrumento difamatório do nacional-socialismo e dos alemães em geral.

Tal como a origem, desconhece-se o destino da cabeça, impossibilitando assim o seu exame para comprovação de sua autenticidade. Teve apenas a sua utilidade no Tribunal de Nürnberg. [1][2]

A carta

Thomas Dodd, em carta à sua esposa afirmou que 75 % do corpo de jurados era composta por cidadãos judeus. Temia que tal fato pudesse constranger a comunidade judaica internacional, eis que pudesse confirmar a declaração de Charles Lindbergh de que os EUA teriam se envolvido na Segunda Guerra Mundial contra os alemães, por incitação e interesse da comunidade judaica internacional.

Tradução de trecho da carta:

"Voce sabe como sempre tenho abominado o anti-semitismo. Voce sabe como me enervam os que pregam intolerância de qualquer tipo. Ciente disto, voce vai entender quando lhe digo que o corpo de jurados aqui compõe-se acima de 75 porcento por judeus. Assim meu ponto de vista é de que os judeus não deveriam participar deste julgamento – para o seu próprio bem. Pois, note bem, a acusação da „ guerra pelos judeus“ ainda é levantada e se repetirá no pós-guerra. Como prova desta acusação servira este percentual demasiado alto de mulheres e homens judeus aqui. As vezes parece que os judeus nunca aprenderão isto. Parece até que é seu intento sempre provocar que novos problemas lhes pairem sobre suas cabeças. Não me agrada escrever sobre isto, mas isto me inquieta. Eles provocam, pressionam e concorrem entre si e entre todos".

No original em inglês:

"You know how I have despised anti-Semitism. You know how strongly I feel toward those who preach intolerance of any kind. With that knowledge — you will understand when I tell you that this staff is about seventy-five percent Jewish. Now my point is that the Jews should stay away from this trial — for their own sake. For — mark this well — the charge ‘a war for the Jews’ is still being made and in the post-war years it will be made again and again. The too large percentage of Jewish men and women here will be cited as proof of this charge. Sometimes it seems that the Jews will never learn about these things. They seem intent on bringing new difficulties down on their own heads. I do not like to write about this matter — it is distasteful to me — but I am disturbed about it. They are pushing and crowding and competing with each other and with everyone else." [3]

Após os processos do Tribunal de Nürnberg atuou como advogado em Hartford, Connecticut, de 1947 a 1953.

Política

Em 1952 Dodd foi eleito como Democrata para a Câmara dos Representantes. Perdeu as eleições para o senado em 1956, foi eleito em 1958 e reeleito em 1964 para o Senado em Connecticut.

Em 1967 Dod sofreu censura pelo Senado por ter desviado verbas de campanha para uso pessoal. Em 1970 perdeu as eleições como independente, e em 24 de maio de 1971 faleceu em conseqüência de infarto do miocárdio.

Notas de rodapé

(Em alemão)